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Loja fechada no SBSR: agora é esperar por Julho

Por Deus Me Livro · Em 22/05/2023

Kaytranada, Parov Stelar e Kaleo fecharam o cartaz da edição deste ano do Super Bock Super Rock, que se realiza nos dias 13, 14 e 15 de Julho. Completa está também a programação do Palco LG by Rádio SBSR.FM, que vai ser pisado por boa gente como Surma, Noiserv, Holly Hood ou Tara Perdida. Ficam as apresentações.

15 Julho | Palco Super Bock Super Rock

Louis Kevin Celestin nasceu no Haiti e foi criado em Montreal, no Canadá. Hoje é um dos principais talentos do hip-hop mundial. É verdade que o nome Kaytranada (foto de destaque) explodiu para todo o mundo em menos de dois anos, com produções irresistíveis e espectáculos memoráveis, mas este sucesso não é fruto do acaso e não foi construído de um dia para o outro. Kaytranada respira hip-hop desde criança, enamorado pela cultura R&B e empenhado em acrescentar o seu nome a uma história cheia de ídolos. Quando o irmão lhe deu a conhecer um software para produzir beats, a sua vida mudava ali, com apenas catorze anos – e todos os sonhos estavam diante daqueles botões. Rapidamente começou como DJ e nunca mais parou de trabalhar. Essa impressionante ética de trabalho garantiu-lhe um beat novo todos os dias, e uma série de EPs logo a seguir. O seu som começou a ganhar notoriedade graças a um talento demasiado evidente, e a remixes de clássicos como Missy Elliot, Janet Jackson, TLC, Danny Brown, entre outros – chegou a abrir concertos para Madonna. Batidas influenciadas por nomes como Dilla, um toque de soul e uma linha de baixo bem identificativa são elementos que explicam o estrondoso sucesso de Kaytranada. Os singles “Free Things In Life” e “At All” conquistaram as pistas de dança em todo o mundo e foram responsáveis por dar um impulso à carreira de Kaytranada. O disco de estreia, “99.9%”, foi editado em 2016 e contou com as colaborações de nomes como Anderson.Paak, Vic Mensa, Little Dragon, Syd, Craig David, AlunaGeorge e BadBadNotGood. O público ovacionou e a crítica ficou rendida à personalidade artística de Kaytranada, capaz de brincar com diferentes géneros musicais e fazer com que o velho casamento entre o hip-hop e a música de dança pareça mais actual do que nunca. “Bubba”, o segundo disco editado em 2019, é mais um caldeirão de hip-hop, electrónica, house, soul, funk, R&B, onde tudo parece fazer sentido. Kaytranada não pára e, em 2021, editou mais um EP: “Intimidated”.

15 Julho | Palco Super Bock Super Rock

Marcus Fuereder, mais conhecido como Parov Stelar, é provavelmente o artista austríaco com maior sucesso internacional. Conhecido por ser o fundador do chamado “electro-swing”, Parov e a sua banda conquistaram o mundo, aparecendo um pouco por todo o lado: programas de televisão, bandas sonoras de filmes, publicidade, etc. O EP “Kisskiss” e o lançamento seguinte, “Rough Cuts”, em 2004, colocaram a banda no cenário internacional da música electrónica. Conhecido pelo seu som único, pela sua forma singular de produção musical e pela combinação heterodoxa de géneros musicais, Parov Stelar depressa se tornou um símbolo dessa electrónica que conquista o público sem deixar de arriscar e de fazer frente aos clichés do género. Discos como “Seven and Storm” (2005), “Shine” (2007), “Coco” (2009), “The Princess” (2012), “The Art of Sampling (2013)”, “The Demon Diaries” (2015) ou “The Burning Spider” (2017) consolidaram a fama internacional de um artista que já atuou um pouco por toda a parte, deixando em alguns dos maiores palcos do mundo a marca do seu carisma e da sua irreverência. Em 2022 editou mais um disco: “Moonlight Love Affair”. Temas como “AKH Odessa,” “Toxic Lover,” “FIRE,” e “Candy Girl” provam que a energia de Parov se mantém a mesma. 

15 Julho | Palco Super Bock Super Rock

Kaleo é um autêntico fenómeno de popularidade à escala global. Incontáveis espectáculos esgotados, mais de 4 bilhões de streams globais, presenças em festivais como Coachella, Lollapalooza ou Bonnaroo e a nomeação para um Grammy fazem de Kaleo um caso de incontornável sucesso, uma prova viva de que o rock feito hoje continua a conquistar público em todo o mundo. Conhecida pelas suas performances electrizantes, a banda islandesa tanto se sente à vontade ao vivo como no trabalho em estúdio. Estrearam-se em disco com um registo homónimo, editado em 2013, mas foi em 2016 que verdadeiramente se deram a conhecer ao mundo, com o lançamento do segundo disco. “A/B” foi um fenómeno de popularidade, também impulsionado pelo single “Way Down We Go”, um sucesso estrondoso. Influenciado por nomes como Jimi Hendrix, Carlos Santana ou Jim Morrison, o rock dos Kaleo vem carregado de blues e não foge a momentos mais folk. Após todo o sucesso conquistado junto do público e da crítica, a banda começou a preparar o sucessor de “A/B”. Depois do lançamento dos singles “I Want More” e “Break My Baby”, o novo disco, “Surface Sounds”, chegou em 2021, confirmando as melhores expectativas em torno da banda comandada por JJ Julius Son, com a mesma fórmula de sucesso, a mesma dose de energia. 

