De 9 a 12 de agosto, o Bons Sons está de regresso à aldeia de Cem Soldos. Quatro dias, oito palcos e mais de 45 actuações, entre artistas consagrados, músicos emergentes, muitas estreias, alguns regressos e diversas actividades paralelas. À boleia do press release, o Deus Me Livro apresenta todos os nomes que vão viver a festa na aldeia.
Dead Combo
Regressam em 2018 com “Odeon Hotel”, sexto álbum de originais. Tó Trips e Pedro Gonçalves têm vindo a desenhar uma trajetória extraordinária, quer nacional quer internacionalmente, com influências do fado, rock e bandas sonoras dos westerns, bem como música da América do Sul e de África.
Salvador Sobral
Salvador Sobral está de regresso aos palcos e estreia-se no Bons Sons com “Excuse Me”. Numa viagem que principia no jazz, o músico revela, ao longo deste concerto, em que promete explorar também algumas canções de um próximo disco, influências da bossa-nova, das sonoridades da América Latina e uma capacidade de interpretação inesperada, única e arrebatadora.
Slow J
A natureza obsessiva com que vive a música é a primeira coisa que nos vem à cabeça quando pensamos em Slow J. Inspirando-se na profundidade da poesia de Sam the Kid e de Manuel Cruz e na energia pura de Imagine Dragons e Da Weasel, Slow J afirmou-se no panorama da música nacional com “The Art of Slowing Down”.
Selma Uamusse
O Bons Sons recebe também Selma Uamusse com o seu primeiro álbum a solo, um mergulho no desconhecido a partir da busca da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao caminho a tomar. O resultado é uma explosão de géneros que pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
Mazgani
Compositor, cantor e guitarrista natural do Irão mas radicado em Portugal desde a revolução Iraniana de 1979, Mazgani sobe ao palco do Bons Sons com o mais recente álbum de originais, “The Poet’s Death”.
Sara Tavares
Depois de oito anos sem gravar, Sara Tavares regressa com um novo trabalho, antecipado pelos singles “Coisas Bunitas” e “Brincar de Casamento”, que revela uma sonoridade renovada, marcada pela introdução de elementos mais electrónicos que se complementam com a riqueza dos arranjos dos instrumentos acústicos e a voz única que reconhecemos à distância.
Sean Riley & The Slowriders
Também afastados dos palcos durante uns tempos, Sean Riley & The Slowriders regressam com um álbum homónimo: “Dili”, “Greetings” e “Gipsy Eyes” são os singles de apresentação que vão entoar no Bons Sons.
Cais do Sodré Funk Connection
Apaixonados pelo funk e a soul, os Cais do Sodré Funk Connection recriam o som e o ambiente dos clássicos das editoras míticas das décadas de 60 e 70, com a energia de uma verdadeira celebração. É uma viagem pela história da música negra recriando, ao vivo, através de uma banda de nove elementos, alguns dos enérgicos momentos alguma vez gravados em vinil.
Paus
Paus continuam a ser Hélio Morais, Makoto Yagyu, Fábio Jevelim e Quim Albergaria. Um baixo, teclados e uma bateria siamesa ainda são as ferramentas do seu ofício. Oito anos, três LPs, dois, EPs, várias tours internacionais depois, a viagem levou-os à Madeira e, agora, ao Bons Sons. “Madeira” é o som dos Paus a apaixonarem-se pelas cores e pelas pessoas que fazem a ilha. Um regresso ao Bons Sons.
Linda Martini
A celebrar 15 anos de carreira, os Linda Martini regressam ao Bons Sons com uma mão cheia de sucessos e o mais recente trabalho, agraciado pela crítica e pelos fãs.
Lena D`Água e Primeira Dama com a Banda Xita
Ícone da pop-rock portuguesa, Lena d’Água sobe ao palco do Bons Sons com Manel Lourenço, o cantor e compositor que se apresenta como Primeira Dama, e com os membros do colectivo Xita Records.
Zeca Medeiros
Zeca Medeiros oferece temas onde se reconhece uma semântica muito própria, demonstrando toda a sua estética, diversidade e complementaridade deste actor, músico e compositor. “Aprendiz de Feiticeiro, Imagens e Canções” é o seu mais recente trabalho. No Bons Sons, podemos esperar uma mistura de sensações e uma viagem pelos mais de 40 anos de carreira do artista.
Do cartaz da edição deste ano fazem ainda parte:
The Lemon Lovers, 10 000 Russos, Peltzer, Mirror People, Lince, S. Pedro, O Gajo, Monday, Jerónimo, Tomara, quartoquarto, Luís Severo, António Bastos, Xinobi DJ set, Conan Osiris, Colorau Som Sistema, Tia Graça – Toda a gente devia ter uma, Fado Violado, Norberto Lobo, João Afonso, Ela Vaz, Miguel Calhaz, Motion Trio, Moonshiners, Palankalama, Patrícia Costa, Homem em Catarse, Orquestra de Foles, Vozes de Manhouce com Isabel Silvestre, Meta, Artesãos da Música, Douradas Espigas, Sacro, de Sara Anjo, UM [unimal], de Critina Planas Leitão, Filhos do Meio e Curtas em Flagrante.
A edição de 2018 do Bons Sons reserva ainda algumas novidades, como o Palco Zeca Afonso, um anfiteatro natural num campo com algumas oliveiras, muito propício a concertos destinados à nova música portuguesa. Os dois palcos mais conhecidos regressam com novos nomes e prontos para criar novas memórias: o palco Tarde ao Sol, no adro da Igreja de São Sebastião, presta a partir de agora homenagem a Amália Rodrigues (Palco Amália), com concertos não só durante a tarde mas, também, à noite; o Auditório de Cem Soldos passa a chamar-se Auditório Agostinho da Silva, não só durante o festival mas durante o ano inteiro, com programação ligada às artes performativas, cinema ou actividades para crianças.
No que toca à comodidade, o Bons Sins implementou um conjunto de novos serviços, como os pagamentos cashless, que vão permitir a utilização da pulseira do festival, equipada com um chip recarregável, como moeda de pagamento. Por sua vez, a área da restauração surge aumentada, com mais diversidade e espaços mais amplos. Também a zona do campismo foi reforçada e oferece alternativas ao campismo tradicional, com tendas já montadas no recinto disponíveis em vários tamanhos, conforme o número de pessoas. A pensar nas noites quentes de verão, o festival traz ainda uma nova área de estar que convida à descontracção debaixo do céu estrelado.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais:
Passe 4 Dias
Maio-Julho 40€ / Agosto 45€
Bilhete Diário
Maio-Julho 20€ / Agosto 22€
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