DIIV | “Is The Is Are”
“Is The Is Are” (Captured Tracks, 2016) dos indie rockers DIIV, já circulava no final de 2015 pela Internet e foi um dos primeiros lançamentos de 2016. No Deus Me Livro escreveu-se assim sobre o disco: “Apesar das guitarras orelhudas e dançantes que caracterizaram os nova-iorquinos em “Oshin” estarem também presentes em “Is The Is Are”, a banda tenta agora reforçar as ambições no campo do shoegaze. Prova disso são os temas “Out Of Mine”, “Bent (Roi’s Song)” ou “Dopamine”, onde bandas como Slowdive ou My Blody Valentine devem ter estado bem presentes no processo criativo da banda. (…) “Is The Is Are” comprova que o hype gerado em volta dos DIIV não foi manifestamente exagerado. Guitarras ao alto neste início de 2016!”
Car Seat Headrest | “Teens Of Denial”
Depois do burburinho causado por “Teens Of Style” de 2015, a banda do miúdo Will Toledo regressou este ano com “Teens of Denial”, novamente com o selo da prestigiada Matador Records. “Teens Of Denial” vem comprovar que as comparações feitas com bandas que marcaram uma geração, como Strokes ou Arctic Monkeys, foram mais que justas. Os Car Seat Headrest são a banda Indie-rock mais excitante do momento, como o comprovou a incrível prestação no Nos Primavera Sound de este ano. A destacar no disco estão temas como “Drunk Drivers/ Killers Whales”, “Vincent” ou a magnifica “The Ballad Of The Costa Concordia”. Os Car Seat Headrest irão um dia figurar em letras grandes nos cartazes dos principais festivais, e Will Toledo será uma coqueluche indie como o são – ou foram – Julian Casablancas ou Alex Turner.
Fat White Family | “Songs For Our Mothers”
“Songs For Our Mothers” (Fat Possum Records) é o segundo disco para os Ingleses Fat White Family e um dos discos mais incríveis para este ano de 2016. Um álbum de rock psicadélico com reminiscências de música industrial feito segundo a banda sobre a influência de muitas substâncias ilegais. Com temas para dançar como “Whitest Boy On The Beach”, “Satisfied” ou para entrar em hipnose como “Love Is The Crack” (e isto sem precisar de consumir cenas ilícitas, palavra de quem não é consumidor dessas coisas). “Songs For Our Mothers é um dos discos obrigatórios para qualquer melómano, principalmente mais ligado à cena do rock psicadélico. De registar também o incendiário concerto no Reverence Valada 2016.
Exploded View | “Exploded View”
O homónimo álbum de estreia de Exploded View (Sacred Bones) da vocalista Annika Henderson é um dos álbuns mais negros e densos de este ano. Sempre com Annika a cantar num tom frio – não fosse ela de Berlim-, a música dos Exploded View apresenta-nos guitarras negras, distorcidas e claustrofóbicas, a par de uma bateria sempre numa rigidez militarista a remeter-nos imediatamente para o universo dos Joy Division, Bauhaus ou The Sound. A fixar temas como o dançante “Orlando” ou os glaciares “”No More Parties In The Attic” e “Gimme Something”. Os Exploded View são mais um exemplo de que a editora Sacred Bones é a mais entusiasmante da actualidade.
Whitney | “Light Upon the Lake”
“Light Upon The Lake” (Secretly Canadian), álbum de estreia dos Americanos Whitney, merece já arrecadar o prémio de disco mais bonito do ano. Com um baterista/vocalista na linha da frente, é assim que os Whitney ao vivo levam a sua folk ao coração de quem os ouve. E, se a disposição da banda ao vivo não é assim tão normal, já os seus temas são melodias simples: tanto pode haver tristeza em “No Woman” como, a seguir, esperança e luz em “ Golden Days” ou “No Matter Where We Go”. E é por isso que gostamos tanto deles, e é isso que lhes iremos dizer em Dezembro quando tocarem no Vodafone Mexefest, depois de ainda este ano se terem estreado em Portugal no Vodafone Paredes de Coura.
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