Programação completa do Palco LG by Rádio SBSR.FM

13 Julho

Noiserv, multi-instrumentista a quem já chamaram “o homem- orquestra” ou “banda de um homem só”, conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One hundred miles from thoughtlessness” (2008), o EP “A day in the day of the days” (2010), o álbum “Almost Visible Orchestra” – que foi distinguido como melhor disco de 2013 pela Sociedade Portuguesa de Autores – e ainda, em 2016, o longa-duração “00:00:00:00” – descrito pelo músico lisboeta como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”. Noiserv regressou em 2020 às edições discográficas com um trabalho escrito inteiramente em português. “Uma Palavra Começada Por N” assume um tom mais confessional que os registos anteriores e aproxima-se ainda mais do ouvinte através da sonoridade que sempre o caracterizou, aliada à sua língua materna. Fora os auditórios e grandes salas por onde já passou, Noiserv procura, cada vez mais, locais inusitados para os seus concertos, de coretos a monumentos, passando por todo o tipo de cenário capaz de tornar as suas actuações especiais e verdadeiramente únicas a quem assiste.

Banda formada em 1995 por João Ribas, Ruka (Rui Costa), Vitor Matos (Cró) e Hélio Moreira (Oregos), os Tara Perdida são um nome incontornável da música em Portugal e o maior grupo da história do punk nacional. A banda conta com nove discos de originais, um DVD ao vivo e uma nomeação para um globo de ouro na categoria de melhor grupo ao vivo, revelador do quão marcantes são as suas performances. Já partilharam palcos com bandas de referência (alguns dos seus ídolos), tais como The Offspring, Iron Maiden, Pennywise, Nofx, entre outros. O tema “Olá Lisboa” é imortalizado por um dueto entre João Ribas e Tim (Xutos & Pontapés).  O sonho, o acreditar, a garra e a paixão são o motor da já longa vida dos Tara Perdida e de todo um caminho que continuarão a desbravar, conquistando e renovando continuamente o seu público. A perda do membro fundador e vocalista João Ribas (ex-Censurados) em 2014 deixa um vazio e uma dor irreparável para sempre no seio da banda e o luto é feito com um disco que lhe é dedicado: “Luto” foi editado em 2015 pela Sony Music, com Tiago Afonso na voz. Logo depois segue-se o  álbum “Reza”, em 2018. Os Tara Perdida voltam à essência e 2023 marca definitivamente o caminho da banda, com um olhar no passado e projectando o futuro. Também neste ano será editado o seu primeiro best of, “VIDA PUNK”, no qual estão incluídos, naturalmente, os temas mais emblemáticos da banda, agora interpretados por Ruka, e ainda um tema inédito: “Bairro de Alvalade”.

Tendo por objectivo descobrir e promover os artistas emergentes de bandas, cantores a solo, DJs e produtores de música eletrónica, bailarinos a solo ou em grupo de danças urbanas, este ano, o projeto #OneStep4MusicFest, que nesta edição se intitulou LG Women’s Singer Contest, tem por temática o Combate à Discriminação Racial e à Desigualdade de Género, através da criação do colectivo de artistas emergentes Sounds of All Colors. Numa primeira fase, este colectivo será composto inteiramente por artistas femininas. Deste concurso foram escolhidas quatro finalistas que farão parte do Coletivo Sounds of All Colors e que actuarão no Palco LG by Rádio SBSR.FM do Super Bock Super Rock e no Palco LG by MegaHits do MEO Sudoeste. Calua e Nitry foram as finalistas seleccionadas para actuar no Super Bock Super Rock e vão actuar no dia 13 de Julho no Super Bock Super Rock. 

Ana Catarina Rodrigues, nome artístico Calua, tem 25 anos. Participou no The Voice Portugal em 2015, tendo chegado à 3ª fase do concurso. Em 2018 lançou o seu primeiro EP “Mundo Livre” e, nesse mesmo ano, fez várias aberturas para concertos de João Pedro Pais, Piruka, Aurea, Amor Electro, entre outros. Em 2019 lançou o single “Me Leve”, com Diego Faria. Nesse mesmo ano lançou um segundo single “Conto de Fadas” com Patrícia Palhares. Em 2021 voltou ao activo com o seu novo tema “Grana” e, mais tarde, com “Mama”, uma dedicatória à mulher da sua vida, a sua mãe. Em 2022 apostou no seu crescimento como artista e começou a explorar outros estilos musicais, e a verdade é que correu muito bem, pois daí nasceu “Amorizade”, um estilo mais acústico e melódico, centrado no seu lado mais romântico. Recentemente lançou o tema “Mil”, uma junção de afro com trap, considerando este tema a sua maior evolução como artista. 

