Os Wu-Tang Clan, banda que está para o hip-hop assim como os Beatles estão para a pop, têm já no bolso passagens marcadas para Portugal, onde irão actuar, no mês de Julho, em mais uma edição do Super Bock Super Rock. No cartaz do Meco estão também Steve Lacy, Father John Misty, Nile Rodgers, Charlotte de Witte, Tomás Wallenstein, Ezra Collective, Sam The Kid, PinkPantheress, 070 Shake e Jessica Smyth – ou, como reza o CC, Biig Piig. Seguem as apresentações.
Considerado por muitos como o maior grupo de hip-hop de todos os tempos, Wu-Tang Clan tem conquistado o mundo desde a edição do seu álbum de estreia, “Enter the Wu-Tang (36 Chambers)”, em 1993. “C.R.E.A.M.” (Cash Rules Everything Around Me) e “Protect Ya Neck” são dois singles que entraram imediatamente para o cânone do rap. Trinta anos depois da estreia, os Wu-Tang Clan celebram essas e outras canções num concerto que passa em revista um dos percursos mais relevantes da história do hip-hop. Tudo começou em Nova Iorque nos primeiros anos da década de noventa, quando RZA, GZA, Method Man, Raekwon, Ghostface Killah, Inspectah Deck, U-God, Masta Killa e Ol ‘Dirty Bastard se juntaram para formar um grupo cujo nome era uma referência a um filme de artes marciais da década de 80… Parte da magia deste hip-hop sempre esteve na sua capacidade de harmonizar tantas vozes sob a mesma linguagem própria do grupo; e, ao mesmo tempo, também deixaram um rasto de sucesso nos lançamentos a solo de cada um dos elementos do grupo. Discos como “Wu-Tang Forever” (1997), “The W” (2000) ou “Iron Flag” (2001) mostram como o coletivo sempre quis estar na linha da frente do melhor hip-hop à escala global, entregando cada batida e cada rima como se fosse a primeira vez em estúdio (e também ao vivo). As referências já citadas aos filmes de artes marciais (e outros elementos da cultura pop), os samples mais surpreendentes de funk, soul e R&B, as produções arrojadas de RZA, letras destemidas e verdadeiras – tudo isto contribuiu para que este grupo fosse além da música, tornando-se eles mesmos uma referência da tal cultura pop que assimilaram tão bem, influenciando milhares de jovens de várias gerações ao longo dos últimos trinta anos… Está visto que hoje cada concerto de Wu Tang-Clan é (também) uma celebração dos feitos individuais e, principalmente, colectivos de um grupo que tem o seu nome gravado na história da música. E é também num clima de celebração que pisam o solo português para o concerto no Meco, dia 14 de Julho.
Nascido e criado em Compton, Califórnia, o interesse de Steve Lacy pela música, tal como milhares de outros jovens norte-americanos, começou entre a igreja e o Guitar Hero. Mais tarde começou a dar nas vistas enquanto produtor e integrou o grupo The Internet, contribuindo com todo o seu talento para o disco “Ego Death” (2014), nomeado para um Grammy. A solo começou por se destacar com “C U Girl”, um single editado em 2016. Esses primeiros passos a solo não impediram que se desdobrasse em colaborações de sucesso com nomes como Twenty88, Denzel Curry, Isaiah Rashad, J Cole, GoldLink, Tyler, the Creator, até com a banda Vampire Weekend, e claro, com Kendrick Lamar, tornando-se assim, e com apenas 24 anos de idade, num dos produtores mais cobiçados do momento. Em 2019 edita o seu disco de estreia, muito aguardado até então, e “Apolo XXI” não frustra as altas expectativas dos fãs, muito pelo contrário. Bem recebido pelo público e aclamado pela crítica, este registo revela a originalidade de Steve, manifestada em letras em torno de questões identitárias e em versos mais introspectivos. Graças a este disco, Steve Lacy voltaria a ser nomeado para um Grammy, desta vez a solo. Influenciado por nomes como Thundercat, Erykah Badu, Black Moth Super Rainbow, Pharrell Williams, The Neptunes, Prince, entre tantos outros, Steve Lacy sempre procurou a sua própria voz. E essa identidade fica ainda mais evidente no seu último disco, “Gemini Rights”, editado em 2022. Steve parte da narrativa de um desgosto amoroso para a construção de um registo que contém em si vários estados de espírito, sem nunca perder uma franqueza e uma sinceridade que desarmam qualquer um. E, mais uma vez, também aqui transparece o amor de Steve pela música: de Caetano Veloso a Andre 3000, dos Beatles a Sly Stone, são muitos os nomes que o inspiraram para a escrita destas novas canções. “Gemini Rights” está na corrida aos Grammy de 2023 em quatro categorias: Record of the Year, Song of The Year, Best Solo Performance e Best Progressive R&B Album. E a canção nomeada, “Bad Habit”, promete ser um dos momentos altos do concerto de Steve Lacy no Super Bock Super Rock – acontece no dia 15 de Julho no Palco Super Bock.
