A edição de 2023 do NOS Alive, que irá decorrer nos dias 6, 7 e 8 de Julho, começou a disparar confirmações como se não houvesse amanhã, desenhando um cartaz onde dominam, por ora, bandas e artistas que já conhecem Portugal de anteriores andanças. Seguem-se as apresentações.
6 JULHO
Red Hot Chili Peppers
(Palco NOS)
Em 2022, os Red Hot Chili Peppers voltaram a contar com John Frusciante na formação e, no regresso ao estúdio, divertiram-se à brava e lançaram dois discos de uma assentada: “Unlimited Love” e “Return of the Dream Canteen”. Ambos as rodelas foram produzidas pelo colaborador de longa data e confidente criativo, Rick Rubin.
Jacob Collier
(Palco Heineken)
Jacob Collier é considerado como um dos músicos mais inovadores da sua geração. O álbum de estreia, intitulado “In My room”, feito inteiramente no seu quarto, levou para casa dois Grammys. Em Janeiro de 2018, Collier começou a desenhar um projecto de gravação numa escala sem precedentes – o quarto álbum “Djesse”: 50 músicas, divididas em quatro volumes, cada um dentro de um universo musical separado por som, estilo e género. Espalhados por estes quatro volumes estão mais de 30 participantes do mundo da música.
Men I Trust
(Palco Heineken)
Os Men I Trust são Emmanuelle Proulx (voz, guitarra), Jessy Caron (guitarra, baixo) e Dragos Chiriac (teclados). Formado em 2014, o grupo de dream pop lançou os seus primeiros trabalhos – “Men I Trust” (2014) e “Headroom” (2015) – ainda sem a vocalista Emmanuelle, que se juntou ao grupo em 2016. No espaço de 3 anos lançaram vários singles, culminando no álbum “Oncle Jazz” (2019). Em 2021, além de participarem na web série da NPR, Tiny Desk (Home) Concert, editaram o mais recente álbum, “Untourable Album”.
7 JULHO
Arctic Monkeys
(Palco NOS)
A banda de Sheffield vem apresentar o seu mais recente trabalho, “The Car” (2022). Um álbum que complementa a progressão artística da banda e a descoberta de novas sonoridades, com singles como “Body Paint”, “I Ain’t Quite Where I Think I Am” e “There’d Better Be a Mirrorball”.
Idles
(Palco NOS)
Desde o lançamento do seu primeiro álbum, “Brutalism”, a banda punk rock de Bristol não mais parou de crescer. O seu sucessor, “Joy as an Act of Resistance”, foi considerado um dos grandes álbuns de Rock do ano, abrindo caminho para o colossal “Ultra Mono”, o primeiro álbum número 1 da banda no Reino Unido.
“Crawler”, o último longa-duração, surgiu da urgência que a sua base global de fãs esperava e que fez aumentar o seu som com músicas mais melódicas e introspectivas. Ano após ano, a banda tem vindo a conquistar uma posição cada vez mais firme no mundo da música, lançando o filme “Don’t Go Gentle: A Film about IDLES”, que esteve em exibição em muitos festivais internacionais de cinema. A 9 de Dezembro a banda prepara-se para relançar “Brutalism” em vinil, com o título “Five Years of Brutalism”. À superfície, uma música e versos agressivos, onde se encontra um nível de vulnerabilidade confessional e uma honestidade que o cimentou como um clássico.
Lizzo
(Palco NOS)
Vencedora de três Grammys, a cantora, compositora, rapper e actriz Lizzo mudou o som, a alma e o espírito da música e da cultura popular. O icónico álbum de estreia, “Cuz I Love You”(2019), revelou sucessos estrondosos como “Tempo (Feat. Missy Elliott)”, “Juice”, “Good As Hell” e “Truth Hurts” – este último dominou as tabelas durante sete semanas, alcançando o marco de ser o número 1 que se manteve no topo por mais tempo de sempre por uma artista feminina a solo.
Em 2021, a nova era de Lizzo chegou com o single “Rumors (feat. Cardi B)”, que abriu caminho para o seu quarta longa-duração: “Special” (2022). Eleita a “Entertainer of the Year” de 2019 pela revista TIME e pela Entertainment Weekly, além de ser capa de inúmeras publicações em todo o mundo, Lizzo tem feito aparições icónicas na TV, actuações inesquecíveis nas grandes cerimórias de entrega de prémios e dando os primeiros passos na sétima arte, com a aparição no aclamado filme “Hustlers”. Esta será a sua estreia em palcos nacionais.
Sylvan Esso
(Palco Heineken)
Sylvan Esso é uma dupla americana de electronic pop, formada por Amelia Meath (vocal) e Nick Sanborn (produtor). A dupla estreou-se com o single “Hey Mami” e editou o seu homónimo álbum de estreia em 2014. Em 2017, com o lançamento do segundo álbum, “What Now”, foram nomeados para o Grammy de Best Dance/Electronic Album. A 12 de Agosto de 2022, os Sylvan Esso lançaram o quarto álbum de estúdio, “No Rules Sandy”, que para o The New York Times é um disco que revela “um espírito de tentar qualquer coisa”.
8 JULHO
Sam Smith
(Palco NOS)
Desde “In The Lonely Hour”, o seu álbum de estreia, que Sam Smith tem vindo a acumular conquistas e prémios. Sobre o novo álbum, “Gloria”, com edição prevista para 27 de Janeiro de 2023, ouve-se nos bastidores falar de um som deslumbrante, sofisticado, inesperado e, por vezes, também o próprio som arrepiante do coração criativo do artista nos dias de hoje. Um álbum tipo mosaico, com uma diversidade que explora vários géneros musicais, do quais fazem parte um trio de vozes femininas provenientes de todo o mundo: a Colombiana/Canadiana estrela de R&B, Jessie Reyez; o ícone do kitsch-pop alemão/americano trans, Kim Petras; e o reggae jamaicano de Koffee. “Há perícia no que faço, verdade e uma expressão própria e real”, diz Sam Smith. “É o meu álbum de Diva? Acredito que sim! Acho que finalmente deixei sair a minha Glória“.
Queens Of The Stone Age
(Palco NOS)
Os Queens Of The Stone Age, banda liderada por John Homme, , contam hoje com uma carreira de mais de vinte anos, e acabam de relançar três dos seus álbuns mais marcantes, editados numa reedição especial: o homónimo álbum de estreia, “Like Clockwork” (2013) e “Villains” (2017).
Tash Sultana
(Palco Heineken)
Tash Sultana começou a tocar guitarra aos 3 anos de idade, depois de receber o instrumento como presente do seu falecido avô. Aos 13 anos começou a tocar em noites de open mic, até à gravação em vídeo de ‘Jungle’, gravado no seu quarto em 2016, que a deu a descobrir ao mundo. Pouco tempo se seguiu até “Flow State”, o seu disco de estreia. O segundo álbum, intitulado “Terra Firma”, levou a novos voos com os singles “Coma” ou “Greed”, onde é notório um estilo próprio envolto numa deslumbrante colcha de retalhos de neo soul, funk, R&B, folk, rock ou hip-hop, entre outros estilos.
Para mais informações e bilhetes espreitem o site oficial.
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