Sarah McCoy, cantora norte-americana que editou em Janeiro deste ano o seu disco de estreia, intitulado “Blood Siren”, está de visita marcada a Portugal para uma digressão de 6 datas, que começará a 25 de Outubro e irá passar por Ovar, Ponte de Lima, Lisboa, Guarda, Santarém e Braga.
Sarah McCoy foi já descrita como uma espécie de Bessie Smith com uma pincelada de Amy Winehouse. Uma pequena porção de Janis Joplin e algo de Tom Waits. E ainda qualquer coisa de Fiona Apple, gravitando num universo não desagradaria a Kurt Weill.
Referências à parte, “Blood Siren” chegou com o selo da Blue Note e a produção entregue a Renaud Letang, que trabalhou com gente respeitável como Feist, Manu Chao, Charlotte Gainsbourg, Jane Birkin ou Mocky, e do conceituado pianista canadiano Chilly Gonzales, com quem Sarah se cruzou em 2017 no festival ARTE Concert, em Paris — onde reside actualmente.
A digressão nacional arranca a 25 de Outubro no Centro de Arte de Ovar, passando depois por outras salas emblemáticas como o Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima (26/10), o Centro Cultural de Belém em Lisboa (27/10), o Teatro Municipal da Guarda (31/10), o Teatro Sá da Bandeira em Santarém (01/11) e, finalmente, o Theatro Circo em Braga (02/11).
Ficam mais umas linhas sobre a diva McCoy, arrancadas ao press release que chegou à redacção:
Sarah McCoy nasceu em Nova Iorque, mas viajou bastante durante a adolescência. Depois da morte prematura do pai, partiu com 20 anos rumo a Charleston (Carolina do Sul) e seguiu para Santa Cruz, passando por Monterey (Califórnia) antes de se fixar em Nova Orleães. Deixando a terra onde cresceu, a jovem atravessou 44 dos 50 estados da América do Norte na companhia da melhor amiga e também instrumentista Alyssa Potter, numa fase que descreve como «psicadélica».
Depois de cinco anos à deriva, estabeleceu-se finalmente em Nova Orleães, no ano de 2011. Após alguns concertos pontuais como Sarah McCoy and The Oopsie Daisies — que surgiam nos intervalos do seu trabalho em restaurantes e bares —, a artista recebeu um telefonema do dono do clube The Spotted Cat, a propor duas actuações semanais nesse espaço da cidade. Foi aí que conheceu o realizador francês e futuro manager — Bruno Moynie —, que a convenceu a apresentar-se ao vivo em Paris. Desta forma abriu-se o caminho até à estreia na Europa.
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