Porque nem só de NOS Alive se faz a vida festivaleira em Oeiras, está aí um novo evento, organizado em parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a promotora Música no Coração. O Festival Jardins do Marquês irá decorrer durante sete noites da primeira quinzena de Julho do próximo ano, e tem já a sua primeira confirmação: Cat Stevens.
O festival irá decorrer nos Jardins do Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras, e pretende aliar a música a uma oferta gastronómica de prestígio. Os concertos contam com a curadoria de Pierre Aderne, músico brasileiro a residir em Lisboa, conhecido do público e do meio cultural e artístico por juntar músicos e artistas dos mais variados quadrantes, nomeadamente na tertúlia musical Rua das Pretas.
Quanto à experiência gastronómica, será servido um jantar em cada uma das 7 noites no cenário dos jardins. Um menu de degustação criado pelo Chef Vítor Sobral, o primeiro cozinheiro de renome a criar uma tasca moderna de petiscos em Portugal. O bilhete para o Jantar do Marquês poderá ser adquirido nos mesmos locais do bilhete para os concertos. Fica, à boleia do press release, a apresentação do primeiro nome do cartaz.
Cat Stevens é um dos principais compositores e intérpretes do século XX, com mais de 40 milhões de discos vendidos. Inspirado pelos Beatles, pela folk e pelo blues americano, começou a escrever as suas próprias canções ainda na adolescência e a verdade é que não demorou muito até que alcançasse sucesso, graças ao single “I Love My Dog”. Logo a seguir, “Matthew & Son” consolidou a fama do músico e abriu caminho para o seu estatuto de estrela pop a nível mundial. Depois de contrair tuberculose, Cat Stevens passou por um longo período de convalescença que correspondeu também a um despertar espiritual – e regressou bem diferente na década de 70. O ídolo adolescente era agora um trovador de barbas, privilegiando os arranjos acústicos em vez das pesadas orquestrações pelas quais ficou conhecido na década anterior. Os discos “Mona Bone Jackson” (1970), “Tea for the Tillerman” (1970), “Teaser and the Firecat” e “Catch Bull at Four” (1972) elevaram-no definitivamente ao estrelato musical. E foi nesse período que nasceram algumas das suas principais canções, como “Wild World”, “Father & Son”, “Peace Train”, “Moonshadow” ou “Morning Has Broken”.
Em 1975, uma experiência de quase morte marcou o seu encontro com o islamismo, depois da leitura do Alcorão. Esta conversão acabaria por ditar também uma mudança de nome: Cat Stevens era agora Yusuf Islam. Chocou o mundo ao abandonar a carreira musical, dedicando-se à família, à formação de várias escolas espirituais e também a várias acções humanitárias. Depois dos ataques do 11 de Setembro, o músico passou também a ser uma voz activa contra o terrorismo.
Em 2006, regressou à música mais a sério com o lançamento do disco “An Other Cup”. Desde aí lançou mais três discos e fez várias digressões internacionais. Este regresso encantou o público, sedento por voltar a ouvir as melodias sedutoras e as letras pungentes na voz suave do ídolo. Em 2019 entrou para o Hall of Fame dos Compositores e em 2020 promete trazer essa sua boa fama ao encontro do público português, dia 4 de julho de 2010, na 1ª edição do Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley.
Bilhetes
Plateia VIP – 85€
Plateia VIP Lateral – 80€
Plateia A – 75€
Plateia B – 70€
Plateia C – 65€
Plateia em Pé – 40€
Promotora: Música no Coração
Sem Comentários