Devido a circunstâncias que ultrapassaram a organização do Festival Para Gente Sentada, Jonathan Wilson baldou-se ao espectáculo agendado para 15 de Novembro, entrando para o seu lugar Kamaal Williams, que este ano passou pelo palco secundário do Vodafone Paredes de Coura.
Por aqui ainda não havíamos dado conta de algumas outras confirmações, pelo que passamos a apresentar os nomes em falta e os horários das festividades. Os bilhetes para a 16.ª do Festival Para Gente Sentada já estão disponíveis na bilheteira do Theatro Circo, gnration, bol.pt e locais habituais. Os passes para os dois dias do festival podem ser adquiridos por 40€, enquanto o bilhete diário tem um custo de 25€. Tratem de reservar a vossa cadeira.
Kamaal Williams é o mais recente projecto do versátil artista Henry Wu, teclista e produtor que tem nas suas raízes influências das fortes sonoridades das rádios pirata de Peckham. Hip-hop, grime e garage são alguns dos estilos musicais que caracterizam a arte do músico londrino. Misturas de jazz repletas de texturas, sons e sinais de uma cidade demasiado saturada é o que se ouve em The Return (2018), o mais recente álbum do visionário compositor.
Poucos músicos serão tão brutalmente autobiográficos na sua obra como John Grant. Desde o início da carreira a solo, em 2010, com o aclamado Queen of Denmark, um álbum de orquestrações grandiosas, no qual exorcizava um passado de viciado em álcool e drogas. Aliás, na vida deste norte-americano, o público e privado (con)fundem-se sob a forma arte, como quando anunciou publicamente, durante um espectáculo, que era seropositivo ou quando, na ressaca de um desgosto amoroso, se mudou para a Islândia e compôs Pale Green Ghosts, o disco que lhe abriu os horizontes musicais para os encantos da pop electrónica. Love Is Magic é o mais recente álbum de originais que continua a surpreender com a mistura crescente do uso da electrónica aos ruídos dos sintetizadores analógicos.
Num mundo em que a repetição de fórmulas, a vulgarização da sexualidade, a segmentação do mercado e a escassez de raízes ditam as regras do perfil na música brasileira, surge Bia Ferreira que desafia qualquer estereótipo da indústria musical. Natural de São Paulo a cantora, compositora, multi-instrumentista e activista define a sua música como MMP: Música de Mulher Preta. Considerada uma revelação da música brasileira, Bia Ferreira apresenta o recém-lançado álbum de estreia Igreja Lesbiteriana, Um Chamado, que nasceu como uma carta aberta para educar o mundo sobre a vida, sobre a luta do movimento anti-racismo e do feminismo negro.
A música de Homem em Catarse não se divide entre procura e criação, mas pelos inúmeros elementos que juntos compõem todas as histórias que Afonso Dorido tem para contar. Viagem ao Interior (2017) é o resultado do mote lançado pelo escritor José Luís Peixoto, uma inspiração que levou Afonso a visitar mais de uma dezena de aldeias/vilas no interior de Portugal e a criar um álbum capaz de transmitir a beleza da natureza, dos locais e das gentes. Ao vivo na Porta 253 é o primeiro disco ao vivo do músico barcelense que apresenta novas versões de temas já retratados em EPs e álbuns editados desde a sua estreia em 2013.
Cinco anos depois de We Will Destroy Each Other, os Little Friend estão de regresso com o segundo álbum, A Substitute for Sadness. Após uma breve pausa, este disco chega com uma nova sonoridade, com mais arranjos, mais orquestração, e uma produção mais cuidada. “Sombre Song” é o single de estreia que reflecte o fascínio pela fronteira sonora entre a estética de cantautor dos finais dos anos 1960 e a orquestração do início da década de 1970.
Os temas de Bia Maria levam-nos por um passeio desde a bossa nova ao pop, mas com um jeito do tão típico fado português. A jovem artista, natural de Ourém, tem previsto o lançamento de Mal Me Queres, Bem Te Quero, o primeiro EP, ainda para este mês, mas até lá é possível ouvir o single de estreia “José”.
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