Dua Lipa foi a primeira grande confirmação para a 16ª edição do NOS Alive 2024, festival que toma conta do Passeio Marítimo de Algés nos dias 11, 12 e 13 de Julho do próximo ano. A artista sobe ao Palco NOS no segundo dia do festival, mas as confirmações para a pista de dança e mais além não ficam por aqui: The Smashing Pumpkins, Khruangbin, Benjamin Clementine, Kenya Grace e Black Pumas estão também no programa de festas. Ficam as apresentações.
12 Julho | Palco NOS
A superestrela da pop global Dua Lipa está de regresso com o novo single “Houdini”, que introduz o começo de um novo capítulo no percurso da artista após o lançamento de sucesso do álbum “Future Nostalgia” (2020).
Produzido por Danny L. Harle e Kevin Parker (Tame Impala), “Houdini” inicia a sequência narrativa que trilha o novo caminho da artista. Nas palavras de Dua Lipa, é a personificação daquele “sentimento das 4 da madrugada, quando a noite está prestes a terminar e estás um pouco suada, mas não queres que a festa acabe. Esta música representa as partes mais leves e libertadoras de estar solteira (…). Explora a ideia de que ou uma pessoa pode fazer valer o meu tempo ou eu poderei desaparecer no final da noite. Nunca se sabe onde algo nos pode levar e essa é a beleza de estar aberto ao que quer que seja que a vida põe no teu caminho. Estou entusiasmada por poder partilhar esse sentimento de felicidade desafiante com os meus fãs”.
11 Julho | Palco NOS
Quando os The Smashing Pumpkins surgiram pela primeira vez em Chicago, em 1988, o mundo nunca tinha ouvido nenhuma banda como eles. A mistura do rock, pop, shoegaze, metal, goth, psicadélica e a electrónica encontram-se num caleidoscópio de melodias açucaradas com uma distorção turva, orquestração bombástica, riffs de guitarra incendiários e refrões inabaláveis.
O seu catálogo destaca-se pelos álbuns “Gish” (1991), “Siamese Dream” (1993), “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (1995), “Adore” (1998) e “Machina/The Machines of God” (2000).
Em 2018, embarcaram numa das suas digressões mais bem-sucedidas de sempre, a “Shiny and Oh So Bright Tour”. Este ano lançaram o seu mais recente álbum, “ATUM”, com 33 faixas em 3 actos, escrito e produzido por Corgan.
13 Julho | Palco Heineken
Os Khruangbin, formados pela baixista Laura Lee, o guitarrista Mark Speer e o baterista DJ Johnson, são conhecidos por fundir diversas influências musicais, como o surf-rock do leste asiático, o funk persa e o dub jamaicano. A banda, sediada em Houston, infunde uma sinceridade emocional na sua musicalidade transportadora.
“Mordechai”, o seu terceiro álbum de estúdio, vai beber da inspiração que advém do retorno da banda a casa após uma extensa digressão de três anos e meio. A renovação pessoal de Laura, influenciada por uma caminhada com um amigo chamado Mordechai que se tornou numa experiência transformadora, introduziu elementos vocais, acrescentando uma nova profundidade temática ao expansivo cenário musical dos Khruangbin.
Mordechai explora temas sobre a memória — segurá-la, deixá-la ir e dar-lhe um nome antes que desvaneça. As músicas aprofundam também a importância de apreciar a viagem, baseando-se em experiências pessoais, como o single principal “Time (You And I)”, capturando a essência das últimas horas de um festival. Houston, a eclética e acolhedora cidade natal da banda, torna-se um tema central, celebrado em faixas como “H-Town”. Musicalmente, os Khruangbin continuam sua exploração global, incorporando influências do Paquistão, Coreia e África Ocidental. O álbum não é apenas um instante musical, mas uma reflexão sobre essa mesma viagem, proporcionando uma respiração a fundo, um momento de beleza e uma memória a revisitar — uma mensagem que ecoa agora mais claramente do que nunca.
11 Julho | Palco Heineken
Benjamin Clementine, vencedor do Mercury Prize, traz o seu último álbum, “And I Have Been”, na bagagem. Este seu trabalho explora a rica tapeçaria da vida, abordando temas como amor, perda, casamento, filhos e depressão, ao mesmo tempo que reflecte sobre a mudança na autoconsciência ao longo do tempo. O álbum foi inteiramente escrito, interpretado e produzido por Clementine, que descreveu o processo como um equilíbrio entre precisão impecável e a necessidade de imperfeições humanas.
Benjamin diz: “And I Have Been foi concebido durante a Covid. Como todos, eu também fui confrontado com muitas lições, complicações e epifanias relacionadas a partilhar o meu caminho com alguém especial. ‘Part One’ está apenas a preparar o início, é a ponta do iceberg que prepara o terreno para a ‘Part Two’, que explora mais a fundo”.
“And I Have Been” demonstra a abordagem experimental e vanguardista de Clementine, combinando estilo, elegância e poesia. O músico, que também fez a sua estreia como actor no filme ‘Dune’, busca a perfeição num equilíbrio delicado entre as suas influências e o toque humano, proporcionando aos ouvintes uma experiência musical única e reflexiva.
O álbum foi lançado juntamente com o seu single principal, ‘Genesis’. O registo mais agudo da voz de Benjamin explora nuances da identidade cultural, enquanto um ritmo embriagado, com uma sensação de enjoo, complementa letras que falam sobre viajar de forma nómada sem destino em mente. Clementine acrescenta: “‘Genesis’ é uma música sobre a negação constante das minhas raízes. Mas como sempre, não importa o que façamos no novo mundo, o nosso velho mundo está enterrado no nosso subconsciente. Encontrei-me numa relação de amor e ódio com as minhas raízes. Estou preso na liberdade”.
11 Julho | Palco Heineken
Nascida na África da Sul e criada no Reino Unido, Kenya Grace vem apresentar uma perspectiva multidimensional da pop electrónica. Em palco, a cantora e compositora encontra um equilíbrio entre a energia noturna da pista de dança e a arte musical.
Formada na prestigiada Academia de Música Contemporânea de Inglaterra, Kenya comprometeu-se com a vida musical fazendo a sua própria criação, eclipsando as linhas de género, juntamente com a visão em torno de uma narrativa viva.
11 Julho | Palco Heineken
Os Black Pumas, uma das bandas mais electrizantes dos últimos anos, ganharam reconhecimento inicial com o álbum de estreia homónimo, editado em 2019.
Reconhecidos pelos seus espectáculos ao vivo explosivos, o cantor/compositor Eric Burton e o guitarrista/produtor Adrian Quesada uniram forças em 2017, explorando uma química única que os catapultou para uma ascensão meteórica.
O tão aguardado segundo álbum, “Chronicles of a Diamond”, produzido por Quesada e co-produzido por Burton, revela os Black Pumas dando vida à sua visão única com mais poder, paixão e originalidade audaciosa como nunca. A dupla conquistou o prémio Emerging Act of the Year da Americana Music Association e ultrapassou a marca de um milhão de álbuns vendidos no mundo. Uma jornada meteórica que incluiu digressões esgotadas na América do Norte, América do Sul e Europa.
Os bilhetes diários e passes estão à venda nos locais habituais.
Promotora: Everything is New
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