Jorja Smith trocou-se toda com a agenda e, afinal, já não vai marcar presença na edição deste ano do Super Bock Super Rock, que se realiza de 19 a 21 de Julho no Parque das Nações, em Lisboa. Para o seu lugar entre Stormzy, que se estreia em Portugal trazendo prémios, nomeações, milhares de discos vendidos, recordes batidos na internet e críticas que não são de deitar fora.
Com origem ganesa, Michael Omari (o nome verdadeiro do rapper) começou a cantar bem cedo, num percurso escolar alternado entre expulsões e notas máximas. Uma espécie de bipolaridade que se mantém até hoje: se, por um lado, conseguiu chegar ao topo aos 25 anos, não deixa de se ver metido em polémica, como quando, ao receber este ano dois Brits, se dirigiu a Theresa May e ao seu governo com as seguintes palavras: “Theresa May, where’s the money for Grenfell?”, acrescentando que o governo “just forgot about Grenfell, you criminals, and you got the cheek to call us savages, you should do some jail time, you should pay some damages, we should burn your house down and see if you can manage this”.
Influenciado por nomes como Drake ou Kanye West, Stormzy começou em 2013 a fazer o upload da sua série de freestyles, “Wicked Skengman”, disparando as suas palavras mais afiadas sobre batidas clássicas de grime, tendo a estreia discográfica acontecido no ano seguinte com o EP “Dreamers Disease”. Em 2017 editou “Gang Signs & Prayer”, disco onde a capa recria a “Santa Ceia” servida por Leonardo Da Vinci, e que colocou todas as músicas no top 50 do Spotify – um feito inédito até então. Para ouvir a 21 de Julho no Palco Super Bock.
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