De 1 a 9 de Dezembro, o Porto recebe a 9ª edição do Festival Porta-Jazz, cuja programação conta com cerca de 30 concertos, entre estreias e parcerias artísticas inéditas, mas também um encontro de escolas, oficinas e jam sessions. Chris Cheek, Ohad Talmor, Thomas Morgan, Jeff Williams, JZ Replacement, Eliot Zigmund e Frederico Heliodoro são alguns dos músicos de renome que se juntam, este ano, naquela que é a edição mais internacional de sempre.
Ponto de encontro de um movimento internacional, o Festival Porta-Jazz assume-se como promotor de intercâmbios inéditos entre músicos de Jazz e são muitas as parcerias inéditas: o saxofonista Ohad Talmor junta-se ao super-grupo de 12 músicos da Porta-Jazz, Coreto; o contrabaixista Thomas Morgan alia-se a Marcos Cavaleiro, André Fernandes e João Guimarães; o saxofonista Chris Cheek toca com o quarteto MAP, liderado por Paulo Gomes; o baterista Jeff Williams com Demian Cabaud, Ariel Bringuez e Angela Cervantes em “Astah”, e com o quarteto de Gonçalo Marques composto por Jacob Sacks e Masa Kamaguchi; e Eliot Zigmund (baterista que gravou com Bill Evans) com Manel Fortià e Carlos Azevedo.
Mas há mais. O Festival Porta-Jazz fez uma encomenda ao saxofonista José Soares, que se vai apresentar com dois dos mais importantes músicos da cena de Amesterdão, Joris Roelofs e Harmen Fraanje. A trompetista Susana Santos Silva regressa a casa para um concerto único e exclusivo na Igreja de Cedofeita, com Torbjörn Zetterberg e Hampus Lindwall, que vai tocar no órgão de tubos construído por Th. Kuhn. O baterista Mário Costa apresenta o seu álbum “Oxy Patina”, onde demonstra excelência enquanto instrumentista e compositor. O saxofonista José Pedro Coelho recupera o álbum “Passarola Voadora”; o baterista Alexandre Coelho apresenta em quarteto”Idiosyncrasies”; e o colectivo pLoo o novo disco, “Pele de Papel”; discos editados este ano com o Carimbo Porta-Jazz.
Resultado da parceria com o Guimarães Jazz, o espectáculo Cotovelo, do guitarrista e compositor Nuno Trocado, que nasce da junção da sua música com o texto de Jorge Louraço interpretado por Catarina Lacerda, será apresentado nesta edição.
E há ainda que celebrar duas parcerias com outros movimentos homólogos: a associação Suíça AMR que abre o festival com o grupo Shu-Shaz Quintet; e o festival austríaco Bezau-Beatz que, para além de trazer ao Porto os grupos Intensivstation e Hang Em High, irá juntar músicos da Porta-Jazz e do movimento Austríaco num concerto espontâneo e inédito.
Ao longo de nove dias, a cidade está de portas abertas e envolvida no sucesso do Festival Porta-Jazz. O Teatro Rivoli, a Casa da Música, a FEUP (Faculdade de Engenharia da Univ. do Porto), o Passos Manuel, a ESMAE (Escola Superior de música, Artes e Espectáculo), o Hot Five, a Casa de Ló, a Sala Porta-Jazz e a Igreja de Cedofeita vão receber mais de uma centena de músicos e dezenas de estudantes de música, portugueses e estrangeiros.
Encontros organizados mas também improvisados, como é o caso das sessões doClubedo onde diariamente, após os concertos nos auditórios, o público é convidado a viver o ambiente dos clubes que programam habitualmente Jazz na cidade. Aqui poderão assistir a concertos exclusivos, trios informais de jazz e jam sessions abertas à comunidade de músicos que do encontro no palco fazem soar a criatividade e a dinâmica do jazz do Porto.
Os bilhetes para os concertos custam 5€ por sessão (única ou dupla), excepto na FEUP, ESMAE e na Igreja de Cedofeita, cujo acesso é gratuito. Como é habitual, os Membros da Porta-Jazz têm entrada livre em todos os espectáculos do festival. Mais informação aqui.
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