Um novo álbum do guitarrista Omara “Bombino” Moktar é sempre motivo de celebração. Bombino nasceu no Níger em 1980, no seio de uma tribo de nómadas Tuareg, e viveu uma adolescência irrequieta entre a Argélia, a Líbia e o Mali.
Passava os dias entre amigos, de guitarra em punho, a estudar cassetes-pirata dos Dire Straits e de Jimi Hendrix para lhes apanhar o estilo. Daí resultou uma variante muito particular de blues-rock do deserto, com a qual Bombino alcançou fama mundial.
Os seus últimos dois álbuns, “Nomad”, de 2013, e “Azel”, de 2016, contaram com a produção de – respectivamente – Dan Auerbach – dos Black Keys -, e David Longstreth – dos Dirty Projectors -, o que ofereceu a Bombino uma credibilidade indie que ainda acrescentou à sua lenda.
Em Maio deste ano saiu o mais recente lançamento, “Deran”, gravado em Casablanca num estúdio propriedade do Rei de Marrocos. Neste novo disco, Bombino expande-se para abarcar sons próximos do reggae – “Tuareggae”, é como lhe chama -, e é este trabalho que o guitarrista vem apresentar ao B.Leza Clube, em Lisboa, no dia 22 de Dezembro. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
Há que aproveitar a oportunidade para voar até às areias do Norte de África sem sair de Lisboa, nas cordas da guitarra de Bombino.
Promotora: Ao Sul do Mundo
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