Foi com a confirmação da presença de Freddie Gibbs & Madlib que ficou fechado o cartaz da 27ª edição do Vodafone Paredes de Coura, para nós o mais apetecível dos festivais musicais do Verão que nunca mais chega.
Aproveitamos também para dar conta das últimas confirmações ainda não reveladas pelo Deus Me Livro, com as devidas apresentações a serem feitas à boleia dos press releases.
Os bilhetes diários estão disponíveis por 55€, no site oficial do festival, bol.pt, Ticketea e locais habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés,…). Os passes gerais podem ser adquiridos pelo preço de 94€, com campismoincluído (limitado ao espaço existente). Está também disponível o travel package da Festicket que inclui, para além do passe geral, outras opções de alojamento durante os dias do Vodafone Paredes de Coura.
Existem poucas coisas no universo musical tão coerentes e consistentes como a música de Freddie Gibbs & Madlib. Os introspectivos e profundos raps de Freddie Gibs misturados com a crua, e levemente jazzy, produção de Madlib garantem não decepcionar.
Amplamente aclamado pela sua destreza e pelas provocativas letras, Freddie Gibbs conquistou um público que vai desde os fãs de gangsta rap aos do underground do hip-hop. A história do rapper norte-americano nasceu nas ruas de Gary, Indiana, onde produziu uma série de mixtapes tão complexas quanto difíceis. Influenciado pelos lendários 2Pac, The Notorious B.I.G., UGK e Bone Thugs-n-Harmony, Gibbs encheu as suas letras com honestas histórias que retratam a morte da sua cidade natal e o declínio constante marcado pelo tráfico de drogas. O lançamento do álbum de estreia, “ESGN”, aconteceu em 2013 e, pouco tempo depois, surge a parceria com o produtor Madlib. Em 2014, a dupla lançou “Piñata”, um longa-duração com sabor a clássico que contou com colaborações de Raekwon, Earl Sweatshirt, Danny Brown, Meechy Darko, Scarface ou Ab-Soul.
Apesar de ainda não ter data oficial de lançamento, Freddie Gibbs & Madlib já prenderam a atenção do universo musical com a partilha dos dois primeiros singles do segundo álbum, intitulado Bandana: “Flat Tummy Tea” e “Bandana”.
(17 Agosto)
Kokoko! nasceu em Kinshasa, quando Makara Bianko decidiu fugir a todo o estereótipo de movimentos artísticos e lutar por um mundo mais livre, cru e criativamente sem fronteiras. As suas sonoridades vingam nos bairros e nos clubes da capital da República Democrática do Congo e lutam contra as dificuldades sociais e económicas impostas pelo
governo. KOKOKO! trazem vida ao caos. O projecto musical que envolve um grupo de músicos do bairro de Ngwaka, distingue-se graças à formação electro piscadélica marcada por repetidos padrões criados a partir de instrumentos de cordas e outros objectos de percussão desenvolvidos a partir de material reciclado.
(14 Agosto)
A história dos Capitão Fausto ganhou vida ainda em 2011 com “Gazela”, álbum de estreia que mostrou a urgência que a banda de Lisboa tinha em apresentar o seu universo pop. Rapidamente essa necessidade cresceu e tornou-se num compromisso maior, resultado que foi apresentado em “Pesar o Sol” (2014), mas foi em 2016 com o disco “Capitão Fausto Têm os Dias Contados” que o quinteto se transformou numa aposta segura do universo
musical português. “A Invenção do Dia Claro” (2019) é o quarto e o mais recente álbum de originais. “Sempre Bem”, “Faço As Vontades” e “Amor, a nossa vida” mostram uma banda que renasce a cada disco e se renova com o cuidado de quem quer construir uma carreira sólida.
(15 Agosto)
Para o terceiro dia do festival está agendado o tão esperado regresso dos Sensible Soccers. Com uma nova formação e após uma pausa de quase 3 anos, Hugo Gomes, Manuel Justo e André Simão apresentam “Aurora” (2019), o terceiro longa-duração que contou com a produção de B Fachada. São dez faixas de melodias pop que fogem ao formato tradicional de canção e optam por arranjos que se desenvolvem ao logo dos temas. Traços melódicos que reafirmam a singular sonoridade do trio português que é já conhecido pela diversidade estética no espectro musical.
(16 Agosto)
A partir de uma formação que juntou músicos de Portugal, Inglaterra, Espanha e Brasil, Time For T nasceu do cruzamento de influências e linguagens do folk rock, soul e blues Tuareg. Ao projecto, que começou em Brighton com o cantautor Tiago Saga, juntaram-se Joshua Taylor, Felipe Bastos e Juan Toran. Depois de três EP’s, 2017 foi o ano do lançamento do primeiro longa-duração: “Hoping Something Anything”.
(17 Agosto)
Bed Legs são do rock’n’roll, mas também do blues que viaja acompanhado de essências sonoras de outras épocas. À voz soul de Fernando Fernandes, em 2011, juntou-se a guitarra de Tiago Calçada, o baixo de Hélder Azevedo, a bateria de David Costa e o teclado de Leandro Araújo. O quinteto natural de Braga lançou o seu mais recente álbum homónimo em 2018, disco que se traduz em oito faixas do mais puro que o rock tem para oferecer, com melodias de chamamento à liberdade que apelam à dança.
(14 Agosto)
Nascido na cidade de Sevilha, este enigmático projecto intitulado Derby Motoreta`s Burrito Kachimb reúne músicos de outras histórias do universo musical espanhol, como os The Milkyway Express, Quentin Gas y Los Zíngaros, Furia Trinidad e Jambalayaband. Os seus temas viajam entre o colorido e psicadélico dos Fuzz, King Gizzard & The Wizard Lizard e dos Pond, mas sem nunca descartar as raízes do rock Espanhol dos anos de 1970 e 1980.
(16 Agosto)
Se, inicialmente, apenas colocava discos pelo simples prazer da ligação ao universo musical, Nuno Lopes rapidamente começou a tocar em nome próprio em diversos festivais e clubes por todo o país, e ainda em algumas cidades europeias. O seu estilo ecléctico pode levar-nos no mesmo set do Deep House aos Raw beats, do TechHouse e Techno ao Bassline, nunca descurando a energia necessária para empolgar as almas noctívagas.
(14 Agosto)
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