“Les Saint Armand são uma banda do Porto, formada em 2007. Têm nome francês mas compõem, escrevem e cantam em português. A sua música assume o carácter da música acústica, do folk e da canção de autor (coral), sendo reconhecida pela importância atribuída à palavra nas suas letras e pelas harmonias. As influências são inúmeras e transversais (jazz, rock, pop, bossa nova). Os seus concertos possuem uma aura jovem e empática com os mais diversos tipos de públicos. Lançaram o seu primeiro EP oficial, “Nó”, em Novembro de 2016, numa edição de autor, e preparam o primeiro longa-duração para o início de 2018.”
(retirado do site oficial Bons Sons)
O primeiro disco em que usaram o dinheiro que tanto trabalho vos deu a enfiar no porquinho de barro.
O primeiro álbum que comprei com o “meu” dinheiro foi o “Debut” da Bjork. Mas o segundo foi um de Bon Jovi, por isso…
Os discos que os vossos pais, irmãos e primos mais vos fizeram ouvir em pequenos.
Pink Floyd, Nirvana, Leonard Cohen… mas também Quinta do Bill, Rui Veloso, Xutos… NOW 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 – 33… Spice Girls, tanta coisa…
A banda ou músico que vos levaram a comprar e usar uma T-Shirt.
Nunca comprámos nenhuma… mas ofereceram-nos de Nirvana, Rage Against the Machine, Alice in Chains…
O livro que, se não mudou a vossa vida, terá pelo menos valido cada uma das pestanas queimadas.
O “Fragmentos de Um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes. “A Espuma dos Dias”, de Boris Vian, “Trópico de Câncer”, de Henry Miller.
O escritor ou músico – no feminino ou masculino – com quem gostariam de conversar por entre uns Mouchões e bolos dos santos (ou outro petisco qualquer).
Agostinho da Silva, Bach, Tina Turner, Jim Morrison, George Harrison…
O filme que vos fez sair da sala de cinema a meio – ou, pelo menos, mudar de canal.
O remake da “Canção de Lisboa”… era como se a Ágata fizesse uma versão do “Hey Jude”.
Se pudessem viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde vos levaria a viagem?
Woodstock… ou os Pink Floyd em Pompei…
O prato que comeriam sempre se não pudessem morder outra coisa.
Frango… O da Festa de Cem Soldos deste ano estava uma maravilha…
Se Cem Soldos fosse um reino e vocês os manda-chuvas, qual seria o vosso primeiro decreto-lei?
Colocávamos um gajo à entrada da aldeia a anunciar aos gritos o nome das pessoas que chegassem, como na Idade Média.
Que bons sons – nacionais e não só – já nos trouxe este ano de 2017?
Pinc Louds, um nova-iorquino que conheci a tocar na rua em Lisboa, vale a pena espreitarem. Tigran Hamasyan, um pianista extraterrestre. O novo álbum de Fleet Foxes. Novos sons de Norberto Lobo e Manel Cruz.
Três discos que voltam recorrentemente a entrar nas vossas playlists.
“Revolver” dos Beatles, “Veckatimest” de Grizzly Bear, “Grace” do Jeff Buckley.
A viagem que voz fez pegar na caneta e escrevinhar uma música.
As viagens que fazia do Porto até casa, aqui bem perto de Cem Soldos… – diz o Tiago.
A canção alheia que gostariam de ter escrito.
Nunca mais acabam… mas fiquemo-nos por “FMI” do José Mário Branco.
Se a vossa vida desse um livro seria…
O Principezinho…
E se fosse uma canção?
“nananan uma aldeia,, nnanananaan da beira.., nananana que me viu nascer / e hoje a cantar / em cada canção / trago esse lugar / no meu coração / criança que fui / e homem que sou / e nada mudou…
O que podemos esperar do concerto de Cem Soldos?
33º C de máxima, 17º C de mínima, céu limpo. Tragam um casaquinho, pelo sim pelo não. Agora a sério. Para nós, será um dos melhores momentos do Verão… esperamos que para vocês também.
Questões respondidas em grupo por Tiago, Parra e André.
Foto: Francisco Lobo.
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