Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
A música de Adriano Correia de Oliveira marcou profundamente a vida de Portugal antes e depois do 25 de Abril, e foi uma das peças fundamentais com que se construiu o país democrático em que hoje vivemos. Durante muito tempo injustamente esquecida, a obra de Adriano é homenageada neste livro que, através de depoimentos daqueles que privaram directamente com o cantor, recolhidos por Paulo Vaz de Carvalho e João Mascarenhas, mostra um lado mais divertido e mais humano de uma das mais importantes vozes portuguesas da segunda metade do século XX. Um livro que inclui um CD com sete dos seus maiores êxitos, e que nos relembra que naqueles tempos, “Revolução” rimou muitas vezes com “canção”.
A Seita e o Centro Artístico Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira associaram-se para esta edição, inserida nas comemorações do nascimento de Adriano, uma obra desenvolvida em conjunto por dois autores ligados, não só à Associação, mas também à memória e vida de Adriano, especialmente Paulo Vaz de Carvalho, que com ele privou ao longo da sua vida, e que ajudou a relembrar e a fixar momentos do dia-a-dia de uma vida que marcou os inícios do Portugal em que vivemos. João Mascarenhas, autor de banda desenhada já confirmado e com obra feita, dedicou-se a ilustrar esta biografia, mas também, em muitas das suas páginas, a Coimbra dos seus tempos de estudante, a mesma Coimbra que ajudou a criar a pessoa de Adriano Correia de Oliveira.
“Boa parte da alma cantada da Revolução dos Cravos passa pelos acordes e pela voz de Adriano. E é boa parte dessa alma que nos é revelada neste livro. A vida como ela é, contada de forma sublime neste livro encharcado em humanidade e poesia. Um livro que reverbera a vida de Adriano mas que fala essencialmente da condição humana, trazendo o músico para o nosso convívio, para a nossa intimidade.” – Paulo Monteiro – Director do Festival de BD de Beja e autor de BD
“As pranchas que o leitor vai percorrer materializam uma articulação inteligente – superiormente conseguida – de textos com imagem e de imagens que são texto. Nelas, o encadeado das estórias devolve-nos ao prazer da vista fragmentos de história que fazem pensar. Arrancam ao esquecimento cenas e cenários que os mais velhos recordarão, e que à descoberta dos que depois vieram, e vierem, se entregam. (…) No objecto cultural agora presente, Paulo Vaz de Carvalho e João Mascarenhas depositam uma homenagem a que todos aqueles que com o Adriano tiveram a sorte de conviver gostariam de associar o testemunho.” – José Barata-Moura (do prefácio)
Editora: A Seita
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