“Esta banda independente nasceu em Coimbra, entre a paixão de Ricardo e Joana, a quem se juntou Henrique, um amigo de longa data, e tem-se afirmado junto do público e da crítica. Continuam a ser um projecto absolutamente descomprometido, onde o mais importante persiste: o amor e uma pop íntima, baseada em canções umas vezes alegres, outras tristes, consoante ditam os dias. Já este ano, os Birds Are Indie lançaram o álbum “Let’s Pretend The World Has Stopped”.”
(retirado do site oficial Bons Sons)
O primeiro disco em que tiveram de usar o dinheiro guardado no porquinho de barro.
Ricardo Jerónimo: Troublegum”, dos Therapy?.
Joana Corker: “Chronic Town EP”, dos REM.
Henrique Toscano: (se não estou em erro) “Doolittle”, dos Pixies.
A melhor das memórias.
RJ: Não tenho uma que seja a melhor. Mas, seja qual for, é uma com a Joana, de certeza.
JC: Figueira da Foz, Verão de 1993. Férias com a família. Atravessar a ponte a caminho da Praia da Gala e ouvir o álbum “Modern Life is Rubbish”, dos Blur, com os vidros abertos, a sentir o vento na cara e a pensar “estes são os melhores dias da minha vida”.
HT: RAM.
O artista ou banda a que o corpo ainda reage com um aumento de tensão sanguínea ou suores frios.
RJ: Red House Painters.
JC: Ricardo Jerónimo 😀
HT: Gun Club.
O melhor concerto a que já assistiram.
RJ: São bastantes ex aequo em primeiro lugar, por isso é impossível escolher. Por hoje, pode ser um dos d3ö, em Évora, na Sociedade Harmonia Eborense (onde, uns anos mais tarde, fizemos o nosso 1º concerto de sempre, apesar de sermos de Coimbra).
JC: Irra! Esta é difícil… Estou dividida entre o concerto dos Blur no Primavera Sound onde soltei uma lágrima agarrada a uma amiga, a dança compulsiva no concerto dos Belle and Sebastian na Zambujeira do Mar, a loucura total no primeiro concerto dos The Parkinsons em Coimbra, o concerto inesperado dos d3ö em Évora numa roadtrip pelo Alentejo, ver o Dean Wareham bem pertinho no Sabotage, rever os Luna na Casa da Música, ouvir as vozes celestiais dos Low numa igreja em Bristol, fazer 700km para ver os Ultimate Painting em Santiago de Compostela ou a noite do concerto do Jens Lekman e Pikelet, no Porto, onde toquei pandeireta. É uma longa lista e eu não consigo escolher.
HT: Kid Congo & The Pink Monkey Birds – Casa da Música / Porto (rebentou com aquilo tudo).
Citação ou provérbio de eleição.
RJ: “Amor com amor se paga.”
JC: “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.” Geralmente deixo sempre para amanhã e arrependo-me.
HT: “Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.”
Um livro que leram e ficaria bem usado como acendalha.
RJ: Felizmente nunca li nenhum que merecesse tal destino… A não ser talvez o livro de Condições Particulares do seguro do carro.
JC: (Eu sei que o vou escrever é uma heresia…) “Memorial do Convento”, do Saramago. Tentei começar o livro três vezes. Nunca passei da página 53.
HT: “Poemas de Mao Tse-Tung” (se bem que é engraçado tê-lo na estante à vista de todos)
O livro que, se não mudou a vossa vida, terá pelo menos valido cada uma das pestanas queimadas.
RJ: “On the road”, do Jack Kerouac, na sua versão original.
JC: “Black Postcards”, do Dean Wareham. Livro obrigatório para quem tem uma banda.
HT: “Livro do Desassossego”, de Bernardo Soares/Fernando Pessoa.
O escritor ou escritora com quem gostariam de conversar por entre uns Mouchões e bolos dos santos (produtos tradicionais de Cem Soldos ou outro petisco qualquer).
RJ: Paulo Varela Gomes.
JC: Miguel Esteves Cardoso.
HT: Alberto Pimenta
O filme de que gostaram tanto que conseguem vislumbrar alguns frames quando fecha os olhos.
RJ: “A Tempestade de Gelo”, de Ang Lee.
JC: “Magnolia”, de Paul Thomas Anderson.
HT: “Hedwig & The Angry Inch”, de John Cameron Mitchell.
A cidade que já visitaram e para a qual se mudariam de boa vontade.
RJ: Cardiff ou então algures na Galiza.
JC: Uma cidade qualquer na Galiza.
HT: Copenhaga.
O que gostariam de ter gravado na sepultura.
RJ: “Se não se tivesse entretanto descoberto o segredo da imortalidade, aqui estaria o Ricardo Jerónimo, um bom rapaz.”
JC: “Até amanhã.”
HT: “Desculpe não me levantar.”
O prato que comeriam sempre se não pudessem morder outra coisa.
RJ: O clássico Bacalhau à Brás. Se possível, com azeitonas pretas.
JC: Sou vegetariana mas adoro Bacalhau à Brás com batata frita caseira.
HT: Queijo com queijo.
O maior medo ou fobia.
RJ: Alturas. E Centros Comerciais.
JC: Falhar. Em qualquer coisa.
HT: Ser perseguido por um porco-espinho num labirinto de cactos.
O que comprariam com Cem Soldos (o mesmo que dizer com uma valente pipa de massa)?
RJ: Uma viagem à volta do Mundo, com um pouco mais de 80 dias.
JC: Comprava a felicidade de alguém e oferecia-lhe.
HT: Os direitos de autor da música “Parabéns a você” (penso que seria um bom investimento).
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