O NOS Alive promete animação da boa no WTF Clubbing, lugar obrigatório do festival para quem gosta de dançar sem pensar no amanhã. As últimas confirmações foram em grande, com destaque a maior a ir para a presença de Kelly Lee Owens (em formato DJ Set) que, por esta altura, anda em animada tour com os Depeche Mode.
No primeiro dia (6 Julho) da 15ª edição, o WTF Clubbing junta à já confirmada Yaya Bey um alinhamento de nacional de luxo, numa programação que navega entre os ritmos explosivos energéticos dos Throes + The Shine; a lusofonia experimental e tribalista dos Club Makumba; o back to back entre os ritmos afro-caribenhos do dominicano Kelman Duran e a electrónica de matriz sonora do subúrbio lisboeta do Pedro da Linha; a electrónica contemporânea própria de Nídia; a fusão do tradicionalismo português, a electrónica actual e os “sons do dia-a-dia” de Ana Lua Caiano.
A 7 Julho, a Bridgetown, uma das mais importantes agências de artistas independentes da actualidade, toma conta do WTF Clubbing, estendendo o convite a YENDRY, Papillon, Neyna, Lhast, Xtinto, SleepyThePrince, DJ STÁ e a festa de Afrobeat e Dancehall, Bashment.
A festa termina a 8 de Julho – e em grande -com o dedo da Decked Out!, numa curadoria única que junta alguns dos grandes talentos da música electrónica num só palco. A Decked Out! é a divisão de artistas de dança da reconhecida Primary Talent International, representando alguns dos maiores nomes da música electrónica do mundo. A agência traz no último dia do festival um alinhamento de luxo, dando palco a Boys Noize, Kelly Lee Owens (DJ), Krystal Klear, Maelstrom & Louisahhh, Storm Mollison, TAAHLIAH, Third Son Live e Yen Sung.
Há, também, uma nova confirmação para dia 6 de Julho no Palco Heineken. Liderados pela cantora nigeriana Eno Williams, os Ibibio Sound Machine são uma fusão de elementos africanos e electrónicos inspirados em igual medida pela era dourada do funk e disco da África Ocidental e pelo pós-punk e electrónica moderna.
O álbum de estreia homónimo da banda foi editado em 2014 pela Soundway Records, seguindo-se “Uyai”, editado em 2017, e “Doko Mien” em 2019. Já em 2022, foi lançado o quarto álbum de estúdio, “Electricity”, que contou com produção dos Hot Chip.
Mesmo em tempos difíceis, “não há amor sem eletricidade”. É assim que o o quarto e mais progressivo álbum do grupo, e como toda boa história afro-futurista, começa: com uma crise existencial. “É mais sombrio do que qualquer coisa que fizemos anteriormente”, diz Eno Williams, a vocalista do grupo. “Isso porque cresceu a partir da turbulência do ano passado. Ele existe um mundo mais ousado”.
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