Depois dos nomes de Björk, Skepta, Curtis Harding e …And You Will Know Us By The Trail of Dead, dois novos nomes vêm juntar-se ao cartaz da edição de 2018 do Vodafone Paredes de Coura, que decorre de 15 a 18 de Agosto na Praia Fluvial do Taboão: Fleet Foxes e Big Thief. Fica o CV perfumado de cada banda à boleia do press release e com embalo musical.
Big Thief
“O talento para a composição da vocalista e guitarrista Adrianne Lenker é central no indie rock vulnerável dos Big Thief. Nascida no seio de um culto religioso em Indianápolis, Adrianne passou a infância na estrada, levada pela mão dos pais, então músicos itinerantes e sem rotas. Uma experiência que a resultou na escrita da primeira música aos oito anos de idade. Como adolescente começou a lançar material a solo, mas foi quando chegou a Nova Iorque que se uniu ao guitarrista Buck Meek, com quem fez dois EPs em 2014, antes de transformarem a dupla em quarteto com a adição do baixista Max Oleartchik e do baterista James Krivchenia.
“Masterpiece”, o álbum de estreia, chegou em 2016, o ano que também os viu fazer aparições no South by Southwest e ser banda de suporte de diversas digressões. O segundo trabalho, “Capacity”, foi gravado durante um Inverno de neve e editado em Junho de 2017. O antecipado registo – que integrou várias listas de melhores discos do ano – é um conjunto de histórias intensas e ambíguas que tanto exploram dores de tristeza como de alegria; temas de rendição e violência, mas também de conforto; perigos e recompensas da entrega e das relações humanas. Uma obra sobre a capacidade dos seres humanos se amarem descrita pela NPR como com um conjunto de “músicas de carne e alma, intemporais e memoráveis”.
Com as letras e voz vívida de Lenker, ora aveludada ora acutilante, o trabalho cuidadoso da guitarra de Buck Meek, ora gentil ora assertivo, e a pesada secção rítmica de Max Oleartchik e James Krivchenia, os Big Thief criaram um nicho que é só deles, definido pela dualidade dos momentos que marcam a vida, numa espécie de rendição à beleza que se pode encontrar no caos.”
Fleet Foxes
“Ainda que influenciados pelo country-rock americano e pelo folk-rock britânico, os Fleet Foxes mostraram-se, desde o seu início em 2008, capazes de fazer algo realmente especial com essa mistura de estilos e influências.
Recebida com entusiasmado pela crítica e pelo público, a banda rapidamente chamou a atenção das editoras e lançou “Sun Giant EP” seguido, alguns meses depois, pelo autointitulado álbum de estreia. O registo teve um impacto profundo no cenário musical internacional, com entrada em inúmeras listas de “Best of”, incluindo as de publicações com a Rolling Stone ou a Pitchfork.
“Helplessness Blues”, de 2011, expandiu o som exuberante do grupo de Seattle e foi novamente louvado pelos críticos, com uma nomeação para “Melhor Álbum Folk” nos Grammy. Uma aclamação acompanhada pela dedicação do público, com a banda a acumular seguidores um pouco por todo o mundo.
Daí o espanto quando, em 2012, Robin Pecknold (vocalista, guitarrista e compositor) afastou-se da banda, revelando a sua vontade de desistir da música. Perante a crise de identidade, o músico deixou Seattle, inscreveu-se num curso de carpintaria, seguido de um curso de Humanidades na faculdade. Temeu-se o pior, com o silêncio a prolongar-se até 2016, quando foi revelado que a banda estava de regresso ao estúdio.
“Crack-Up”, o tão aguardado terceiro álbum, chegou seis anos após o lançamento de “Helplessness Blues” e foi gravado em vários locais dos Estados Unidos. O trabalho é o mais complexo da banda até agora, com composições e letras densas e as harmonias cintilantes que já são a marca registada do grupo. Um exemplo de sofisticação pop.”
Os passes gerais para o Vodafone Paredes de Coura podem ser adquiridos até dia 21 de janeiro pelo preço especial de 85€. A partir de dia 22 de janeiro, segunda-feira, passam a custar 100€. Os pontos de venda são o site oficial do festival e ainda em bol.pt, Festicket e locais habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés, …).
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