É difícil falar da melhor música independente dos últimos anos sem falar em Father John Misty. Joshua Michael Tillman começou por tocar bateria em algumas bandas indie. Mas não demorou até que começasse a fazer as suas próprias canções, inspirado pela música de Nick Drake, Pete Seeger e pelos contos de Flannery O’Connor. Ainda muito antes de assinar como Father John Misty, Tillman editou uma série de discos em que revelava talento e o bom gosto para a escrita de canções. Em 2008 entrou para a banda Fleet Foxes, ficando com o grupo de Seattle até 2012. E foi precisamente aí que criou a assinatura Father John Misty, dando uma guinada no seu percurso na música até então. O disco de estreia, “Fear Fun”, editado em 2012, já mostrava que o novo nome vinha também acompanhado de novas ideias. Discos como “I Love You, Honeybear” (2015), “Pure Comedy” (2017) e “God’s Favorite Customer” (2018) consolidaram essa nova linguagem e fizeram de Father John Misty uma das figuras mais relevantes da música independente feita nesta última década. Em 2022 o músico e compositor norte-americano apresentou ao mundo mais uma colecção de canções. “Chloë and the Next 20th Century” confirma Father John Misty como um dos principais contadores de histórias entre os compositores contemporâneos, entre a tragédia e a comédia, sem nunca perder o condão de fazer canções de uma beleza desarmante. Temas como “The Next 20th Century” e “Olvidado (Otro Momento)” provam a boa forma do músico e são alguns dos temas que o público português espera ouvir ao vivo no concerto agendado para o próximo Super Bock Super Rock. Father John Misty actua no Palco 2, no dia 13 de Julho.
Nile Rodgers já alcançou o estatuto de lenda da música, com o seu legado enquanto compositor, produtor e guitarrista. Ao longo de décadas sempre fez para desbravar novos territórios musicais e expandir as fronteiras da própria música popular. Co-fundador da banda CHIC, Nile Rodgers sempre esteve na vanguarda do desenvolvimento de novas linguagens musicais como provam singles como “Le Freak”, o single mais vendido da Atlantic Records, ou “Good Times”, no advento da linguagem hip-hop, marcos que colaboram para a sua presença no Rock & Roll Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame. Discos como “C’est Chic” (1978) ou “Risqué” (1979) servem de herança para centenas de músicos que vieram depois e para outros que todos os dias se encontram com a sua música. Além de todo o legado enquanto compositor, também se destacou pelo seu trabalho enquanto produtor de múltiplos hits para artistas como Diana Ross (“Upside Down”), David Bowie (“Let’s Dance”), Madonna (“Like a Virgin”), Daft Punk (“Get Lucky”), entre muitos outros. As suas colaborações com artistas recentes como Avicii, Keith Urban, Disclosure, Sam Smith ou Lady Gaga também atestam a sua relevância e atualidade. O seu nome também ficará para a história da música pelas suas vibrantes atuações ao vivo em alguns dos maiores festivais do mundo e, também por isso, a presença de Nile Rodgers e da banda CHIC em Portugal será absolutamente imperdível – atuam no dia 14 de Julho no Palco Super Bock.
