Bastou tirar os olhos do ecrã por uns minutos para o NOS Alive tirar do forno mais uma série de confirmações: Arcade Fire, Gloria Groove, Nathaniel Rateliff & the Night Sweats e Unknown Mortal Orchestra juntam-se à festa no Passeio Marítimo de Algés, nos dias 11, 12 e 13 de Julho. Ficam as apresentações.
11 Julho | Palco NOS
Oriundos de Montreal, Canadá, nos primeiros anos de 2000, os Arcade Fire rapidamente conquistaram uma reputação pelos seus transcendentes espectáculos ao vivo, que trouxeram uma ambição do tamanho de uma arena a palcos de qualquer dimensão. No final da tour de apresentação do álbum de estreia, “Funeral” (2004) — amplamente aclamado como um dos melhores e mais importantes álbuns dos anos 2000 —, a experiência ao vivo dos Arcade fez erguer milhares de vozes em uníssono a cada espectáculo, enquanto a banda partilhava palcos com artistas como os U2 ou David Bowie.
Intitulado em homenagem às memórias de membros da família, o confronto catártico da tragédia e a celebração afirmativa da vida, amor, esperança e das raízes haitianas dos membros da banda, “Funeral” cresceu em estatura ao longo dos anos. O álbum foi nomeado o #1 dos anos 2000 pela Rolling Stone e liderou listas de Melhores da Década em todo o mundo, incluindo NME, Q, Pitchfork, The Guardian, Mojo, Spin, Consequence, Paste entre outros. Os álbuns subsequentes do grupo, “Neon Bible”, “The Suburbs”, “Reflektor” e “Everything Now”, renderam à banda três #1 mundiais, nove nomeações aos Grammy (incluindo uma vitória em 2011 para Album of the Year para The Suburbs), quatro prémios Juno (incluindo três para Album of the Year), um prémio BRIT para Best International Album, bem como uma nomeação aos Oscarspela banda sonora original do filme HER. Desta vez, trazem ao NOS Alive “We” (2022), o sexto álbum de estúdio.
12 Julho | Palco Heineken
Com mais de 1,3 mil milhões de visualizações no YouTube e 6,6 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Gloria Groove é uma das artistas pop mais ouvidas do Brasil. “Lady Leste”, o segundo álbum da cantora paulista, conquistou o primeiro lugar do Top Mundial de Álbuns do Spotify e o título de tripla-platina no Brasil com mais de 500 milhões de streams nas plataformas digitais. Singles como “Vermelho”, “Bonekinha” e “A Queda” (que contou com entrada no Top 200 da Billboard e Top 50 em Portugal), catapultaram Gloria Groove para o sucesso internacional.
Em Julho de 2022, a artista brasileira embarcou numa digressão pela Europeia, com salas esgotadas em Lisboa, Londres, Paris e Dublin. “Futuro Fluxo”, o seu terceiro trabalho discográfico lançado em Novembro do ano passado, vai estar em destaque no concerto do NOS Alive.
12 Julho | Palco Heineken
Nathaniel Rateliff & the Night Sweats levaram menos de cinco anos para se tornarem uma das novas forças mais reconhecidas do rock n’ roll contemporâneo. Desde 2015, Rateliff lidera os Night Sweats, fornecendo o zelo de um pregador pentecostal que bebe whiskey para canções sobre os problemas gerais do mundo. Com os sucessivos sucessos ganhos, a sua mistura combustível de soul e rock rapidamente os consolidou como a rara banda geracional que equilibra espectáculos ao vivo com álbuns envolventes, que já levou o grupo a abrir estádios para os The Rolling Stones, a tocar no Saturday Night Live, CMT Crossroads e no Tiny Desk da NPR.
Quando Rateliff voltou de sua digressão a solo, parada pela pandemia em Março de 2020, refugiou-se na sua propriedade no Colorado e começou a escrever um conjunto de canções que sintetizaram a sua introspecção pessoal. O resultado é “The Future”, o terceiro álbum do grupo, mas o primeiro a capturar a verdadeira profundidade e amplitude deste octeto. Um clássico instantâneo com 11 canções, o álbum apresenta algo mais sustentável, interessante e aberto – um compositor e uma banda que cresceram em conjunto sobre questões e sons maiores, num futuro que lhes permite permanecer reconhecíveis.
11 Julho | Palco Heineken
Os Unknown Mortal Orchestra vêm apresentar o álbum duplo “V”, editado em Março de 2023. “V”, o quinto álbum de estúdio do grupo, evoca céus azuis, bares de cocktails à beira-mar, piscinas de hotel e a escuridão que espreita por baixo das superfícies perfeitas e imaculadas.
“No Hawai, tudo se deslocou de mim e da minha música”, disse Nielson. “De repente, passei mais tempo a perceber o que os outros precisam e qual é o meu papel dentro da minha família. Aprendi também que coisas que eu pensava serem verdadeiras de mim são maiores do que eu pensava. A minha maneira de fazer travessuras – isto não sou apenas eu – é todo o meu lado polinésio. Eu pensava que estava a afastar-me da música para me concentrar na família, mas as duas acabaram por se ligar.”
Um dos principais objectivos de “V” para Nielson era criar música e arte que transcendesse noções de influência e valor cultural, ao mesmo tempo que procurava injectar alguma animação de volta ao processo de criação musical. Tratou-se de se divertirem a fazer música e arte e, ao fazê-lo, reconquistaram o gosto como uma parte pessoal da identidade, impulsionando o grupo a novos patamares criativos.
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Promotora: Everything is New
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