Vai mexer e muito o segundo trimestre na Casa da Cultura em Setúbal, com concertos que chegam de Portugal e de outros hemisférios. Passarão por aqui nomes como Captain Boy, Katie Von Schleicher ou Tim Bernardes, este último num concerto ao ar livre de entrada gratuita. Fica a lista de todos os concertos à boleia do press release.
6 Abril | 22h00 | Sala José Afonso
Desencontros
Captain Boy
Entrada: 3€
Captain Boy é o alter-ego de Pedro Ribeiro. Vagabundo com voz rouca e guitarra a tiracolo que canta histórias que transcendem o tempo. A sonoridade ferrugenta acompanha-o em todas as actuações remetendo-nos para um ambiente como se nós próprios estivéssemos a bordo de um barco imaginário. O disco de estreia de Captain Boy chama-se “1” e foi editado em Janeiro de 2017 pela Moon Records. “Sailorman”, o segundo single de “1”, já toca nas rádios desde o início do ano. O tema é uma conversa interior, como tantas que Captain Boy tem com o subconsciente. “Uma conversa para limpar as manchas dos vidros que por vezes não nos deixam ter uma visão clara do que somos.” O novo single de Captain Boy chama-se “Diablo” e estreou a 26 de Outubro na Revista espanhola Neo2 Magazine. Para 2018, o artista preparou algumas surpresas, assim como um novo espectáculo.
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7 Abril | 22h00 | Sala José Afonso
Rita Andrade
Entrada: 3€
Rita Andrade é cantora e compositora, e os seus temas apresentam influências de R&B, soul, blues e pop. “STAY” é o seu novo single oficial e que antecedeu o EP de estreia editado em setembro de 2017, com canções originais de sua autoria, produzido em parceria com João André (Black Mamba, Emmy Curl, Tatanka, Diana Martinez and the Crib, We Trust).
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21 Abril | 22h00 | Sala José Afonso
Concertos ZDB
The Sunflowers
Entrada: 3€
The Sunflowers vieram do Porto para matar aquela leve saudade do garage rock e do punk, com o toque de quem o faz para nos fazer saltar e dar uns toques no braço de quem nos rodeia. Pelas mãos dos portuenses Carol Brandão – a baterista com voz sensual – e Carlos de Jesus – a voz que se apaixonou pelo feedback da sua guitarra –, sai tudo o que se ouve e se espera para ouvir dos The Sunflowers. Surpresa será saber que o som que parece sair de uma banda de 6, ou mais, pessoas, sai das mãos destes dois jovens com tanta energia e qualidade.
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22 Abril | 17h00 | Sala José Afonso
Concerto/performance
Make Like the Tree (Sergey Ornichenko)
Entrada gratuita
Sergey Ornichenko é um performer multidisciplinar ucraniano que anda em tournée pelo mundo, a apresentar a sua performance indie-ambient-folk “Make Like a Tree”. Trata-se de um projecto multidisciplinar, que combina a música, a fotografia e a videografia captadas e gravadas pelo artista ao longo de 5 anos de viagens por mais de 25 países. “Make Like a Tree” é a quintessência do conceito de viagem, expresso através da música e da fotografia criadas por Sergey Ornichenko, que, à boleia, percorre o mundo a divulgar as suas canções indie-folk, com um toque de inconformismo e influenciadas pelas ideias da Beat Generation, ao mesmo tempo que expõe as paisagens minimalistas fotografadas durante as suas jornadas. É uma combinação da música, da fotografia e da videoarte que foram sendo criadas ao longo de anos ininterruptos de viagens à volta do mundo.
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28 Abril | 22h00 | Sala José Afonso
Desencontros
José Valente
Entrada: 3€
A irreverência, virtuosismo e contemporaneidade da viola d’arco de José Valente definem um percurso artístico elogiado pela crítica e evidenciado pelos inúmeros projectos de carácter diversificado em que o músico se têm envolvido. Dotado de uma linguagem única, o premiado violetista explora os limites do seu instrumento aplicando na sua obra uma intensa e articulada simbiose de estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para a viola d’arco. Desde do seu regresso a Portugal, José Valente tem dedicado a sua atenção artística à descoberta de múltiplos desafios criativos que enaltecem novos processos de intervenção musical, de composição e de interpretação. Dessa pesquisa surgem vários projectos musicais, entre os quais, um profícuo trabalho a solo onde reinventa a execução do seu instrumento, atribuindo-lhe linguagens pouco comuns, numa abordagem livre de compromissos estéticos, mas determinada na expressão de um discurso próprio que envolve qualquer público num intenso momento de comunicação musical.
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5 Maio | 22h00 | Sala José Afonso
Desencontros
Bloom (JP Simões)
Entrada: 3€
“Tremble Like a Flower”, o primeiro disco de Bloom (JP Simões), chegou em Setembro de 2017 às principais plataformas de streaming e lojas online, depois de ter sido disponibilizado no Bandcamp do artista no final do ano passado. Bloom é um projecto maturado ao vivo e tem uma imensa força onírica em palco, fazendo-nos viajar da mais doce intimidade até às florestas virgens dos confins do universo.
Bloom, Voz e Guitarra | Miguel Nicolau, Guitarras
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20 maio | 17h00 | Sala José Afonso
Concertos ZDB
Katie Von Schleicher
Entrada: 3€
A cantora norte-americana apresenta o seu mais recente trabalho, “Shitty Hits”. O álbum incorpora todos os elementos melódicos confortavelmente encontrados na canção pop convencional e distorce-os até criar escuras e trinantes sombras do que antes eram – e isso é estranhamente bom. Se por um lado “Shitty Hits” captura, sem qualquer dúvida, o som etéreo e distorcido que Von Schleicher habitualmente procura, obtém igualmente um resultado ainda maior – a escrita de canções sobre a desesperança e o desespero que são de facto agradáveis de ouvir.