Charlotte de Witte é um dos maiores talentos da música electrónica feita nos dias de hoje. Considerado por muitos como a atual rainha da música techno, Charlotte tem incendiado as pistas de dança um pouco por toda a parte, tendo no currículo festivais como o Time Warp, Sonus Festival, Awakenings Festival, Dimensions, Movement Torino,Tomorrowland, entre muitos outros. Natural de Gante na Bélgica, Charlotte iniciou o seu percurso como DJ em 2010, com apenas 17 anos. Começou por se apresentar com o pseudónimo Raving George, chamando a atenção para os seus méritos na música e não para aspectos laterais, como o género. E foi com essa assinatura que começou a colher os primeiros frutos do sucesso, graças a singles como “You’re Mine” (com Oscar and the Wolf). A consolidação de uma linguagem cada vez mais sua tornou inevitável que passasse a apresentar-se com o seu próprio nome: Charlotte de Witte. A partir daí a popularidade de Charlotte não parou de crescer. Registos como “The Healer” (2018) ou “Selected” (2019) consolidaram a sua fama na cena techno internacional, sem nunca deixar de arriscar e de querer fazer diferente. Hoje Charlotte tem também a sua própria label, a KNTXT, e foi com esse selo que lançou o seu mais recente EP. “Apollo” é Charlotte de Witte igual a si própria: forte, ácida, ousada, hipnótica… E ao vivo a viagem proposta por Charlotte torna-se realmente inesquecível. A DJ e produtora belga vem até ao Meco este verão e encerra o Palco Super Bock no dia 14 de Julho.
Filho de uma cantora lírica e de um contrabaixista, Tomás Wallenstein também revelou o seu talento na música. Compositor e letrista dos Capitão Fausto, uma das bandas mais relevantes do atual panorama musical português, revelou desde muito cedo uma curiosidade para com os mais variados instrumentos, tocando piano, violino, baixo, guitarra e até mesmo bateria. Apesar de ter estudado arquitectura, cedo percebeu que a sua verdadeira vocação estaria em cima dos palcos. Além da sua carreira com os Capitão Fausto e das inúmeras colaborações, destaca-se também por ser um dos criadores da Cuca Monga, uma editora responsável pelo lançamento de artistas como GANSO, Luis Severo, Zarco, Reis da República ou Rapaz Ego. Confrontado com uma permanência prolongada dentro de casa, os últimos anos trouxeram a Tomás Wallenstein a oportunidade de se aproximar de um universo que até agora lhe fora distante. O tempo livre canalizado para horas sentado ao piano levou o cantautor a apropriar-se de canções e músicas que pura e simplesmente acabara de ouvir. Depois das experiências ao vivo, chegou o disco. “Vida Antiga” é uma homenagem à obra dos autores seleccionados, uma celebração da língua portuguesa, e uma vontade de aproximar Portugal e Brasil através da sua música. Neste novo trabalho de Tomás Wallenstein podemos encontrar versões de artistas como Erasmo Carlos, Zeca Afonso, B Fachada, Luís Severo, Cartola, Tim Bernardes ou José Mário Branco intercaladas por duas composições de Satie e Debussy. Tomás Wallenstein traz esta experiência para o Palco do Super Bock Super Rock. O músico português actua no dia 15 de Julho no Palco LG by Rádio SBSR.FM.
