No ano em que completa dez anos de existência e assinala a sua 11ª edição, o Festival Misty Fest reinventa-se e, de modo a fintar a epidemia, reduz o números de artistas. Se, em 2019, a festa se fez com dez nomes e 21 concertos, este ano teremos uma programação composta por seis artistas e 15 espetáculos.
O evento decorre entre os dias 31 de Outubro e 29 de Novembro, e passa por seis localidades diferentes do País – Porto, Ponte de Lima, Lisboa, Espinho, Coimbra e Torres Novas. Um desses nomes é a cabo-verdiana Nancy Vieira, que actua dia 22 de Novembro no Museu do Oriente, em Lisboa (17h00 e às 21h00), e no dia 27 no Convento de S. Francisco, em Coimbra. Um espetáculo especial em que se assinada a distinção da morna como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
O Misty Fest arranca no dia 31 com Duplex (Ponte de Lima), dupla que integra o acordeonista João Barradas e o saxofonista Ricardo Toscano, dois dos nomes mais promissores do jazz português. O cartaz conta também com Rodrigo Leão (14 de Novembro em Torres Novas) e o espanhol Rodrigo Cuevas, um dos nomes que faz parte da nova geração espanhola e que estará em Lisboa (dia 5), Espinho (6) e Coimbra (8). Cuevas combina flamenco com eletrónica, tendo o seu mais recente trabalho, intitulado “Manual de Cortejo”, sido produzido por Raül Refree, estando nomeado para vários prémios em Espanha.
Do cartaz fazem ainda parte Joep Beving (Lisboa a 12 de novembro, Coimbra a 13 e Espinho a 14), compositor e pianista holandês, editado pela Deutsche Grammofone e vencedor de um prémio Edison, e Penguin Café (Coimbra a 21 de novembro, Lisboa a 22 e Porto a 23), a reinvenção do mítico Penguin Café Orchestra, entre um estilo neo-clássico e de câmara e uma leveza pop etérea.
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