Kendrick Lamar, Rosalía, Pet Shop Boys, Blur e Halsey. São estes os tubarões da edição de 2023 do Primavera Sound da Invicta, festival que irá passar pela cidade do Porto entre os dias 7 e 10 de Junho. O passe vale 170€ e, quanto aos bilhetes diários, custam 70€. Em Espanha, para além de Barcelona, o Primavera contará em 2023 com uma extensão em Madrid, recebendo ambas as cidades um dos tubarões que muitos gostariam de ver em águas nacionais: os Depeche Mode.
No Porto, o festival abre no dia 7 de Junho com o gigante Kendrick Lamar, num arranque que inclui ainda, por exemplo, o rapper Baby Keem – com quem Lamar já colaborou -, a britânica FKA Twigs ou os imprevisivelmente jazzísticos The Comet is Coming.
O segundo dia tem como destaque maior a espanhola Rosalía, que recentemente tão boa conta deu de si nas passagens por Braga e Lisboa. Do extenso menu constam também os old school punks Bad Religion, o britânico Fred Again, o reggaetón porto-riquenho de Mora ou os americanos The Mars Volta. Espaço também para os canadianos Alvvays – que, na sua passagem por Paredes de Coura há uns anos, estiveram em dia não -, os já clássicos Built to Spill, Gaz Coombes – o líder dos Supergrass a solo -, o duo electropop Jockstrap, a americana Japanese Breakfast – espera-se um grande concerto vindo daqui -, a britânica Arlo Parks, a banda neo-zelandesa The Beths, os irlandeses Gilla Band e The Murder Capital, ou os para sempre repetentes Shellac – são assim como a Ivete Sangalo do Rock In Rio.
Os Pet Shop Boys, que há alguns anos assinaram um espectáculo memorável no Super Bock Super Rock, são os cabeças de cartaz de dia 9, onde teremos também, entre outros, os DARKSIDE – de Nicolás Jarr e Dave Harrington -, My Morning Jacket, NxWorries – recomendado duo de rap que junta Anderson .Paak a Knxwledge -, o regresso das Le Tigre, a americana St. Vincent – que esteve em destaque na última edição do NOS Alive – ou a estrela dominicana de reggaetón Tokischa – que, quem sabe, se poderá juntar a Rosalía para interpretar o tema “Linda”.
O último dia do festival é um dos mais aguardados – pelo menos por aqui -, com mais um regresso à vida activa dos Blur, provavelmente a maior das instituições pop britânicas desde os Beatles. Há também, entre outros nomes, Halsey – autora do recomendado “If I Can`t Have Love, I Have Power” -, Bleachers – projecto a solo do produtor Jack Antonoff -, Daphni – o homem por detrás de Caribou e Manitoba -, Pusha T, os one and only Sparks, Yves Tumor, Julia Holter ou, para nosso contentamento, os Nation Of Language, trio que levou a nostalgia a um novo patamar com dois longas-duração para ouvir em loop. O Inverno pode estar a chegar, mas por aqui só conseguimos pensar na Primavera.
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