A banda Ezra Collective nasceu em Londres no ano de 2016, formada por Femi Koleoso, TJ Koleoso, Joe Armon-Jones, Dylan Jones e James Mollison. Começaram por dar nas vistas na cena de jazz londrina, mas cedo mostraram o seu ecletismo, apresentando um som com elementos de hip-hop, afrobeat, grime, R&B, entre outros géneros. Editaram o primeiro EP, “Chapter 7”, em 2016, seguindo-se “Juan Pablo: The Philosopher”, logo no ano seguinte. Desde cedo se destacaram também pelas suas memoráveis atuações ao vivo, momentos onde deixam a sua criatividade à solta, transmitindo uma alegria verdadeiramente contagiante. Em 2019 editaram o primeiro disco: “You Can’t Steal My Joy”. Partindo da herança jazz, este registo é mais um exemplo de ecletismo ao serviço de uma linguagem cada vez mais própria. Como colaborações de nomes como Loyle Carner, Jorja Smith ou Kokoroko, o disco catapultou a banda para um outro patamar de popularidade, conquistando o mundo com o seu ritmo entre o jazz e o funk. Em 2022 editaram o segundo disco. “Where I’m MeantTo Be” é prova de que a maturidade pode vir acompanhada de um gosto por celebrar a vida. Com as colaborações de Kojey Radical, Emeli Sandé, Nao e Sampa the Great, e sem deixar de soar a Ezra Colletive, com muito afrobeat, jazz, funk e hip-hop, o disco também testa novas ideias, frutos naturais dos muitos momentos de improvisação em palco ao longo dos anos. Cada concerto é irrepetível e um desses momentos acontece no Meco – dia 15 de Julho no Palco Super Bock.
Sam The Kid é há muito sinónimo do melhor hip-hop em português, um dos mais fortes símbolos que esta cultura gerou entre nós. Discos como “Sobretudo”, “Beats Vol. 1: Amor” ou “Pratica(mente)” são clássicos de toda a música portuguesa. O rapper cresceu em Chelas e cedo se apaixonou pela cultura hip-hop, ainda na década de 90. As suas próprias canções acabaram por ser fruto dessa história de amor pelo rap e o primeiro disco chegou em 1999: “Entre(tanto)”. Com uma ética de trabalho irrepreensível, Samuel Mira editou o segundo disco em 2002: “Sobre(tudo)”. No mesmo ano Sam The Kid lança também um disco só de instrumentais. “Beats Vol 1: Amor”, um registo baseado na história de amor dos pais, marcaria a história do hip-hop português pela sua originalidade e elevaria a fasquia do género por cá. Em 2006 chegou “Pratica(mente)”, terceiro disco do rapper e um verdadeiro acontecimento. Temas como “Poetas de Karaoke” e “À Procura da Perfeita Repetição” marcam o imaginário de milhares de fãs de hip-hop em Portugal. Mas Sam The Kid não descansou à sombra do próprio sucesso, nunca parando de produzir, com dezenas de colaborações e ainda todo o sucesso com a banda Orelha Negra. E é precisamente com os Orelha Negra que se apresenta na edição deste ano do Super Bock Super Rock, num concerto muito especial. Além de estar acompanhado pela sua banda de sempre (Fred Ferreira, Francisco Rebelo, João Gomes e DJ Cruzfader), Sam The Kid também terá ao seu lado uma orquestra de 24 elementos dirigida pelo maestro Pedro Moreira. Será certamente um dos momentos mais aguardados da edição deste ano do Festival, agendado para dia 14 de Julho, no Palco Super Bock.
PinkPantheress é um dos nomes mais fortes da nova música inglesa. Nasceu em Bath no ano de 2001 e a música esteve desde sempre na sua vida. Começou por cantar numa banda de covers de My Chemical Romance ainda na adolescência e cita nomes como Paramore, Lily Allen, Imogen Heap, K-pop, entre outros, como as suas primeiras e principais influências. Não demorou até que a jovem começasse a produzir instrumentais para um amigo e a testar as suas primeiras canções. Alguns desses registos foram publicados nas redes sociais no final do ano de 2020 e as suas primeiras canções tornaram-se virais em 2021. Uma mistura de UK garage, drum’n’bass, pop, rock alternativo, eletrónica, entre outros géneros, torna a música de PinkPantheress difícil de catalogar, mas, ao mesmo tempo, muito distintiva. Além do som, a arte de PinkPantheress também se faz de palavras, num fluxo de consciência que parece ser alimentado pelas batidas e que não dispensa a ironia no discurso. Singles como “Passion,” “Pain” ou “Break It Off” tornaram-se virais e explodiram nas plataformas de streaming, com milhões de audições. Estes temas estão incluídos na mixtape “To Hell with It”, editada em 2021. Nos últimos tempos PinkPantheress tem editado singles com nomes como Mura Masa, Lil Uzi Vert, Shygirl (“bbycakes”), Willow (“Where You Are”) ou Sam Gellaitry (“Picture in My Mind”). No início deste ano editou “Boy’s a Liar Pt. 2” com Ice Spice e o tema já conta com milhões de visualizações no YouTube, prometendo ser um dos hits do ano. Por tudo isto PinkPantheress é, sem dúvida, um dos nomes do momento e passa por Portugal dia 15 de Julho no Palco 2 de mais uma edição do Super Bock Super Rock.
