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Os melhores livros de 2015: Infanto-Juvenil

Por Pedro Miguel Silva · Em 30/12/2015

#20
“A Princesa Azul e a Felicidade Escondida” | Filipa Sáragga

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Numa fábula extensa mas esteticamente muito apelativa, sobretudo devido à alta qualidade das ilustrações que acompanham a narrativa e a complementam, é enternecedora a forma como Filipa Sáragga nos faz chegar a uma história onde nos deparamos com uma princesa peculiar que tem um tom de pele diferente. Numa palavra se pode resumir a experiência de leitura de “A Princesa Azul e a Felicidade Escondida” (Marcador): encantamento.
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#19
“Eu quero a minha cabeça” | António Jorge Gonçalves

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Após nos ter levado para dentro da “Barriga da baleia”, revelando um mundo magnífico onde a areia era deliciosa, as árvores fantasmagóricas e o fundo do mar magnífico, António Jorge Gonçalves conduz-nos agora, neste “Eu quero a minha cabeça” (Pato Lógico, 2015), ao coração da montanha, feita de cores vivas, uma requintada variação cromática, muita geometria e, também, alguns momentos de susto, numa história que ensina os mais pequenos a proferir uma das muitas palavras mágicas da vida. Ou, pelo menos, a dar-lhe um pouco a volta, transformando um convicto “sim” num mais esperançoso “já vou”.
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#18
“Timmy Fiasco: Volta, Tás Perdoado” | Stephan Pastis

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Recomendado para crianças a partir dos 8 anos de idade, Timmy Fiasco – e este “Volta, tás perdoado” (Booksmile) é sem dúvida uma das mais peculiares e divertidas personagens da literatura infantil, que mostra que o mundo das crianças é muito maior – e interessante – do que todas as salas de aula do universo. As ilustrações, igualmente da autoria de Stephen Pastis, são um verdadeiro mimo.
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#17
“Finalmente o Verão” | Jillian Tamaki e Mariko Tamaki

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Apesar do título, estamos muito longe de um livro que tenha como grande inspiração ou mote a estação mais quente do ano. O calor, aqui, serve apenas de pano de fundo para uma tragédia de grande amplitude, uma que assinala o fim da infância, a entrada na adolescência e as dores – físicas e psicológicas – associadas ao inevitável processo de crescimento. Os desenhos de Jillian Tamaki são envolventes no uso que faz do branco e das muitas variações de azuis, reflectindo muitas das suas influências e paixões onde se inclui, também, algum perfume manga. “Finalmente o Verão” (Planeta Tangerina) é um livro belíssimo sobre a perda da inocência e as diferentes e impartilháveis etapas de crescimento, que levou para casa um sem número de distinções.
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#16
“Depois da chuva” | Miguel Cerro

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“Depois da chuva” (Kalandraka) é uma fábula moderna sobre a superação das adversidades, a adaptação ao meio envolvente e a necessidade de colaboração e entreajuda para que a comunidade subsista. Há, porém, uma leitura mais profunda, pelo facto de a protagonista desta história ser uma raposa, um animal que está para a história infantil como os banqueiros e os advogados estão um pouco para o mundo moderno dos negócios.
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#15
“O peixe que sorria” | Jimmy Liao

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“O peixe que sorria” (Kalandraka” é a história de um homem que, todos os dias, passava à frente de uma loja de animais de estimação e que, quando olhava para a montra, se deparava com um gigantesco aquário cheio de peixes de todas as cores e tamanhos. Porém, mesmo entre incontáveis cardumes, conseguia sempre descobrir um peixe que parecia olhar para si com sorriso nas guelras, até que um dia decidiu levá-lo para casa. Porém, à medida que os dias passavam e contemplava o sorridente peixe no aquário, a tristeza pareceu tomar conta de si. Até que, de repente, se fez luz.
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#14
“Eu acredito” | David Machado e Alex Gozblau

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Um encontro verdadeiramente feliz. É o mínimo que pode ser dito da parceria celebrada entre David Machado e Alex Gozblau da qual resultou o livro infantil “Eu acredito” (Alfaguara). David Machado escreveu nestas páginas pequenas frases carregadas de poesia e abraçadas por metáforas, que nos transportam ao terreno sagrado e mágico da infância. Aqui moram fantasmas, árvores que se espreguiçam, monstros de névoa, estranhos gigantes e carneiros que, em noites de insónia, contam pessoas para adormecer. Gozblau mostra toda a sua arte, num universo visual que não destoaria numa curta-animação à moda de Tim Burton: temos uma noite tentadora e cheia de perigos, monstros e fantasmas que se escondem atrás de camas ou em lençóis estendidos, um gato preto com alma de cão. Um álbum belíssimo.
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#13
“Tirar & Pôr” | Lucie Félix

