Já é conhecido o primeiro lote de nomes inscritos no cartaz do Vodafone Paredes de Coura, cuja edição de 2020 irá decorrer entre os dias 19 e 22 de Agosto. Ficam as devidas apresentações à boleia dos press releases.
A emblemática banda de rock alternativo Pixies regressa ao anfiteatro natural da música após o histórico concerto de 2005. Os norte-americanos voltam a pisar o palco do Vodafone Paredes de Coura para apresentar o mais recente álbum “Beneath the Eyrie”, lançado em Setembro de 2019. Elementos de punk rock e indie rock estiverem sempre presentes nas melodias da banda natural de Boston, mas foi no final de 1980, com a afirmação do rock alternativo, que os Pixies delinearam o seu percurso na história do mundo da música, vistos como uma inspiração musical nas carreiras de Nirvana, Radiohead e Smashing Pumpkins.
Também dos Estados Unidos, os Parquet Courts (na foto), herdeiros da audácia de Pavement e Guided By Voices, chegam para apresentar o quinto álbum de originais “Wide Awake!”. A mistura de letras sarcásticas com a energia visceral do punk começou a ganhar forma no seu álbum de estreia Light “Up Gold” (2013).
O que em 2005 começou por ser um projecto solitário de Jeremy Earl é hoje uma banda que mistura influências tão distintas como ruídos avant-gard, pop psicadélico, folk-rock, jazz Etíope e pop Africano. De créditos firmados e após onze álbuns, Woods chegam às margens do Rio Coura acompanhados do mais recente disco “Myths 003”.
Riffs de metal misturados com frenéticos apontamentos de jazz é uma hipótese (mas muito injusta) de descrever a experiência musical que é ouvir os temas de Black Country, New Road. Naturais da cidade de Cambridge, o versátil grupo de sete jovens artistas formou-se posteriormente à separação dos Nervous Conditions, projecto de pós-punk experimental constituído por alguns dos actuais elementos. As marcantes actuações no bar Brixton Windmill já deixam rumores na cena musical e alimentam a curiosidade da crítica especializada. Será a estreia da banda em Portugal.
Em tempos auto-proclamados como uma “banda zangada” do Reino Unido, hoje assinam um manifesto que nos puxa para a realidade da sociedade actual e afirmam-se como detentores da honestidade e de um vislumbre autêntico da humanidade. Idles apresentam letras poéticas e íntimas mascaradas por um gritante punk rock impossível de não contagiar os ouvidos mais atentos.
Também do Reino Unido, The Comet Is Coming chegam ao habitat natural da música. O trio formado por Shabaka Hutchings, Dan Leavers e Max Hallett já tem um álbum, “Channel the Spirits”, de 2016, que lhes valeu uma nomeação para o Mercury Prize. Donos de sonantes temas que incorporam elementos do jazz, electrónica, funk e rock psicadélico, a banda inglesa traz até à Praia Fluvial do Taboão o mais recente disco, editado este ano, “The Afterlife”.
Cantor, compositor e guitarrista, (Sandy) Alex G construiu a sua história na indústria musical graças a um íntimo lo-fi pop que combina fortes sensibilidades melódicas e uma peculiar performance carregada de sonoridades arrebatadoras. Natural da Pensilvânia, transformou uma carreira de gravações caseiras publicadas no Bandcamp numa afirmação musical com o lançamento de um disco através da editora Orchid Tapes, “DSU” (2014). “House of Sugar” é o mais recente álbum do jovem músico que marca a sua estreia em Portugal no palco do Vodafone Paredes de Coura.
Indie, rock alternativo e rock psicadélico são alguns dos géneros musicais que identificam o tão singular estilo de Mac DeMarco. O cantor, que terminou a última passagem pelo habitat natural da música acompanhado por dezenas de fãs em palco, prometeu que voltava e a verdade é que a 28.ª edição do Vodafone Paredes de Coura é sinónimo do seu regresso. O mais recente disco, “Here Comes the Cowboy” (2019), é composto por treze temas que nos transportam para um lado mais íntimo da infância do músico canadiano.
O rapper e artista visual Tommy Cash apresenta-nos a sua visão selvagem e descontrolada de um universo musical onde identificamos referências artísticas de Lil Peep e Die Antwoord. Apaixonado pela cultura do hip-hop americano, 2014 foi o ano do lançamento do álbum de estreia “Euroz Dollaz Yeniz”, imediatamente seguido por novos singles e colaborações de sucesso como “Delicious” de Charli XCX e “Who” de Modeselektor.
Aclamados pela indústria e com largos elogios da Stereogum, The Guardian e NME, Squid são um quinteto londrino formado por Ollie Judge, Louis Borlase, Arthur Leadbetter, Laurie Nankivell e Anton Pearson, uma versão crua e genuína do clássico post-punk. Estilo musical vincado no ano de 1970, ganha novo rosto com “Town Centre”, lançado a Novembro de 2019.
Conhecido pela diversificada discografia, Ty Segall já lançou mais de uma dezena de LPs, mais de uma dúzia de álbuns e inúmeras compilações. O multi-instrumentalista, cantor, compositor e produtor, soma e segue na sua carreira a solo, além dos seus projectos paralelos como Fuzz, Broken Bat e GØGGS. Mais recentemente, e acompanhado por Freedom Band, editou “Deforming Lobes” (Março 2019), um disco com os melhores momentos da última tour por Los Angeles. Após anos de cedências ao seu lado mais rock, o músico norte-americano regressa ao vintage pop e ao folk-rock e apresenta “First Taste”, lançado em Agosto deste ano.
Desde o lançamento do EP de estreia “Harmless Melodies” que Yellow Days tem vindo a conquistar a indústria musical. As suas melódicas misturas de lo-fi soul unidas ao sotaque mascarado de ídolos do blues como Howlin’ Wolf e Ray Charles são a chave do sucesso deste jovem multi-instrumentista. “Is Everything Okay In Your World?” apresenta uma afirmação segura daquilo que o músico tem para oferecer. Fresco e ousado, o primeiro longa-duração é uma colecção repleta de respostas que contam a história da adolescência do artista britânico.
Os passes gerais podem ser adquiridos na App oficial do festival, bol.pt e locais habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés,…) pelo preço de 95€.
Promotora: Ritmos
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