O blogue BranMorrighan – blogue de Sofia Teixeira -, dedicado à divulgação de cultura portuguesa com foco na literatura e na música, comemora os seus nove anos de existência com mais uma festa no Maus Hábitos, Porto.
O cartaz consta numa mistura de sonoridades que vai da electrónica ambiental e experimental ao indie rock, passando por um rock mais lascivo e denso e um sortido de batidas mais dançantes. Os protagonistas de hoje à noite serão Nial, Jerónimo, Grandfather`s House e Jonny Abbey, estando ainda programado um DJ Set de :Papercutz.
Fica o press release sobre o elenco que sobe ao Maus Hábitos esta noite.
“nial: exploração auditiva que atravessa várias fronteiras, é na música ambiental que encontramos o seu ponto de partida. Aventureiro por veredas da eletrónica, da eletroacústica e da música neoclássica, a narrativa de nial é livre, contemplativa e harmoniosa com o espaço em que executa os seus lives. Exímio caçador do que o rodeia, é nas field recordings e nas improvisações de outros músicos que encontra a sua base de exploração, e é com estas que concebe uma viagem que não tem um principio e que dificilmente finda na sua performance ao vivo.” António Cardoso (ZigurArtists)
“As caras certamente já vos são conhecidas. Os irmãos Jerónimo decidiram juntar-se e formar um projecto homónimo. São eles: Gil Jerónimo (Les Crazy Coconuts), Luís Jerónimo (Nice Weather For Ducks) e Nuno Jerónimo (mais conhecido como Nuno Rancho, dos Few Fingers). A música é de base indie numa simbiose de experimentalismo e de electrónica, com alguns momentos de texturas atmosféricas e ambientalistas. Lançaram o seu primeiro single “Big bites’ em Outubro do ano passado e foram finalistas na edição de 2018 do Festival Termómetro.”
“Grandfather’s House é uma banda de Braga que surgiu em 2012. Com Tiago Sampaio na guitarra, Rita Sampaio nos sintetizadores e voz e João Costeira na bateria, contam até hoje mais de 250 concertos dados por todo o país e internacionalmente. Com o seu primeiro EP “Skeleton”, editado em 2014, percorrem Portugal na sua promoção. Em 2016, editam o longa-duração, “Slow Move”, sendo aclamados pelo público e pela crítica – tendo, com este, lançado dois singles – “Sweet Love Making” e “My Love”. Lançaram o seu terceiro disco – “Diving” – em Setembro de 2017, resultado de uma residência artística no espaço GNRation (Braga) contando com as participações de Adolfo Luxúria Canibal, Nuno Gonçalves e Mário Afonso, na voz, teclados e saxofone, respetivamente. Com um método de composição mais complexo, que contou com a participação de mais um elemento em todos os temas – o músico convidado, Nuno Gonçalves (teclas) – a banda, explora assim, uma sonoridade mais densa. O disco foi extremamente bem recebido, tendo sido considerado um dos discos do ano para vários meios de comunicação nacional.”
“A viagem de Jonny Abbey começou num período de introspecção passado sozinho e na companhia de outros músicos. O seu trabalho como produtor e músico de outros artistas permitiu-lhe compreender que a música não pertence a ninguém, apenas flutua, e caber nos a nós absorvê-la e eterniza-la à nossa maneira. Batidas electrónicas, ambientes Indie e melodias Pop caracterizam a sua sonoridade, onde a guitarra e os teclados são os instrumentos de eleição para uma combinação desinibidora do digital com o analógico. ‘O álbum de estreia “Unwinding, reflecte a vibrante cena musical presente na cidade do Porto, onde o mesmo reside, e levanos a viajar por ambientes alternativos, mantendo sempre a vertente “catchy” do estilo SynthPop. Conta também com participações de Lewis M. (Luis Montenegro de Salto e Rapaz Ego), inFeathers e Sandra Martins. É um disco de edição de autor, sendo da autoria do artista a composição, interpretação, gravação, mistura e edição. Foi gravado e misturado nos estúdios “O Silo” e masterizado por Andrés Malta. Encontra-se neste momento a gravar o segundo álbum.”
:Papercutz
“:Papercutz é uma projecto de pop electrónica da cidade do Porto, formado por Bruno Miguel, com olhos postos no resto do mundo. O grupo cuja última edição foi no Japão tem vindo a desvendar a sua nova sonoridade em festivais entre Ásia e Estados Unidos, encontra-se a preparar a edição para este ano do próximo álbum de nome “King Ruiner”, evocando harmonias pop e motivos corais encontrados em geografias não ocidentais. O produtor do projecto apresenta um set em formato club de alguma das suas referências do novo trabalho e cuja mais recente mistura estreou na Red Bull Radio.”
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