070 Shake é uma das vozes mais originais do hip-hop contemporâneo. Ainda adolescente revelou-se com o tema “Trust Nobody”, associando-se de seguida à editora GOOD Music de Kanye West. Além disso, ao longo destes anos, 070 Shake também deu nas vistas pelas suas participações em discos como “Ye” do próprio Kanye West (nos temas “Ghost Town” e “Violent Crimes”), “Daytona” de Pusha T e “Nasir” de Nas. Em 2016, 070 Shake fez a primeira parte de vários concertos da banda The 1975, uma experiência que lhe deu a oportunidade de alargar o seu público e testar novas soluções ao vivo. O seu nome artístico vem da associação com o colectivo 070, com quem editou a sua primeira mixtape: “The 070 Project: Chapter 1”. A sua estreia a solo, no entanto, chegaria em 2018 com o EP “Glitter”. Este registo chamou a atenção do público e da crítica pela forma franca com que 070 Shake falava dos seus problemas, numa catarse ao serviço de cada uma daquelas seis canções. Em entrevistas, 070 Shake já mencionou uma série de influências que vão desde Michael Jackson até Lauryn Hill, passando por Paramore ou My Chemical Romance. Em 2020 editou o seu primeiro disco. “Modus Vivendi” tem uma produção irrepreensível e é marcado por um sabor futurista, entre R&B e o electropop. Em 2022 lançou o seu segundo disco. “You Can’t Kill Me Because I Don’t Exist” mantém a fasquia elevada graças a canções como “Lose My Cool” (feat. NLE Choppa) ou “Skin and Bones”. 070 Shake actua no Meco dia 13 de Julho, no Palco 2 do Super Bock Super Rock.
Jessica Smyth, conhecida como Biig Piig, é uma jovem cantora e compositora irlandesa que tem conquistado ouvintes em todo o mundo graças à sua voz envolvente e ao seu estilo confessional em duas línguas (inglês e espanhol), sobre uma série de ritmos que passam pelo hip-hop, R&B, música de dança e neo-soul. Jessica nasceu na Irlanda, mas passou vários anos da sua vida em Espanha, antes de se mudar com a família para Londres. Todas essas experiências colaboram para uma personalidade artística global, sintonizada com uma série de influências muito diferentes. Apesar das mudanças e das circunstâncias, a sua habilidade de encontrar momentos de calma e claridade sempre foi uma constante. Na adolescência começou a fazer as suas primeiras canções como um ukelele e, com apenas 17 anos, já estava envolvida com o colectivo NiNE8. A sua primeira canção com mais destaque foi “Vice City”, um tema meio jazzístico e atmosférico sobre o qual Biig Piig mostrava a sua voz, entre momentos de rap e outros mais cantados. Em 2018 lançou o EP “Big Fan of the Sesh, Vol. 1” e no ano seguinte o seu segundo EP: “A World Without Snooze, Vol. 2”. O terceiro EP, “No Place for Patience, Vol. 3”, saiu já com o selo da RCA Records. Em 2020 editou vários singles e em 2021 mais um EP: “The Sky Is Bleeding”. Neste registo Biig Piig parece aproximar-se de uma linguagem mais pop, sem nunca deixar de arriscar e de querer fazer diferente. Depois de lançar singles como “FUN”, “Kerosene” ou “This Is What They Mean” em 2022, Biig Piig prova que mantém a inspiração com a mixtape “Bubblegum”, editada já neste ano de 2023. Com estas novas canções na bagagem, a voz original de Bii Piig passa por Portugal, dia 15 de Julho no Palco 2 do Super Bock Super Rock.
Promotora: Música no Coração
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