O Misty Fest está de regresso entre os dias 3 e 30 de Novembro, naquela que será a sua 12ª edição. Um festival que volta a apostar na descentralização, com concertos em Lisboa, Porto, Espinho, Coimbra, Setúbal, Braga, Torres Vedras e onde cabem, entre nomes nacionais e internacionais, o fado, o jazz, a música contemporânea e clássica, a world music, a morna ou a electrónica.
Nopo Orchestra
3 Novembro| Auditório de Espinho | Espinho
4 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
5 Novembro| Coimbra
8 Novembro| Fórum Municipal Luísa Todi| Setúbal
A música é a mais universal das linguagens, uma engenharia invisível feita de sons e melodias, de ritmos e contrapontos, de harmonias, que permitem sustentar verdadeiras pontes, ligações fortes, entre povos e culturas. Esse é o ponto de partida de Nopo Orchestra, projeto que passados 10 anos, marca o reencontro dos mestres Rão Kyao e Karl Seglem. Um projecto original que reúne um colectivo de músicos portugueses e noruegueses, liderado por Karl Seglem e Rão Kyao. Uma mistura de ideias criativas inspiradas na música tradicional portuguesa e norueguesa.
Suso Sáiz
6 Novembro| Auditório de Espinho| Espinho
7 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
Suso Sáiz é um dos maiores tesouros da modernidade espanhola, um discreto gigante com uma discografia que se estende por quase quatro décadas e que, nos últimos anos, reencontrou lugar no presente graças à aliança com a editora de referência holandesa Music from Memory que, em 2016, reuniu algumas pérolas da sua discografia na antologia Odisea, inspirando depois um regresso ao activo que já lhe valeu rasgados elogios na imprensa especializada internacional. Músico de vanguarda, compositor e produtor, uma sonoridade inequívoca, criador inconfundível com um som hipnótico e extremamente criativo.
Matthew Halsall
10 Novembro| Coimbra
11 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
14 Novembro| Auditório de Espinho| Espinho
Há um som que tem vindo a conquistar espaço nas mais relevantes plataformas de media, nos festivais internacionais, na preferência de um público mais informado e conhecedor: o novo jazz britânico. E o trompetista de Manchester Matthew Halsall é, sem a menor sombra de dúvida, uma das suas maiores referências. Com um som que se inspira no jazz espiritual de Alice Coltrane e Pharoah Sanders, assim como na world music, nas influências electrónicas e até mesmo na arte e na arquitetura modernas, para criar algo unicamente seu. Salute to the Sun, o seu mais recente álbum, é apontado como um marco contemporâneo do jazz mais espiritual e, também, a base para o seu novo e sofisticado espectáculo, com o trompetista e multi-instrumentista a apresentar-se à frente de um sexteto de incríveis músicos da nova escola do jazz inglês.
Wim Mertens
13 Novembro| Coimbra
14 Novembro| Altice Fórum Braga| Braga
Pianista, contratenor e compositor belga com uma carreira ímpar na música contemporânea. Um pioneiro e um caso de grande reconhecimento. Wim Mertens é uma das mais emblemáticas figuras da mais avançada música contemporânea, um artista com uma obra de referência que se espalha por 4 décadas de intensa criatividade. Mertens refinou a sua linguagem, compôs para diversos instrumentos e ensembles e firmou o seu nome no panorama internacional com recitais regulares nas melhores salas do planeta, a solo, em pequenas formações e até com orquestras.
Avishai Cohen Trio
14 Novembro| Teatro Virgínia| Torres Novas
15 Novembro| CCB| Lisboa
Avishai Cohen é um dos mais discretos gigantes do jazz contemporâneo, um baixista e contrabaixista que estudou e que se formou enquanto tal em Nova Iorque, uma das mais musicais cidades do mundo, e onde se tornou braço direito de Chick Corea, músico recentemente desaparecido com quem percorreu o planeta. Nos anos 90 aventurou-se a solo, construindo uma sólida carreira em nome próprio que lhe valeu os mais prestigiados prémios e rasgados elogios na imprensa de referência mundial, incluindo o New York Times ou o Guardian. Para lá de músico extraordinário, Avishai afirmou-se igualmente como grande compositor, com as suas criações a encontrarem uma dedicada audiência global. Cohen vai buscar a sua inspiração às canções folclóricas e poesias hebraicas que ouviu quando criança em Israel, às canções judaico-espanholas Ladino da tradição sefardita, à música clássica e ao jazz.
