Começa a encher-se o barril do Super Bock Super Rock 2018, festival que se realiza de 19 a 21 de Julho no Parque das Nações. Até à data estão confirmadas as presenças de The XX, Sevdaliza, Lee Fields & The Expressions, Torres e Slow J, naquela que será a 24ª edição do festival nacional que mais vezes mudou de casa. Deixamos um pequeno CV de cada um dos nomes (a partir do press que nos chegou às mãos) e a informação sobre os bilhetes.
The XX
19 de Julho | Palco Super Bock
Romy Madley Croft, Oliver Sim e Jamie Smith conhecem-se desde a infância e a amizade não se perdeu quando decidiram formar uma banda, com referências que vão desde o R&B de Aaliyah ao rock alternativo de bandas como os Pixies ou The Cure. Em 2009, o single “Crystalised” cria um burburinho entre o público e a crítica. O disco homónimo sairia pouco depois, fazendo com que a banda londrina conquistasse uma legião de fãs graças a um som atmosférico e minimalista. Seguiu-se “Coexist” em 2012 e, este ano, “I See You”, onde decidiram dar uns mergulhos em Ibiza.
Svedaliza
21 de Julho | Palco EDP
Com ecos de diferentes músicas e pronúncias, Sevdaliza nasceu no Irão mas a Holanda acabou por ser o destino dos pais, refugiados políticos, quando tinha apenas 5 anos. O resultado desta história é uma electrónica próxima do trip-hop de bandas como os Portishead ou os Massive Attack, mas sem deixar de lado as influências de géneros como o grime ou o dubstep. Depois dos EPs “The Suspended” ou “Children of Silk”, ambos editados em 2015, o primeiro longa duração chegou em abril deste ano.
Lee Fields & The Expressions
19 de Julho | Palco Super Bock
Lee Fields é mais do que um músico veterano, ele que viu o seu primeiro single ser editado em 1969: é um autêntico fenómeno da soul music. Desde a década de 60 do século passado que esta voz da Carolina do Norte grava discos e actua ao vivo. Reinventou-se com a editora Truth and Soul Records, juntando o seu talento à banda The Expressions. Desde aí, já lá vão três belíssimos discos: “My World”, “Faithful Man” e “Emma Jean”.
Baxter Dury
21 de Julho | Palco Super Bock
Baxter Dury é filho de um grande nome do rock, o lendário Ian Dury. Foi precisamente a morte de Ian, líder do grupo punk The Blockeads, que provocou uma espécie de epifania musical em Baxter Dury que, a partir daí, começou a levar a música mais a sério. E não demorou muito até editar “Len Parrot’s Memorial Lift”, um registo de estreia que revelou o seu gosto por experimentar, desafiar convenções e, na altura, dialogar com uma tradição de rock psicadélico. Desde aí já lá vão cinco discos, onde a estranheza do som nunca perde de vista o carácter eclético de cada uma das canções. No mesmo disco, e em poucos minutos, Baxter consegue ser engraçado, perturbador e emocionante, sem nunca deixar de soar verdadeiro. Com uma visão cinematográfica da própria música, cada disco de Baxter é uma autêntica viagem – e por isso não é estranho que seja influenciado por nomes como Serge Gainsbourg ou até pelo cinema da nouvelle vague – a última dessas histórias contadas por Baxter Dury chama-se “Prince of Tears”.
Torres
19 de Julho | Palco EDP
Torres é o nome de guerra da cantora e compositora Mackenzie Scott. A educação religiosa, numa Igreja Baptista, fez com que estivesse próxima da música desde muito nova, aprendendo a tocar piano, flauta e outros instrumentos ainda em criança. Esse percurso na Igreja ofereceu bases a Mackenzie, assim como a formação em literatura, anos mais tarde. E ainda era estudante quando editou o disco de estreia, um registo homónimo de 2012. Este sucesso garantiu-lhe colaborações com outros músicos, com Sharon Van Etten ou os Garbage, ídolos musicais de Mackenzie. Em 2015 surge o segundo disco, “Sprinter”, com elementos electrónicos mais evidentes, mas sem perder o gosto em dizer coisas de guitarra em punho. Depois de correr todo o mundo, regressou aos discos este ano com “Three Futures”, onde há mais electrónica, influenciada por Krautrock, também rock industrial, com influências que vão desde Ryan Adams até Fleetwood Mac, passando pela poesia de Sylvia Plath.
Slow J
21 de Julho | Palco Super Bock
SLOW J é um dos nomes do momento na música portuguesa. Nasceu em Setúbal, passou por sítios como Cascais, Carcavelos e Alenquer, e acabou em Londres a fazer música. Em 2013 regressou a Portugal para se dedicar
inteiramente à sua arte, começando por estagiar na Bigbit Estúdios
(Lisboa) onde teve a oportunidade de trabalhar com algumas das estrelas
do hip hop nacional, como NBC e Valete. “The Art of Slowing Down”, o disco de estreia, tem lá dentro fado, rock, samba, jazz, com uma poesia visceral inspirada por nomes como Sam The Kid ou Manuel Cruz. Subiu de nível no SBSR depois de um concertaço na edição de 2017.
Preço dos Bilhetes
Até 30 de junho:
Passe 3 dias – 109€
Bilhetes Diários – 55€
Passe VIP + Front Stage –260€
Bilhete Diário VIP+ Front Stage – 150€
Fã Pack exclusivo FNAC – 95€
A partir de 1 de julho:
Passe 3 dias – 114€
Bilhetes Diários – 60€
Passe VIP + Front Stage –265€
Bilhete Diário VIP+ Front Stage – 155€
Locais de Venda
Blueticket,Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), no Facebook da Blueticket, FNAC e em fnac.pt, lojas Worten, El Corte Inglês, ABEP, Portimão Arena; Turismo de Lisboa; lojas Media Markt; Bilheteiras MEO Arena; rede PAGAQUI; Agências Top Atlântico.
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