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26 Maio| 22h00 | Sala José Afonso
Círculo de Jazz
Beatriz Pessoa
Entrada: 3€
2017 foi o ano de estreia para Beatriz Pessoa. A sua música pop, jazzy e muito feminina chegou a vários pontos do panorama nacional e não só. Presença na compilação Novos Talentos FNAC 2017 (com o tema “You Know) e música escutada em rádios como TSF, Radio Nova, Marginal e Antena 3 (estação parceira na estreia do segundo single – “Disguise”). Apresentações em salas como a Casa da Música (Porto) e a presença no festival MED, Festival F e EDPCoolJazz (na abertura do espectáculo de Jamie Cullum) reforçaram que estamos na presença de um dos mais promissores talentos da música portuguesa. Em 2018, a artista brasileira Mallu Magalhães convidou Beatriz Pessoa para interpretar a música “Eu Te Amo” para o Festival da Canção.
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8 junho | 22h00 | Sala José Afonso
Michael Chapman
Entrada: 3€
Michael Chapman, embora seja um nome relativamente desconhecido do grande público em Portugal, é um cantor / autor com uma carreira de quase 50 anos, que surge associada à emblemática editora Harvest, sucursal da EMI que no final dos anos 60 do século passado promoveu e editou grandes álbuns de rock progressivo, onde se incluem, entre muitos outros, bandas como Pink Floyd e Deep Purple. Trabalhou com grandes nomes do Rock, de onde se destacam Mick Ronson, o lendário guitarrista que acompanhou David Bowie durante uma das suas fases mais criativas, Elton John e Thurston Moore (Sonic Youth). É reconhecido como influência por nomes importantes do rock e da folk contemporâneas, tendo sido editado um álbum de versões das suas músicas onde se destacam as participações de Thurston Moore ou Lucinda Williams.
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15 Junho | 22h00 | Pátio do Dimas
Concertos ZDB
Tim Bernardes
Entrada gratuita
Apesar do seu título, “Recomeçar” é o primeiro disco a solo de Tim Bernardes, um dos três músicos que deram ao mundo a música dos Terno. Estas canções andavam na cabeça do músico brasileiro há algum tempo; na memória do dia-a-dia, na fantasia, no querer. E um dia destes saltaram da sua imaginação para o estúdio e daí para o mundo. E as reacções ao seu disco dificilmente poderiam ser mais apaixonadas e exaltadas. No Brasil, fala-se de Tim Bernardes como um dos grandes compositores brasileiros da actualidade. E com razão para isso. “Recomeçar” é um disco que tem tanto de ambicioso como vencedor. E nem vai ser preciso tempo para que reconheça essa evidência. Está a acontecer tudo agora.
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16 Junho | 22h00 |Sala José Afonso
Ciclo Planalto
Daily Misconceptions
Entrada: 3€
Daily Misconceptions é o alter-ego do arquitecto sonoro João M. Santos, um projecto de música eletrónica sediado em Lisboa. O conceito é simples e passa por criar pedaços de som que, vivendo de momentos mais ambientais ou experimentais, se aproximam da canção quase perfeita, com melodias que remetem para a música pop e que nos alertam para futuros estados de inconsciência. Prova disso mesmo são os vários temas editados em compilações e as remisturas assinadas para nomes como Mirror People, Norton, Stereoboy, Charanga, Blac Koyote, entre outros. Mas há mais: em 2014, junta-se ao duo holandês Fickle Ghost numa residência artística, para compor e apresentar ao vivo um concerto único no festival WestWay Lab. Em 2015, a convite da Digitópia Casa da Música, apresentou no NOS Club a sua recriação da peça “Oraison” do compositor Olivier Messiaen. Mais recentemente tem apresentado instalações sonoras e peças acusmáticas audiovisuais. Depois da edição de dois EPs (True Project e If i hug your sweaters will they get their colour back?) e dois SPLITS (Puget Sound e LOP), na primavera de 2016 é lançado o primeiro LP de Daily Misconceptions – Our Little Sequence of Dreams. Em setembro de 2016, o segundo single, “Insomnia Trap” é editado pela mítica e incontornável FatCat Records. Ao vivo é acompanhado pela artista visual Sara Esteves, transformando-se o concerto num espetáculo de cinema expandido. Daily Misconceptions torna-se assim num duo, de onde nasce uma relação simbiótica entre música e imagens – as falsas ideias quotidianas, de texturas orgânicas e coloração indefinida, são a matéria-prima para a criação de um mapa sincero, mas imprevisível.
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29 Junho | 22h00 | Pátio do Dimas
Delamotta
Entrada gratuita
Delamotta é o criptómono pelo qual os irmãos Gonçalo Mota (Ash is a Robot, Monogono, Tio Rex), baterista e percussionista, e o cantor e letrista João Mota (Um Corpo Estranho) têm vindo a compor, desde 2015, canções que celebram universos tão dispares como a mitologia popular e a viagem como exercício filosófico, físico e poético. Bernardo Pereira (Ash is a Robot, ella Palmer) e Renato Sousa (Monogono, Ash is a Robot) juntam-se mais tarde, vindo do caminho natural da amizade e de muitas horas de estrada partilhadas, onde a música, desdobrada nas suas várias geografias, serviu sempre de bússola.
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Casa da Cultura de Setúbal
Rua Detrás da Guarda, 26 a 34
2900-347 Setúbal
Tel.: 265 236 168
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