O Super Bock Super Rock – SBSR para os amigos – está de regresso ao Meco nos dias 16, 17 e 18 de Julho, com um cartaz que acaba de ganhar duas novas e tenras de idade confirmações: Rex Orange County – 16 Julho – e Boy Pablo (na foto) – 18 Julho. Ficam as devidas apresentações à boleia dos press releases.
Cinquenta anos depois do fim dos Beatles, se alguém ainda duvida da eficácia e do poder da canção pop com três minutos, tem de ouvir Rex Orange County para ter a certeza de que o formato é imbatível, desde que haja esforço, talento e coisas para dizer. E é mesmo isso que não falta a Rex Orange County. O jovem Alex O’Connor nasceu em 1998 na pequena vila de Grayshott, na fronteira entre Hampshire e Surrey, em Inglaterra. Foi aí que nasceu o seu gosto pela música, que foi desenvolvendo no coro da escola, bem antes de começar a assinar como Rex Orange County. O menino de coro depressa começou a ouvir gente que ia além disso: nomes como Weezer, Green Day, Stevie Wonder ou Queen moldaram a sua sensibilidade artística e ainda hoje aparecem como ecos nas suas canções. Na adolescência, entrou para a BRIT School, uma escola de artes em Londres. A partir daí a paixão pela música começou a ocupar cada vez mais espaço na vida deste jovem britânico: aprendeu a tocar bateria, guitarra, piano e a manejar alguns softwares, valências que lhe permitiriam vir a produzir as suas primeiras canções. E elas não demoraram muito a chegar. Em 2016 lançou “Bcos U Will Never B Free” no SoundClound. Esse primeiro registo colocou-o no mapa da música alternativa britânica e valeu-lhe a atenção de nomes com Two Inch Punch e Tyler, The Creator – no ano seguinte já estava a participar em “Flower Boy”, o disco editado em 2017 por Tyler. O segundo disco de Rex, “Apricot Princess”, entrou para o top de música independente da Billboard e preparou o terreno para “Pony”, o seu último disco, editado em 2019. Com influências jazz e também de alguns intérpretes e compositores dos anos 70, o jovem músico não deixa de surpreender. Este verão passa por Portugal e traz na bagagem essas novas canções, como a contagiante “10/10”, ou êxitos anteriores como “Uno”, “Best Friends” ou “Sunflower” – peças pop irresistíveis.
O rock na sua vertente mais independente continua bem vivo – e a maior prova disso é a qualidade e a autenticidade de artistas como Boy Pablo. Nascido e criado na Noruega, filho de pais chilenos, o jovem Nicólas Pablo Muñoz estudou música na cidade norueguesa de Os antes de começar a fazer as suas próprias canções, o que viria a acontecer com mais consistência a partir dos seus 17 anos. E esse empreendimento não poderia ter corrido melhor do que correu, com a edição de “Flowers” em 2016. E algumas das qualidades que hoje reconhecemos em Boy Pablo já ali estavam bem evidentes: o jeito para fazer canções, as harmonias ricas, e as melodias e letras donas de uma doçura capaz de tocar os corações mais empedernidos. E não demorou até que ficasse associado a nomes como Clairo, Cuco, Yellow Days ou Rex Orange County. O seu EP de estreia chegou em 2017, editado pela 777 Records e incluiu o single “Everytime”, que se tornou um sucesso viral em pouco tempo. Entretanto, Boy Pablo formou uma banda que lhe permitiu apresentar as suas canções da melhor maneira, também ao vivo – 2018 foi o ano da saída da Noruega, com concertos nos Estados Unidos, no Canadá e também alguns países europeus. E o ano de 2018 também foi o ano do lançamento do seu segundo EP, “Soy Pablo”. Os singles “Losing You” e “Sick Feeling” atingiram milhões de visualizações no YouTube e são a prova de que os adolescentes e jovens de todo o mundo se identificam com a personalidade artística de Boy Pablo.
Promotora: Música no Coração
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