“A par de uma capacidade interpretativa considerada notável pelos especialistas, Paulo Bragança escandaliza os puristas do fado ao apresentar-se em palco descalço e com roupas simples, por muitos consideradas manifestações de excentricidade. A verdade é que o fadista se manteve sempre fiel à sua imagem e a uma determinada renovação do fado, assinando 4 álbuns emblemáticos e merecendo a aposta da editora Luaka Bop, de David Byrne. Depois de vários anos a viver na Irlanda, Paulo Bragança está de regresso à música e aos palcos portugueses.”
(retirado do site oficial Bons Sons)
O primeiro disco em que usaste o dinheiro que tanto trabalho deu a enfiar no porquinho de barro.
“The Wall”, Pink Floyd.
Os discos que os teus pais, irmãos e primos mais te fizeram ouvir em pequeno.
“Amália ao Vivo no Japão”, no Teatro Sankei em 1971.
A banda ou músico que te fez comprar e usar uma T-Shirt.
Nenhum, nenhuma; nunca, jamais em tempo algum.
O livro que, se não mudou a tua vida, terá pelo menos valido cada uma das pestanas queimadas.
“A Divina Comédia”, de Dante Alighieri.
O escritor ou músico – no feminino ou masculino – com quem gostarias de conversar por entre uns Mouchões e bolos dos santos (ou outro petisco qualquer).
Friedrich Nietzsche.
O filme que te fez sair da sala de cinema a meio – ou, pelo menos, mudar de canal.
Nunca saí a meio de qualquer espectáculo, seja de que natureza for.
Se pudesses viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde te levaria a viagem?
Freddie Mercury e Nina Simone.
O prato que comerias sempre se não pudesses morder outra coisa.
Tomate cru com um golpe do mais fino azeite e um espirro de vinagre não balsâmico.
Se Cem Soldos fosse um reino e tu o manda-chuva, qual seria o teu primeiro decreto-lei?
Legalização de todas as drogas conhecidas e por descobrir (só toca guitarra quem tem unhas!).
Que bons sons – nacionais e não só – já nos trouxe este ano de 2017?
Internacionais: “Belladonna of Sadness” – Alessandra Saviour; Nacionais: “Altar” – The Gift.
Três discos que voltam recorrentemente a entrar na tua playlist.
“The Wall” – Pink Floyd; “Mr. Wollogallu” – Carlos Maria Trindade e Nuno Canavarro; “Mothertongue” – Nico Muhly.
A viagem que te fez pegar na caneta e escrevinhar uma música.
Por enquanto… nenhuma!
A canção alheia que gostarias de ter escrito.
Romance de Nadir de Pescadores de Pérolas de Bizet.
Se a tua vida desse um livro seria…
Uma Odisseia.
E se fosse uma canção?
Um Fado.
O que podemos esperar do concerto de Cem Soldos?
É surpresa.
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