“Os Holy Nothing, chegam do Porto e desde 2013 que se movimentam pelos caminhos infinitos da música electrónica. A banda mistura projeções com sintetizadores, sustenta a palavra com imagens impactantes, funde música e cinema numa realidade expressiva complexa e cria um ambiente especial para os seus concertos. Depois de apresentarem o álbum Hypertext em festivais como Primavera Sound ou SXSW (Austin, Texas), o projeto prepara a sua ida ao Eurosonic 2017 em Groningen. O segundo álbum está prometido para 2017.”
(retirado do site oficial Bons Sons)
O primeiro disco em que usaste o dinheiro que tanto trabalho deu a enfiar no porquinho de barro.
Talvez o “Is this it” dos Strokes.
Os discos que os teus pais, irmãos e primos mais te fizeram ouvir em pequeno.
Os meus pais nunca foram muito musicais, mas na minha adolescência fartava-me de ouvir Morphine. “Cure for Pain” é um hino à perfeição. O meu pai ofereceu-me há pouco tempo o “The Wall” dos Pink Floyd, já vem tarde.
A banda ou músico que te fez comprar e usar uma T-Shirt.
Na verdade nenhum. Mas se alguma vez a encontrar usarei com certeza a t-shirt do “Tour de France” dos Kraftwerk.
O livro que, se não mudou a tua vida, terá pelo menos valido cada uma das pestanas queimadas.
Fascinam-me metáforas lúcidas da distorção do mundo como por exemplo o “Ensaio sobre a cegueira” ou “1984”.
O escritor ou músico – no feminino ou masculino – com quem gostarias de conversar por entre uns Mouchões e bolos dos santos (ou outro petisco qualquer).
Ernest Hemingway por entre um bom “scotch” 😀
O filme que te fez sair da sala de cinema a meio – ou, pelo menos, mudar de canal.
Tantos. Tenho pouca paciência para filmes que me adormecem o cérebro.
Se pudesses viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde te levaria a viagem?
Década de 70. Primeiro a Nova Iorque, para ver os Velvet Underground, e depois a Colónia para ouvir a parafernália dos CAN.
O prato que comerias sempre se não pudesses morder outra coisa.
Frango de churrasco. Coisas simples da vida.
Se Cem Soldos fosse um reino e tu o manda-chuva, qual seria o teu primeiro decreto-lei?
Festival Bons Sons durante todo o ano.
Que bons sons – nacionais e não só – já nos trouxe este ano de 2017?
Gosto particularmente do “DAMN” do Kendrick Lamar e o “Drunk” do Thundercat. Cá em Portugal fiquei bastante agradado com o novo do Slow J (“The Art of Slowing Down”) ou o mais recente “Lo fi Moda” dos Ermo.
Três discos que voltam recorrentemente a entrar na tua playlist.
“Remain in Light” dos Talking Heads, “Before and After Science” do Brian Eno e “Dots and Loops” dos Stereolab.
A viagem que te fez pegar na caneta e escrevinhar uma música.
Três meses passados a viajar na Índia, entre Ahmedabad e Goa. Foram várias e não apenas uma música.
A canção alheia que gostarias de ter escrito.
“Life on Mars” do Bowie.
Se a tua vida desse um livro seria…
A ironia do “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley.
E se fosse uma canção?
“Walk on the wild side” do Lou Reed.
O que podemos esperar do concerto de Cem Soldos?
Muita energia e uma set-list ligeiramente diferente do habitual com inclusão de temas novos, do nosso próximo álbum. Alguns são estreias em absoluto.
Questões respondidas por Pedro Rodrigues.
1 Commentário
Muito bom!