King Princess e Rüfüs Du Sol são as mais recentes confirmações no cartaz do NOS Alive, festival que chega ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 6, 7 e 8 de Julho. Tocam no último dia do festival.
Mikaela Mullaney Straus, conhecida por King Princess, é uma vocalista, multi-instrumentista, compositora e produtora cujo single de estreia, “1960” – uma ode a histórias queer não contadas -, se tornou um sucesso instantâneo. “Cheap Queen”, o disco de estreia, foi lançado em 2019 pela Zelig Records/Columbia Records, de Mark Ronson, e a presenças em festivais como o Coachella, Glastonbury, Governors Ball ou Bonnaroo.
Em Julho de 2022 editou o segundo álbum, “Hold On Baby”, que contou com a produção de Ethan Gruska, Aaron Dessner, Dave Hamelin e Mark Ronson. O álbum apresenta ainda contribuições de Justin Vernon, Bryce Dessner, James Krivchenia e bateria de Taylor Hawkins no épico encerramento do disco, “Let Us Die”.
Originários de Sydney, Austrália, e formados em 2010, Jon George, James Hunt e Tyrone Lindqvist juntaram-se em torno de uma paixão partilhada por ícones da música electrónica ao vivo como The Chemical Brothers e Royksopp. É esta fusão de sensibilidades instrumentais e produção de dança pensativa que se tornou a base sonora que os levaria os Rüfüs Du Sol de um continente para o palco mundial.
O seu álbum de estreia, “Atlas” (2013), e o seu sucessor, “Bloom” (2016), mostraram que a banda emergia para o mainstream internacional, não só como uma das bandas electrónicas contemporâneas mais importantes, mas também como um espectáculo épico ao vivo, tendo actuado no Coachella em 2016, 2017 e 2019.
Em 2021, o trio regressou após um ano de solidão com o seu quarto álbum de estúdio, “Surrender”, reforçado pelo primeiro single “Alive”, um registo de dança emocional e melódico que serve como uma forte afirmação de apreciar a vida perante momentos difíceis. “Passámos dois anos trancados no nosso santuário a fazer músicas”, diz a banda. “No final desse processo, traduzimos o que fizemos no estúdio, onde somos três produtores e compositores, e entramos num formato de banda completa onde atribuímos partes uns aos outros. Trabalhamos nas músicas, adicionamos jams, mostramos os nossos instrumentos, divertimo-nos com isso e deixamo-la fluir livremente”.
A tapeçaria sónica de cada álbum dos Rüfüs Du Sol é um exercício na construção de um mundo, e o seu álbum “Solace” (2018), inspirado no espaço e nomeado para os Grammys, não é exceção. Desta vez, trouxeram o som para a terra, usando a terra e os minerais – ideias de cristalização e diamantes – como ponto de partida. “No último álbum era o espaço, e estávamos a ver como podíamos representar o cosmos e os buracos negros e a galáxia através de sons sintéticos”, diz a banda. “O novo álbum soa cristalino e muito granular”.
O tempo afastado deu tempo ao grupo para criar uma ligação mais forte do que nunca, onde acabaram por reencontrar o amor que têm pela música ao vivo. 2020 foi também um ano de maturidade, de abrandar e de criar espaço para a clareza dentro e fora do projecto. E isso é notório em “Surrender”, o seu álbum mais profundo, sólido e emocional até à data.
Promotora: Everything is New
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