“Autor e intérprete, João Afonso teve um primeiro momento de visibilidade quando, juntamente com José Mário Branco e Amélia Muge, apresentou o projecto “Maio Maduro Maio”, com versões de canções de Zeca Afonso, o seu tio. A solo estreou-se em disco com “Missangas” (1997), seguindo-se “Barco Voador” (1999), “Zanzibar” (2002), “Outra Vida” (2006), “Um Redondo Vocábulo” (2009) e “Sangue Bom” (2014), este último com música da sua autoria para poemas inéditos de Mia Couto e José Eduardo Agualusa. Em 2018, para além da participação no Festival da Canção, prepara um novo disco a partir da obra de José Afonso.”
(Retirado do site oficial do Bons Sons)
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
“D. Quixote de la Mancha”, de Cervantes, ou a “Montanha Mágica” de Thomas Mann.
Qual seria a melhor App de sempre?
Uma aplicação musical que ao ouvirmos nos faria entrar em êxtase de boa disposição e alegria; numa louca libertação de endorfinas.
A cena mais romântica que já fizeste por alguém.
Aquela que estará sempre por fazer mas, pensando bem, uma canção de amor.
A melhor música de engate para dedicar na rádio ou cantar ao ouvido.
“A Canção de Engate “ de António Variações, na rádio na voz de Tiago Bttencourt, ou “I can’t get no satisfaction”, dos Rolling Stones.
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Não tenho mesmo a tal comida, sou uma boa boca.
Se pudesses ser um Super-Herói qualquer, quem escolherias?
Há algum anti-herói? Bem, o Batman.
O vinil que mais puseste a rodar no prato (ou, se fores muito novo, o CD).
“Simon na Garfunkel” no Central Park ou “Como se fora seu filho” de José Afonso.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
“Cinema Paraíso”, de Giuseppe Tornatore.
A melhor canção de 2018.
Uma canção que fiz para o meu próximo disco mas que ainda não posso revelar… estou a brincar. Escolho um tema do último álbum do Sérgio Godinho, “Delicado”, da Márcia.
O concerto do Bons Sons vai ser…
Especial, porque é num festival onde me sinto em casa e pelo qual tenho grande estima e admiração. Eu, juntamente com o António Pinto e Miguel Fevereiro nas guitarras, o João Ferreira nas percussões e o Miguel Amado no baixo eléctrico vamos deambular em temas do “Missangas” ao “Sangue bom” com um ou outro tema de José Afonso e um tema novo. Os arranjos e a forma como apresentamos este alinhamento têm boa onda e energia e dão me mesmo muito prazer.
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