“Em teoria, os Motherflutters davam uma história triste. Quando Filipe Cameira emigrou para Londres, impelido pela dívida pública europeia, era provável pôr fim à sua outra grande viagem: aquela que fez com o irmão, André, pela música. Estudaram, deram aulas juntos e integraram vários grupos; finalmente decididos a fazer o seu próprio projecto, viram-se separados. Mas foi aí que tudo começou: composições por videochamada, gravações trocadas com entusiasmo. Filipe na guitarra, André na flauta e nos teclados, ambos nas vozes, todas as canções a apontar para uma galáxia de disco, funk e pop.”
12 Agosto
Palco António Variações
Aquela banda ou artista que te fez comprar uma revista só porque trazia um poster que ficava a matar numa das paredes do teu quarto.
Metallica, Guns N’ Roses…
A banda ou artista que te fez comprar e usar uma T-shirt.
Queria ter tido uma dos Guns N’ Roses mas a minha mãe achava-as todas feias e não me deixava comprar.
Chegaste a forrar um caderno da escola com autocolantes ou recortes de alguém?
Sim, com os Guns N’Roses, Metallica, AC/DC, Nirvana…
O primeiro disco em que usaste o dinheiro que tanto trabalho deu a enfiar no porquinho de barro.
“Use Your Illusion II”, Guns N’ Roses.
Os discos que os teus pais, irmãos e/ou primos mais te fizeram ouvir.
Pai: “O Quebra-Nozes”, P. Tchaikovski; “As Quatro Estações”, A. Vivaldi; Banda sonora do filme Amadeus (Mozart).
Se pudesses viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde te levaria a viagem?
Até ao séc. XVIII, para ver W. A. Mozart.
O melhor disco para curar um desgosto amoroso.
“Tourist”, ST. Germin.
E para ajudar a ultrapassar uma ressaca danada?
Nenhum, o silêncio é o melhor remédio.
Três discos que voltam recorrentemente a entrar na tua playlist.
“Regeneration”, The Divine Comedy; “OK Computer”, Radiohead; “For Ever”, Jungle.
A canção alheia que gostarias de ter escrito.
Várias: “Our Mutual Friend”, The Divine Comedy e “Exit Music (For A Film)”, Radiohead.
A melhor canção ou disco de 2022 (até agora).
Talvez “As It Was”, de Harry Styles.
O filme de que gostaste tanto que já o reviste inúmeras vezes (e até já conseguiste decorar umas falas).
007, James Bond.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
“A Lista de Schindler”.
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
“Ensaio sobre a Cegueira”, José Saramago.
Se pudesses visitar um livro durante um dia, qual escolherias?
“Memorial do Convento”, José Saramago.
A cena mais romântica que já fizeste por alguém.
Dizer à namorada que ia assistir a um concerto na Gulbenkian em Lisboa e, ao invés disso, apanhar um avião para os Açores e tocar-lhe à porta de surpresa.
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Arroz de cabidela.
O prato que comerias sempre se não pudesses morder outra coisa.
Pizza.
Se tivesses Cem Soldos – o que, na moeda corrente, equivaleria a uma valente pipa de massa – para gastar numa extravagância, o que seria?
O mundo não está para extravagâncias, faria por ajudar quem passa fome no mundo.
A actuação no Bons Sons vai ser…
Um momento de grande orgulho e realização pessoal.
(Questionário respondido por André Cameira)
Aquela banda ou artista que te fez comprar uma revista só porque trazia um poster que ficava a matar numa das paredes do teu quarto.
Guns N’ Roses…
A banda ou artista que te fez comprar e usar uma T-shirt.
Nenhuma.
Chegaste a forrar um caderno da escola com autocolantes ou recortes de alguém?
Talvez dos Nirvana…
O primeiro disco em que usaste o dinheiro que tanto trabalho deu a enfiar no porquinho de barro.
Como era o mais novo nunca tinha de comprar discos.
Os discos que os teus pais, irmãos e/ou primos mais te fizeram ouvir.
Mozart, Vivaldi, Tchaikovsky, Eros ramazzoti, Queen, Brian Adams, Guns And Roses, Radiohead.
Se pudesses viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde te levaria a viagem?
Woodstock, Jimmy Hendrix.
O melhor disco para curar um desgosto amoroso.
James Brown.
E para ajudar a ultrapassar uma ressaca danada?
“4’33” (John Cage).
Três discos que voltam recorrentemente a entrar na tua playlist.
“Kind of Blue” (Miles Davis), “For Ever” (Jungle), “The Less I Know The Better” (Tame Impala).
A canção alheia que gostarias de ter escrito.
“Paranoid Android” (Radiohead).
A melhor canção ou disco de 2022 (até agora).
“Sacrifice” (The Weeknd).
O filme de que gostaste tanto que já o reviste inúmeras vezes (e até já conseguiste decorar umas falas).
Star Wars.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
“Life of Pi”.
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
“Ensaio sobre a Lucidez”, José Saramago.
Se pudesses visitar um livro durante um dia, qual escolherias?
“1984” (George Orwell).
A cena mais romântica que já fizeste por alguém.
Ir levar um croissant às 8h da manhã à polícia…
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Mão de vaca.
O prato que comerias sempre se não pudesses morder outra coisa.
Pizza.
Se tivesses Cem Soldos – o que, na moeda corrente, equivaleria a uma valente pipa de massa – para gastar numa extravagância, o que seria?
Um private jet.
A actuação no Bons Sons vai ser…
Uma grande festa.
(Questionário respondido por Filipe Cameira)
Sem Comentários