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Muito provavelmente, quando era pequeno, o leitor deu por si a brincar com um jogo de encaixe, na maior parte das vezes um cubo, onde tinha de colocar cada forma no seu devido lugar, fosse ela um triângulo, um círculo ou, até mesmo, uma estrela. Em “Tirar & Pôr” (Orfeu Negro, 2015), Lucie Félixapropria-se da melhor forma desse imaginário lúdico, construindo um livro-puzzle que é um verdadeiro mimo.
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#12
“Sete minutos depois da meia-noite” | Patrick Ness

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«Não cheguei a conhecer Siobhan Down. Conheço-a apenas da forma como a maioria dos leitores a conhecerão: através dos seus magníficos livros. Quatro romances electrizantes para adolescentes, dois publicados em vida, dois após a sua morte prematura. Se ainda não os leram, têm de o fazer imediatamente.» As palavras do parágrafo anterior pertencem a Patrick Ness, na nota introdutória a “Sete minutos depois da meia-noite” (Editorial Presença), livro inspirado numa ideia original da escritora Siobhan Down – e a ela dedicado – que morreu de cancro em 2007, deixando para trás uma escassa mas recomendada obra. Acompanhado de ilustrações a preto e branco, habitadas por fantasmas, pesadelos e um terror – a espaços – profundo, “Sete minutos depois da meia-noite” é uma história de uma beleza tocante que, com elegância e profundidade, aborda temas profundos da existência e da finitude humanas. Não esquecendo, porém, de lançar alguns raios de esperança, pintados da cor de uma noite cerrada preenchida com escassas e tímidas estrelas. Magnífico.
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#11
“O meu irmão invisível” | Ana Pez

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Vive na cidade de Madrid, onde trabalha como ilustradora e professora de artes plásticas. Nas suas obras, gosta de experimentar diversas técnicas e formatos, como livros pop-up, ao bom estilo de um (não musical) acordeão ou recorrendo a recortes. No caso de “O meu irmão invisível” (Orfeu Negro), Ana Pez esticou ainda mais a corda da experimentação, com um livro que nos oferece a realidade como nós a conhecemos e, num lugar mais escondido – mas nem por isso perdido – de nós, uma realidade paralela sem dúvida mais entusiasmante.
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#10
“Olá – Adeus” | Delphine Chedru

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Olá e adeus. Este cumprimento de ocasião, nascido dos momentos em que simultaneamente nos encontramos e despedimos de alguém, acaba por estar no coração de “Olá – Adeus” (Kalandraka), de Delphine Chedru, com um subtítulo que resume a magia que espera pelos mais pequenos para lá da bonita capa: os opostos num álbum mágico.
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#9
“O dicionário do menino Andersen” | Gonçalo M. Tavares e Madalena Matoso

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Há crianças que têm, dentro de si, uma imaginação que fervilha. É exactamente o caso do menino Andersen que, como o grande inventor que era, andava nada satisfeito com as definições que o dicionário lhe oferecia: sem alma, sem profundidade, sem – por que não dizê-lo – nexo. Recorrendo à sua capacidade inventiva – e em vez de escrever às editoras a fazer queixa da falta de sensibilidade no que à definição diz respeito -, optou por começar a escrever o seu próprio dicionário, que o entusiasmasse a si bem como aos seus amigos. Nascia assim “O dicionário do menino Andersen” (Planeta Tangerina, 2015) que, de A a Z, oferece uma alma nova a cada palavra.
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#8
“A casa que voou” | Davide Cali e Catarina Sobral

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Resultado de uma parceria italo-portuguesa, “A casa que voou” (bruáa) mostra-nos a luta de um homem na tentativa de recuperar a sua casa voadora, recorrendo, primeiro, à Câmara Municipal, onde vai saltando de departamento em departamento, numa viagem que começa no Gabinete de Desastres Naturais e apenas termina no Gabinete de Facilitação e Segurança da Aviação Civil. Davide Cali consegue, uma vez mais e com mestria poética, soltar a imaginação para falar de coisas que nos são comuns a todos, contando aqui com as ilustrações de Catarina Sobral,que estabelecem paralelismos com anteriores trabalhos seus: as pessoas e a forma como nos olham – e como olham o mundo – e se movimentam relembram “O meu avô”; os objectos do quotidiano e a forma colorida como nos apresenta a natureza transportam-nos para “A Sereia e os Gigantes”. Uma assinaturaSobraliana que faz com que, cada vez mais, nos sintamos ligados a este universo de traços e cores, e sobretudo à forma muito particular de Catarina Sobral desenhar o mundo.
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#7
“A Senhora Clap e o Mundo na Palma das Mãos” | Marta Duque Vaz e Alexandre Esgaio

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Com muita imaginação e melancolia, Marta Duque Vaz escreveu um livro que é um elogio à celebração da vida, e que nos ensina que a alegria e a tristeza são as duas caras de uma moeda com um tempo demasiado curto para circular no mercado das emoções, que merecem ser celebradas com alma pelas palmas das mãos. Uma edição da Planeta editora.
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#6
“A Cantora Deitada” | Sandro William Junqueira e Maria João Lima

