Antes de se ter transformado, a par de boa gente como Kurt Vile, num dos mais confiáveis e estimulantes compositores do universo indie-folk norte-americano, Kevin Morby fez parte de duas bandas de Brooklyn: os Babies, que formou com Cassie Ramone – do trio punk Vivian Girls -, e os Woods, onde se apresentava como baixista de serviço.
Depois da mudança para Los Angeles, Morby gravou uma colecção de canções que pretendiam ser uma homenagem a Nova Iorque, e que acabaram por resultar em “Harlem River”, o muito inspirado disco de estreia lançado em 2013. Morby não perdeu tempo e começou desde logo a trabalhar em “Still Life”, o segundo LP que seria lançado no ano seguinte.
O terceiro disco começou a ser marcado – e atravessado – por duas circunstâncias: ter-se mudado para uma casa com piano e, também, por ter tocado no Complete Last Waltz em 2012, uma representação histórica faixa a faixa de um concerto mítico de 1976. “Singing Saw”, gravado em Woodstock e lançado pela Dead Oceans em 2016, contou com a colaboração de Marco Benevento e John Andrews.
Já este ano chegou às lojas “City Music”, o cativante quarto longa-duração, um cruzamento entre espaços abertos de perder de vista e uma intimidade vivida dentro de uma sala temperada à meia luz, marcado por um orgão fora de tempo. Para escutar a 13 de Julho, no Palco EDP do Super Bock Super Rock.
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