#10
Grimes: “Art Angels”
Depois de “Visions”, de 2012, a canadiana Claire Boucher lança este álbum caleidoscópico e volátil. Mais próximo da pop em algumas músicas, “Art Angels” revela a enorme evolução de Grimes como produtora e performer, e eleva-a a outro patamar de qualidade.
#9
New Order: “Music Complete”
Quando nada o faria adivinhar, os New Order regressaram com um grande disco. Música de dança com ideias, ritmos bem esgalhados e sem medo de arriscar. Um álbum à altura do seu passado histórico.
#8
David Fonseca: “Futuro eu”
O músico português lançou este ano um dos seus melhores álbuns. Deixou de cantar sobre love para passar a falar de amor, e a mudança fez-lhe muito bem. Um sobressalto criativo que concedeu vigor à sua música, e uma qualidade poética assinalável.
#7
Tobias Jesso Jr.: “Goon”
O cantor deixou o mundo rendido à sua voz expressiva com o álbum de estreia. 12 Faixas com melodias que parecem saídas da pena de Paul McCartney. Canções “clássicas”, no melhor sentido do termo.
#6
Jamie XX: “In Colour”
O muito antecipado álbum de estreia de Jamie XX é um assombro. Com uma pequena ajuda dos colegas dos The XX, o músico e produtor cozinha rap, hip-hop, dancehall e deep house numa série de músicas finamente trabalhadas. Uma mistura perfeita entre música de dança e melancolia.
#5
Blur: “The Magic Whip”
12 Anos depois de “Think Tank”, os Blur protagonizam um regresso em grande. “The Magic Whip” conserva os traços de identidade da banda, acrescentando elementos das experiências a solo dos seus membros nos últimos anos. Músicas como “Lonesome Street”, “Terracotta Heart” e “Ong Ong” entram directamente para o cânone dos Blur.
#4
Natalie Prass: “Natalie Prass”
O disco homónimo de Natalie Prass é um dos mais confiantes e bem conseguidos discos de estreia dos últimos tempos. Elegante e orquestral, agarra na tradição musical norte-americana e torna-a relevante em 2015. A cantora de Nashville não é uma daquelas máquinas de cantar que atingem decibéis absurdos, mas tem a voz mais encantadora do ano.
#3
The Dead Weather: “Dodge and Burn”
Abrasivo e demolidor, “Dodge and Burn” caiu nos nossos ouvidos como uma bomba. Os The Dead Weather fizeram um álbum distorcido, sensual e espontâneo, esticando os limites da sua sonoridade para além do que parecia razoável. Feito à pressa e em cima do joelho, este disco tinha tudo para falhar. É extraordinário de uma ponta à outra.
#2
Kurt Vile: “B’lieve i’m going down”
O álbum representa a maturidade criativa do músico norte-americano, e abre com uma das músicas mais contagiantes do ano: “Pretty Pimpin’”. Conjunto de canções melancólicas e autênticas, “B’lieve i’m going down” é, até à data, a obra-prima de Kurt Vile.
#1
Tame Impala: “Currents”
Não há volta a dar-lhe: 2015 foi o ano dos Tame Impala. O campo de forças psicadélico da banda estendeu-se à soul e aos sintetizadores melosos dos anos 80, tudo com uma confiança e mestria invulgares sob a batuta do virtuoso Kevin Parker.
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