A compositora e multi-instrumentista francesa Christine Ott é uma das maiores expoentes mundiais do curioso Ondes Martenot, instrumento que tocou por uns tempos na banda de Yann Tiersen. A boa notícia é que este mês a poderemos ver ao vivo em Portugal, com três datas e geografias por onde escolher: 15 de Julho, na Fábrica do Braço de Prata (Lisboa); 16 de Julho, na Casa da Cultura em Setúbal; e, a 16 de Julho, no Centro de Artes e Espectáculo de Portalegre. Todos os espéctáculos, com o selo da promotora Pinuts, têm início às 21h00. Fica a devida apresentação à boleia do comunicado de imprensa.
Christine Ott regressou à editora Gizeh Records para o seu quarto álbum, intitulado “Time to Die”, na sequência do conceituado “Only Silence Remains” (2016). Este seu novo trabalho é uma viagem sensorial entre o mundo dos vivos e dos mortos, para a qual a compositora cria uma dramaturgia única entre música clássica contemporânea e música electroacústica.
Em “Time to Die”, junta também outros instrumentos, como a harpa ou os sintetizadores Jupiter 8 e Monotron, para nos revelar um fio condutor expressivo e espontâneo na sua produção musical que assume aqui uma nova forma. Através das notas disseminadas numa herança minimalista infinitamente reinventada, esta interpretação é como uma cola musical que permite que as peças ganhem vida num universo onde a música – apesar do título do álbum – nunca morre.
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