Nancy Vieira
14 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
Nancy Vieira é uma das mais reputadas artistas a explorarem no presente o imenso património musical de Cabo Verde que, no caso específico da morna, mereceu distinção recente da Unesco como Património Imaterial da Humanidade.
Joep Beving
18 Novembro| Coimbra
20 Novembro| Auditório de Espinho |Espinho
21 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
Com quase dois metros de altura, barba e cabelo abundante, a sua imagem não corresponde, provavelmente, ao que se imagina se nos depararmos com uma peça como Sleeping Lotus numa plataforma de streaming: a sua vertente melancólica traduz-se em melodias de profunda capacidade de envolvimento o que já levou a que as suas composições sejam descritas como “música para os sonhos”. O final de 2020 foi período de intensa criação, em que reflectiu sobre os tempos, sobre o isolamento e a saudade: Solitude ou a belíssima Saudade de Gaia são duas peças reveladoras da profundidade da sua música e da sua extrema e tranquilizante beleza. Henosis, o mais recente e triunfal álbum de Joep Beving, vencedor de um prémio Edison, é já o seu terceiro trabalho para a mundialmente famosa Deutsche Grammophon, a mais conceituada editora no mundo da música clássica e erudita. Com envolvimento orquestral e electrónico, o seu piano ascende aqui a novos patamares.
Lina Raül Refree
22 Novembro| Teatro Maria Matos| Lisboa
Dois músicos incríveis que criaram uma intensa e profunda relação musical. O fado reinventado e reorquestrado a meias por uma fadista excecional e pelo catalão Raül Refree, actualmente um dos melhores produtores de Espanha. Descobriu a voz de Lina no Clube de Fado e daí até ao estúdio foi um passo. Rodeado de sintetizadores vintage, de Moogs e Arps, de Oberheims e Rolands, mas também com o piano muito perto, Raül emoldurou a voz de Lina em névoa analógica, deixando as guitarras do fado na nossa imaginação, mas retendo toda a força de uma garganta carregada de verdade.
Penguin Cafe
28 Novembro| Casa da Música| Porto
29 Novembro| Teatro Tivoli| Lisboa
30 Novembro| Coimbra
Em boa hora Arthur Jeffes decidiu pegar no legado do seu pai, Simon Jeffes, e reinventar a mítica Penguin Café Orchestra, que nos anos 80 foi responsável por algumas pequenas obras-primas como Signs of Life ou When In Rome, discos lançados por Brian Eno. O resultado é a moderna aventura Penguin Cafe, projecto apostado em prosseguir na mesma senda, entre um estilo neo-clássico e de câmara e uma leveza pop muito etérea. Da soma dessas partes nasce uma música mágica, envolvente, capaz de muito literalmente nos fazer sonhar. Um grupo de músicos de sólida formação clássica aos quais se juntam outros músicos, que já tocaram em grupos tão dispares como os Suede ou Gorillaz. Uma mistura entre o minimalismo hipnótico ao estilo de Philip Glass com música folk e músicas do mundo. Tocam desde ukeleles ou concertinas a instrumentos clássicos de orquestra e são pioneiros na procura novas fontes de inspiração para a renovação da música clássica contemporânea. O mais recente álbum dos de Arthur Jeffes, Handfuls of Night, resulta de uma encomenda da Greenpeace que lhe pediu quatro peças que funcionassem como um hino ou homenagem a quatro espécies de pinguins, gesto que pretende chamar a atenção para o perigo de extinção que estes animais enfrentam devido à crise climática em que vivemos.
Travis Birds
26 Novembro| Museu do Oriente| Lisboa
27 Novembro| Coimbra
28 Novembro| Auditório de Espinho| Espinho
Travis Birds é uma cantora madrilena que poderá muito bem revelar-se a nova obsessão colectiva dos que buscam música sem fronteiras, sem classificativos fáceis, visceral, autêntica e apaixonante. Com um novo álbum na sua bagagem de 2021, La Costa de los Mosquitos, uma janela aberta sobre o seu mundo interior, como a própria o descreve, um disco que promete plantá-la firmemente no futuro. É a própria artista que explica que quando se olhar para a sua carreira, no futuro, haverá um antes e um depois de La Costa de los Mosquitos.
LOCAIS DE VENDA DOS BILHETES
Nos locais dos espetáculos, lojas Fnac, lojas Worten, Ticketline.pt, BilheteiraOnline.pt
+INFO: (+351) 214 416 200
Promotora: Uguru
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