Era uma daquelas confirmações pela qual já tínhamos feito figas depois da passagem de Tim Bernardes pelo CCB, onde tocou um par de temas que não constam do seu reportório a solo (reportagem aqui). Os brasileiros O Terno regressam a Portugal para dois espectáculos integrados numa nova etapa da digressão de apresentação da sua mais recente rodela “< atrás/além >”: primeiro em Lisboa, no Capitólio, a 15 de Novembro, e no dia seguinte em Braga, no Festival para Gente Sentada – sobre este último já havíamos dado conta aqui. Os bilhetes estão disponíveis nos locais habituais, e devem voar que nem pardais. Fica uma simpática apresentação à boleia do press release. Por aqui já vamos cantarolando “Volta logo, volta logo, volta”.
Ao quarto álbum, o power trio brasileiro contraria a tendência generalizada de apostar em singles isolados e apresenta uma obra conceptual sólida, para ouvir do início ao fim. Com arranjos orquestrais mais refinados e grandiosos do que nos trabalhos anteriores, O Terno chega a um lugar musical que ultrapassa fronteiras esperadas e conhecidas, seja do jazz, indie, MPB, música erudita ou rock. O som alcançado é, de resto, o verdadeiro protagonista da banda, fazendo com que a guitarra e voz de Tim Bernardes, o baixo de Guilherme e a bateria de Biel Basile estejam ao serviço desse bem maior. Assistir a um concerto d’ O Terno é testemunhar o pulsar da boa nova música brasileira.
Promotora: Sons em Trânsito
Sem Comentários