“Algo capaz de ser resolvido, criado, inventado. É esse o significado da palavra Devisable que dá título ao álbum de estreia de Peltzer, duo de música electrónica constituído por Rui Gaio e Cató Calado. Musicalmente, combinam-se texturas eléctricas e electrónicas, um pulsar que atravessa décadas, dos anos 80 ao futuro, para se erguer até um plano mais intemporal. As canções combinam sempre uma certa vertigem por arranjos de solução pouco convencional com uma transparência melódica que as leva a instalarem-se confortavelmente nos nossos ouvidos.”
“Retirado do site oficial do Bons Sons”
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
“Cosmos”, de Carl Sagan. Foi realmente emprestado e custou tanto a devolver… Enquanto o lia não tirava os olhos das estrelas.
Qual seria a melhor App de sempre?
Uma App que desligasse automaticamente o telemóvel após meia hora por dia a olhar para ele. Só se deixaria ligar outra vez no próximo nascer do sol.
A cena mais romântica que já fizeste por alguém.
Organizar uma festa de aniversário surpresa com as melhores amigas e oferecer, de prenda, um bilhete para o ballet com direito a jantar romântico.
A melhor música de engate para dedicar na rádio ou cantar ao ouvido.
“GMF”, de John Grant.
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Rim. De todas as maneiras possíveis e imaginárias.
Se pudesses ser um Super-Herói qualquer, quem escolherias?
O Fantasma.
O vinil que mais puseste a rodar no prato (ou, se fores muito novo, o CD).
“Violator”, dos Depeche Mode.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
Não vou mentir. Nunca chorei a ver um filme, mas no “Dancer in the Dark”, de Lars Von Trier, esteve mesmo quase.
A melhor canção de 2018.
Tenho de escolher três, e as três de 2017 que só ouvi em 2018, um pouco como está a acontecer com o nosso disco que só agora está a ser ouvido: “Mourning Sound”, dos Grizzly Bear “; “ubi”, do Ryuichi Sakamoto; e “Territory”, dos Blaze.
O concerto do Bons Sons vai ser…
Um momento de contemplação recíproca. Vamos tentar estar descontraídos o suficiente para nos conseguirmos ligar às pessoas e ao espaço. Esperamos que as pessoas se liguem a nós também, temos muito a dizer com a nossa música.
Questões respondidas por Rui Gaio.
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