Pode parecer estranho associar os Foals a Oxford, mas a verdade é que foi nesta pomposa localidade que a banda nasceu, fruto da amizade longa data entre Yannis Philippakis (guitarra) e Jack Bevan (bateria) – a que se juntaram, depois, Andrew Mears (voz), Jimmy Smith (guitarra) e Walter Gervers (baixo).
O quinteto começou a dar nas vistas ao tocar em festas que tinham lugar maioritariamente na vizinhança, assinando pouco depois pela Transgressive Records, editora na qual lançaram os singles “Hummer” e “Mathletics”. Aproveitando o hype gerado na Britânia, a banda viajou até Nova Iorque para gravar o seu disco de estreia com Dave Sitek, produtor e também guitarrista dos recomendadíssimos TV On The Radio. Porém, insatisfeitos com o resultado que lhes chegou aos ouvidos, decidiram ser eles próprios a fazer a mistura final, lançando “Antidotes” em Março de 2008 – no mês seguinte, o disco seria lançado na América pela Sub Pop. Um disco feito de pop saltitona, perfumado com uma boa borrifadela de ska e uma rebeldia muito travessa.
O som dos Foals foi aos poucos caminhando para um indie rock mais polido – mas ainda assim com os seus picos de adrenalina -, que conheceu os seus quinze minutos de fama Warholianos com a edição de “Holy Fire”, estávamos então em 2013. Um disco expansivo, assumidamente orquestral, que mostrava que a banda tinha já atirado com as festas de garagem às urtigas para apontar baterias a estádios e festivais. Algo que continuou evidente em “What Went Down”, disco editado no verão de 2015 e que servirá de cartão-de-visita ao concerto de dia 8 de Julho no NOS Alive.
NOS Alive 2016
7, 8 e 9 de Julho
Passeio Marítimo de Algés, Lisboa
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