O Outono ainda está a vários quilómetros temporais, mas já são conhecidas as primeiras confirmações para o 1º dia do Super Bock em Stock, festival que voltará a tomar conta da Avenida da Liberdade e arredores alfacinhas nos dias 24 e 25 de Novembro deste ano: Will Butler, Gilsons, João Só convida Capitão Fausto, Filipe Karlsson e Ela Li. Ficam as apresentações.
O trabalho de Will Butler como membro dos Arcade Fire torna-o co-responsável por alguma da melhor música produzida nos últimos vinte anos. Depois da saída da banda, anunciada em 2022, Will Butler prepara-se agora para abraçar novos desafios musiciais, procurando resposta para novas perguntas, sem nunca perder a exigência artística pela qual ficou conhecido ao longo destes anos. Depois de já ter editado três discos em nome próprio, “Policy” (2015), “Friday Night” (2016) e “Generations” (2020), Will apresenta agora ao mundo aquela que é a sua primeira aventura no pós-Arcade Fire. Estas novas canções nascem do encontro com a banda Sister Squares, formada por Miles Francis, Julie Shore, Jenny Shore e Sara Dobbs, e com quem Win já tinha colaborado nos seus projectos a solo. O ADN de Sister Squares está ligado à dança e isso influencia a música que nasce deste casamento com Will. Os primeiros singles, como o contagiante “Long Grass”, mostram um som enamorado pelo melhor pop da década de 80, vocacionado para fazer dançar, e herdeiro de nomes como David Bowie ou Talking Heads. E a ordem para dançar também será dada em mais uma edição do festival Super Bock Em Stock, dia 24 de Novembro.
Os Gilsons são um dos mais recentes fenómenos da música popular brasileira. A música vem desde sempre, logo no código genético: José Gil, Francisco Gil e João Gil são, respectivamente, filho e netos do músico Gilberto Gil. Mas a arte não aparece aqui como uma pesada herança familiar, como um fardo difícil de carregar: quando se ouve a música produzido por este trio ouve-se a alegria de fazer a música pela música, como se fosse a primeira vez, num entusiasmo que passa para quem ouve e que é capaz de contagiar mesmo o ouvinte mais desconfiado. José, Francisco e João tocam juntos desde 2014, mas as coisas ficaram mais sérias enquanto trio apenas em 2018. Com influências que passam por nomes como Caetano Veloso, o próprio patriarca Gilberto Gil, Chico Buarque, Novos Baianos, Jorge Ben, Paralamas do Sucesso, Olodum, Timbalada, Daniela Mercury, entre outros, nas canções dos Gilsons podemos encontrar rasgos de samba, rap, funk, afoxé e pop. Em 2019 editaram o EP “Várias Queixas”, um registo que fez crescer as expectativas do público e da crítica para aquilo que este trio conseguiria fazer no futuro. E essas expectativas foram todas correspondidas com “Pra Gente Acordar”, o primeiro disco da banda, editado em 2022 e nomeado para um GRammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa”. Com produção de José Gil, o disco inclui os singles “Proposta” e “Duas Cidades”.
João Só nasceu em Coimbra em 1988, mudou-se aos nove anos para Lisboa e hoje é um dos principais nomes da música pop feita em Portugal. Desde muito cedo que a música faz parte da sua vida e, apesar das múltiplas influências anglo-saxónicas, sempre fez questão de cantar e de compor em português. As suas influências vão dos Beatles ao Elvis, passando pelos Oasis, Clã, Queen, Tom Petty, Rui Veloso, Elliot Smith, Wilco, Johnny Cash, Los Hermanos, Elvis Costello e Jorge Palma. Começou a compor aos 15 anos e, desde então, nunca mais parou. Responsável por grandes êxitos como “Sorte Grande”, “Até Ao Fim” ou “É P’ra Ficar”, João Só sobe agora ao palco no Super Bock em Stock para apresentar esses temas bem conhecidos do público, mas também outros mais recentes como “Quem Diria”, “Primeira Pedra”, “Olha Para Mim” ou “Hoje Não”. E, além destas canções contagiantes, há mais um ingrediente de luxo para esse concerto. João Só não vai estar sozinho e vai ter a companhia de uns convidados muito especiais, que também dispensam apresentações: Capitão Fausto, uma das bandas mais importantes da sua geração e amigos de longa data.
Filipe Karlsson retrata uma relaxada correria entre as ondas do mar e o estúdio de produção, na forma de uma disco pop despretensiosa, inspiradora e carregada de groove. Em 2020, o artista luso-sueco estreou-se nas edições a solo em plena pandemia. De facto, nessa altura, as suas “Teorias do Bem Estar” acabaram por se revelar mais essenciais do que nunca. Esse trabalho cruzava com mestria e sem preconceitos o brilho da pop sueca de décadas passadas com o rock da sua banda, os Zanibar Aliens, num resultado final composto por riffs de guitarra orelhudos e melodias de teclado. Além desse registo de estreia, 2020 trouxe-nos também “Modéstia à Parte”, um EP que incluía canções como “Razão” ou “A Paragem”, temas que, meses mais tarde, seriam finalmente libertados diante de plateias esgotadas, em palcos como a Altice Arena, o Teatro Maria Matos ou a Casa da Música. Determinado em não baixar o ritmo e continuar a espalhar positivismo e boa onda em forma de canção, Karlsson edita em 2022 “Mãos Atadas”, o último EP desta trilogia. O seu muito aguardado primeiro longa-duração é agora antecipado pelo single “Horas”. A canção aprofunda a estética estabelecida pelo artista luso-sueco no EP “Mãos Atadas”, fundindo a sua disco pop com elementos progressivamente mais eletrónicos.
Ela Li estreia-se em nome próprio após anos a percorrer os maiores palcos do país (cantando em projetos tão diversos como Mirror People, Maria Reis ou Flak) e de uma passagem pelo Festival da Canção 2019, sob o nome Ela Limão. “Choradeira”, o seu primeiro single, é um manifesto à aceitação da dor como parte natural do processo de superação, uma aprendizagem que nos torna mais fortes e nos permite criar algo de maravilhoso no seu lugar. Este conceito conta com uma representação visual brilhante, na forma do teledisco realizado por Diana Antunes. Nas palavras da própria artista: “É como um pedido meu para que alguém a leve. Mas quem me responde é ela mesma (a dor). Na parte falada, é a dor que fala comigo. É uma perseguição de duas metades que não se podem separar. Eu a tentar deixá-la, mas ela vem sempre atrás. E, como ela diz, é a dor que me leva ao escuro e faz ansiar pela luz do outro lado.” “Choradeira” é o cartão de visita daquele que será o primeiro trabalho discográfico de Ela Li, dando nome a esse mesmo trabalho.
Informação sobre Bilhetes
Preço dos bilhetes:
Early Bird – 50€
1º Lote – 55€
2º Lote – 60€
Locais de venda:
Só são válidos os bilhetes adquiridos nos locais oficiais de venda:
meoblueticket.pt – Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, FNAC e bilheteira.fnac.pt, Worten, ACP, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa, BOL, Coliseu dos Recreios.
O bilhete tem obrigatoriamente de ser trocado por pulseira, pelo próprio, colocada apenas pela organização do Festival no Coliseu dos Recreios, a partir do dia 23 de Novembro. A pulseira dá acesso a todos os espaços do Festival até ao limite de lotação de cada um. Ou seja, haverá sempre lugar para assistir a um concerto, mas, para assistir aos mais concorridos nos palcos com menor lotação, será conveniente chegar cedo.
Promotora: Música no Coração
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