“A respiração de Marco Luz sente-se nas suas gravações. É ela que acompanha os dedos, à guitarra, numa orgânica surpreendente. Ao passar, de forma subtil, entre o acústico e a electricidade, a sua música toca-nos a pele e entra-nos directamente nos pulmões, para que respiremos com ele. O disco de estreia, “Cores”, mostra um músico que compõe e grava sem pressas, colocando em cada tema as medidas exactas de despojamento e virtuosismo.”
(retirado do site oficial Bons Sons)
O primeiro disco em que usaste o dinheiro que tanto trabalho deu a enfiar no porquinho de barro.
Não me recordo mas penso ter sido dos Cocteau Twins.
Os discos que os teus pais, irmãos e primos mais te fizeram ouvir em pequeno.
Pink Floyd, Dire Straits, Genesis.
A banda ou músico que te fez comprar e usar uma T-Shirt.
Acho que nunca comprei uma t-shirt com o logo de uma banda.
O livro que, se não mudou a tua vida, terá pelo menos valido cada uma das pestanas queimadas.
“A Leste do Paraíso”, de John Steinbeck, e “As Velas Ardem até ao Fim”, de Sándor Márai.
O escritor ou músico – no feminino ou masculino – com quem gostarias de conversar por entre uns Mouchões e bolos dos santos (ou outro petisco qualquer).
Não faço ideia.
O filme que te fez sair da sala de cinema a meio – ou, pelo menos, mudar de canal.
Se bem me recordo, “Fences”, de 2016, do Denzel Washington. Tive de sair, já não aguentava mais.
Se pudesses viajar no tempo para ver um artista ou banda já desaparecidos, até onde te levaria a viagem?
Anos 70, para sentir a explosão criativa que se sentia na altura a nível artístico, como Gabor Szabo, um grande guitarrista húngaro, o grande Jimi Hendrix claro, entre muitos outros.
O prato que comerias sempre se não pudesses morder outra coisa.
Arroz integral com vegetais. 🙂
Se Cem Soldos fosse um reino e tu o manda-chuva, qual seria o teu primeiro decreto-lei?
Criaria uma moeda única ou então abolia a moeda e viveríamos de prestação de serviços comunitários, onde o acesso aos bens essenciais seriam gratuitos e trabalharíamos todos para o mesmo propósito.
Que bons sons – nacionais e não só – já nos trouxe este ano de 2017?
Adorei conhecer Criatura (nacional). E também Gabor Szabo (húngaro)
Três discos que voltam recorrentemente a entrar na tua playlist.
“A Moon Shaped Pool”, dos Radiohead, “Shadows Theatre”, de Tigran Hamasyan e “What We Must” de Jaga Jazzist.
A viagem que te fez pegar na caneta e escrevinhar uma música.
Uma viagem de Lisboa, Portugal – Ucrânia num furgão convertido em auto caravana há 3 anos.
A canção alheia que gostarias de ter escrito.
Não tenho, nem nunca tive essa sensação.
Se a tua vida desse um livro seria…
Pergunta difícil essa 🙂
E se fosse uma canção?
Os meus temas do meu álbum “Cores”, juntamente com todos os outros que tenho feito ao longo da minha vida, e que me têm ajudado a crescer enquanto músico e pessoa.
O que podemos esperar do concerto de Cem Soldos?
Espero que consiga estar a altura de um festival deste calibre. 🙂 Entrega, dinâmica e muito amor.
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