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Assumindo-se como um músico falhado, Sandro William Junqueira tece em “A Cantora Deitada” (Caminho) uma história carregada de poesia e musicalidade, que se lê como um hino à música e à forma como esta pode transformar o mundo, nas pequenas e nas grandes coisas. As ilustrações de Maria João Lima dão cor e muita alma a esta história musical, com alternâncias de cor, variações de técnicas de desenho e obrigando o leitor a mudar constantemente o livro de posição até à chegada de uma chuva reparadora. Um livro que se lê – e ouve – como uma bonita canção.
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#5
“Histórias inesquecíveis” | V.A.

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Com a missão de salvar is grandes clássicos da literatura, “Histórias Inesquecíveis” (Nuvem de Letras) apresenta cinco grandes histórias da literatura clássica revisitados por alguns dos escritores mais importantes da actualidade: Gulliver recontado por Jonathan Coe; Antígona por Ali Smith; Capitão Nemo por Dave Eggers; Crime e Castigo por Abraham B. Yehoshua; e Don Giovani por Alessandro Baricco. Um primeiro e fulgurante encontro dos mais pequenos com histórias que sobreviveram ao tempo.

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#4
“O Professor Astrogato nas Fronteiras do Espaço” | Dominic Walliman e Ben Newman

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A pensar em todos os pequenos e curiosos sobre as questões do Espaço, o cientista Dominic Walliman – doutorado em Física Quântica – juntou-se a Ben Newman, ilustrador e autor de banda desenhada, brindando-os com um autêntico manual sobre o que está para lá do nosso planeta. Até o nome é chamativo: “O Professor Astrogato nas Fronteiras do Espaço” (Orfeu Negro). Visualmente o livro é de cortar a respiração, começando desde logo pela capa dura de grande formato – estamos a falar de um quadrado de mais de 29 cm de lado! -, onde não falta a gravação de planetas e o brilho das estrelas. As ilustrações, impressas em papel mate e com pinta de desenho técnico, aproveitam o granulado para adensar a aura de mistério e quase epifania, abusando da cor, olhando os pormenores à lupa e, recorrendo à precisão científica, travando a irrequietude e satisfazendo a sede de conhecimento muito própria da infância.
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#3
A Casa na Árvore com 13 Andares | Andy Griffiths e Terry Denton

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No que diz respeito aos desejos dos mais pequenos que misturam o sonho com a arquitectura, um dos mais recorrentes será, sem dúvida, o de construir uma casa numa árvore. No caso de Andy e Terry, o sonho ganhou contornos absolutamente épicos, já que “A Casa na Árvore com 13 Andares” (Booksmile) que construíram é, de acordo com os especialistas na área, a mais espectacular de todo o planeta. Com muito sentido de humor, uma enorme carga de fantasia e uma imaginação desregrada, tudo embrulhado em ilustrações cheias de vida e pormenores gravados a traço negro, Andy Griffiths e Terry Danton saltaram para dentro destas páginas, regressando à infância – ou mostrando-nos que dela nunca saíram – para nos oferecer um livro fantástico – venceu o Australian Book Industry Award para melhor livro juvenil do ano -, divertido e que ainda arranja tempo para brincar com a forma como surgem as grandes ideias.
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#2
“As Aventuras de Pinóquio” | Carlo Collodi e Roberto Innocenti

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Esta edição ilustrada de “As Aventuras de Pinóquio” (Kalandraka) é um verdadeiro achado. Innocenti traduz, de forma singular, a agitação das ruas, a beleza das paisagens, as motivações das personagens, o real e o imaginário, sempre com um toque de negrume que só fica bem a uma história que, antes de poder pensar num final feliz, tem de subir montanhas de infelicidade.

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#1
“O Estranho Caso do Yoda de Origami” | Tom Angleberger

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«A pergunta mais importante é: é o Yoda de Origami real?» É com esta questão recheada de existencialismo que tem início “O Estranho Caso do Yoda de Origami” (Booksmile), um livro bastante divertido sobre as agruras de um rapaz do sexto ano que, incapaz de tomar decisões por si próprio, procura conselhos junto de um sábio Yoda de papel, que acabará por ajudá-lo a descobrir, dentro de si próprio, a Força.
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Os melhores de 2015

Pedro Miguel Silva

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3 Commentários

  • Livros de 2015: escolhas | Viagem das Letras comentou: 15/01/2016 at 21:12

    […] Os melhores livros de 2015: Infanto-Juvenil (Deus me livro) […]
    https://viagemdasletras.wordpress.com/2015/12/31/livros-de-2015-escolhas/

    Resposta
  • avenildo comentou: 16/07/2016 at 02:32

    legal

    Resposta
  • issis comentou: 16/09/2016 at 15:44

    muito bomn

    Resposta
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