Foram quatro os nomes que se juntaram ao cartaz do NOS Alive desde que, por aqui, demos novas do festival que irá decorrer no Passeio Marítimo de Algés nos dias 11, 12 e 13 de Julho deste ano. Ficam, à boleia dos press releases, as apresentações de Johnny Marr – antigo membro dos The Smiths -, Samm Henshaw – nome emergente do R&B e Soul londrino -, Marina – anteriormente conhecida por Marina and the Diamonds – e – Mogwai – veteraníssimos nessa coisa do post-rock.
Johnny Marr (na foto), guitarrista britânico e antigo membro da banda The Smiths, estreou-se a solo com o disco “The Messenger” em 2013, revelando uma nova aptidão enquanto cantor. Um ano depois lança “Playland” e, em 2016, publica a sua autobiografia “Set the Boy Free”, onde retrata todo o seu passado. Mais recentemente, em 2018, divulga o seu terceiro álbum, “Call The Comet”.
Sobre os seus projectos e esta viagem a solo o músico diz que “Everybody who knows about rock music knows who I am,” e ainda afirma: “They know what my values are. So they don’t need my songs to be any kind of exposition. They want good riffs, and good singing, and good guitar music”. Canções como “Walk into the Sea”, “Hi Hello” ou “A Different Gun”, do seu último trabalho, exibem o seu lado mais emocional e pessoal.
Além de ex-membro dos históricos The Smith, ao lado de Morrissey, Johnny Marr participou em bandas como The Pretenders, The The, Electronic, Modest Mouse e The Cribs. Desde então, somou trabalhos junto a nomes como Talking Heads e o compositor alemão Hans Zimmer.
Considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone, tornou-se uma referência no mundo da música, e bandas como Oasis, Coldplay e Radiohead já expressaram a sua admiração por Johnny. (12 Julho, Palco Sagres)
Samm Henshaw, cantor, compositor e produtor londrino, é considerado um dos nomes mais talentosos e emergentes da música R&B e Soul. “The Sound Experiment” e “The Sound Experiment 2” são os dois projectos de estreia que deram a conhecer Samm ao mundo. 2018 tornou-se um ano em grande para o artista, com os singles “How Does It Feel?”, “Broke” e “Doubt”.
Seguiram-se várias colaborações com artistas como Pharrell, Earthgang, Wretch 32, DJ Dahi (Drake, Kendrick Lamar), DJ Khalil (Eminem, D. Dre), Ricky Reed (Leon Bridges) e Pop & Oak (Ariana Grande, Miguel), e a participação em digressões de grandes nomes, entre eles Chance The Rapper, James Bay, , Rag’n’Bone Man e Maverick Sabre.
Com origens nigerianas, Samm cresceu num ambiente cristão e musical, onde o Gospel faz parte das suas raízes e está fortemente presente no seu ADN, bem como nas suas músicas. Regressou em 2019 com o single “Church”. (13 Julho, Palco Sagres)
Depois de vários EP’s e com o lançamento do seu álbum de estreia “The Family Jewels”, alvo de aclamação crítica, Marina torna-se uma artista revelação. Com o segundo álbum em 2012, “Electra Heart”, estreou-se como Nº 1 nas tabelas do Reino Unido. A cantora retorna em 2015 com o trabalho “Froot”, que se tornou um enorme sucesso além fronteiras. Alcançou o Top10 no Billboard 200 e #1 no Top Albums do Itunes pelos Estados Unidos da América, Argentina, Grécia, Reino Unido, Canadá, Austrália e muitos outros países. Depois de um hiato musical de quatro anos, regressa este ano para redescobrir a sua identidade com o novo disco “Love + Fear”.
Com mais de 800 milhões de visualizações de streamings e 400 milhões de visualizações dos seus vídeos, conta com uma base de fãs a nível global incomparável e, a nível online, soma mais de 6 milhões seguidores. (13 Julho, Palco Sagres)
Os veteranos Mogwai, escoceses e ferverosos adeptos do post-rock, são Dominic Aitchison, Stuart Braithwaite, Martin Bulloch e Barry Burns. Com duas décadas de existência, o quarteto leva até ao Passeio Marítimo de Algés um repertório que atravessa os seus nove discos de estúdio – desde o trabalho de estreia, “Mogwai Young Team”, dos anos 90, até ao ”Every Country’s Sun”, último álbum lançado pelo grupo em 2017. As suas actuações ao vivo são únicas, caracterizadas pelas guitarras distorcidas, pelos baixos melódicos e pelas pujantes baterias. (11 Julho, Palco NOS)
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