Vistosamente engalanada com um dos melhores alinhamentos de sempre, a décima edição do Festival NOS Alive está a gerar um entusiasmo que dá para cortar às fatias. O evento recebe habitualmente os nomes mais sonantes do circuito festivaleiro internacional e este ano não será excepção. Se ainda não está convencido, confira connosco alguns dos nomes que vão actuar no Passeio Marítimo de Algés nos dias 7, 8 e 9 de Julho.
No primeiro dia apresenta-se a máquina de fazer dançar chamada Chemical Brothers, que trazem o disco recentemente editado “Born in the echoes”. Também a 7 de Julho sobem ao palco NOS os veteranos Pixies, banda que inventou muita da sonoridade que por ali vai passar nos 3 dias de Festival. Ainda que não tragam a histórica baixista Kim Deal, que os deixou em 2013 para seguir a carreira a solo, prometem honrar o passado glorioso e agitar as hostes.
O dia 8 de Julho já está esgotadíssimo, provavelmente devido à presença dos míticos Radiohead. Deles podemos esperar um punhado de canções do álbum nº 9 (ainda sem título), que será editado talvez em Junho, bem como os clássicos que os colocaram na divisão das lendas da música.
Os mestres do rock psicadélico Tame Impala também tocam no dia 8, no palco NOS. A banda atravessa um momento alto da carreira desde a edição do genial “Currents”, em 2015. O sucesso é tanto que até a Rihanna já faz versões de músicas da banda. O NOS Alive representa ainda uma oportunidade rara de ver os prodigiosos Arcade Fire ao vivo. A banda vem à velha Europa para apenas dois espectáculos, um em Lisboa e outro em Bilbao. Os canadianos andam desaparecidos, a trabalhar em novo material, desde o final da digressão do álbum “Reflektor”, em Agosto de 2014. Actuam no palco NOS, no dia 9 de Julho, e é possível que tragam canções novas para mostrar.
A também canadiana Claire Elise Boucher, nome de guerra Grimes (na foto), estreia-se em Portugal igualmente no dia 9 de Julho, no palco Heineken. A cantora editou em 2015 o álbum “Art Angels”, passo de gigante em relação ao anterior “Visions”. Excessivo, desequilibrado e efusivo, o disco trouxe-a para a arena pop, e foi considerado por muito boa gente como um dos melhores do ano passado. Ao vivo diz-se que Grimes é um agitado cruzamento entre um desenho animado japonês e uma estrela pop de cores ácidas e fulgurantes.
Neste guisado musical, não faltam mais ingredientes de luxo : o veterano Robert Plant, o francês M83, Courtney Barnett, os Band of Horses, José Gonzáles, Calexico. A prata da casa inclui Carlão, Sean Riley and The Slowriders, Branko, Xinobi, os Dead Combo e muitos outros.
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