Cynthia Ramos nasceu na ilha de São Vicente e adotou o nome artístico de Nitry. Em pequena já cantava nos intervalos das aulas no liceu Lugder Lima e não demorou até descobrir no rap a sua vocação. Mas a principal razão que a levou a entrar no mundo do hip-hop foi o facto de querer mudar a mentalidade do povo em relação à descriminação da mulher. Nesse sentido fundou o grupo “Esposas do Rap”, com o objectivo de se posicionar num meio dominado por homens. Em 2014 lançou a sua primeira música: “Hip Heart”. Depois de vários outros sucessos e de uma pausa para se dedicar à maternidade, Nirty lançou o primeiro EP em 2020. “Realiza” foi produzido por Condutor e conta com a participação de vários artistas do mundo lusófono. Em 2021 lançou o single “Flado Mudjer Ka Ta Repa”, em parceria com a editora Billy Family em Portugal. Este tema mostra uma mulher destemida e focada nos seus objectivos, deixando bem claro o que pensa e expressando como se sente: sem tabus, sem medo de julgamentos alheios, realçando que o lugar da mulher é onde ela quer estar. Após os anos de trabalho árduo e consistência, foi nomeada na categoria Melhor Hip Hop nos Cabo Verde Music Awards 2021. No verão de 2021, foi convidada por Elida Almeida para colaborar numa faixa de empoderamento feminino, juntamente com a artista Indira. E 2022 trouxe mais dois sucessos para a artista: “Sintim na bo”, com Urban Cats, e “Sab Sabim”, com Mr Carly da produtora My Vibe Music.

14 Julho

O interesse pela música (e pelo hip-hop, mais especificamente) foi uma constante ao longo da vida. Mal tinha entrado na adolescência, já estava a fazer as primeiras rimas e cedo começou a colaborar com nomes como Regula, Xeg, Skunk, DJ Cruzfader, entre outros. O desfecho era previsível: desde 2016, Holly Hood é um dos nomes mais sonantes da cena hip-hop nacional. Esse foi o ano do lançamento do seu primeiro tema a solo. “Qualquer Boda” agitou as águas, mas o melhor estava mesmo para vir e os singles seguintes provavam isso mesmo. “Cobras e Ratazanas” e “Fácil” não deixavam grandes dúvidas quanto ao talento do rapper da linha da Azambuja. Estes eram os primeiros passos da trilogia “O Dread Que Matou Golias”. As reacções foram imediatas e, em pouco tempo, Holly Hood já estava a actuar um pouco por todo o país, em festivais, clubs e queimas. Nesses concertos o envolvimento era muito evidente, com os versos de Holly a serem cantados em uníssono. “Sangue Ruim” era a segunda parte da trilogia. “Ignorante”, “Cala a Boca” e “Miúda” foram mais alguns singles a conquistar o coração do público.  Em 2021 regressou aos singles com “Peso” e “Volta”. Com uma visão e uma sensibilidade artística raras, Holly Hood assume-se como um dos homens do momento na música portuguesa.

Os Glockenwise formaram-se na margem. Na margem geográfica, em Barcelos, uma pequena cidade industrial no Minho, onde a ideia de passar pela vida com anseio de fazer música – ou qualquer outra arte, para o efeito – era, ainda nos anos 2000, relativamente exótica; e na margem estética, forjados na energia inconformista do punk, sempre pontuados por uma característica melancolia que serviu de fio condutor até à identidade sonora presente, e que os tem vindo a demarcar de classificações mais evidentes. No princípio, fugir da margem era um incentivo poderoso para fazer música, e era o tema fundamental do lirismo associado – “How to get out? Out of this town?”, cantavam em “Columbine”. “Gótico Português” é, se não um regresso, um olhar apreciativo da margem. Há um Portugal a fervilhar na margem, abundante em manifestações culturais interessantes e bizarras, rico e diverso em tradições visuais e orais. Onírico, criativo e surpreendente. Há um Portugal esquecido na margem, sedento de representação, mas obstinado, que se arregaça para ocupar de forma inventiva o vazio deixado pelas carências materiais, culturais e metafísicas. Para os Glockenwise, quase como que por epifania, tornou-se claro o paralelo entre esta atitude voluntarista e criativa – que vai da olaria de Rosa Ramalho às bênçãos de Alexandrina de Balazar – e a cultura de música Do It Yourself, que lhes permitiu transgredir os limites que pareciam à partida impostos. Temas sobre a identidade de quem está na meia-distância, dividido entre a margem e o centro, escritos para tempos de incerteza, que requerem ainda mais canções.

Amaura é um belo exemplo de como a fusão entre culturas pode impactar o panorama musical português. Nascida e criada em Lisboa, Maura Magarinhos desde cedo descobriu a sua paixão pela música. Autodidacta, começou a compor os seus primeiros temas sobre bases instrumentais de outros artistas, evoluindo pouco a pouco na escrita que hoje a caracteriza. Incentivada por amigos foi atrás de um sonho antigo: fazer R&B escrito e cantado em português. Percorreu o circuito de bares da grande Lisboa e, após fazer pequenos concertos com bandas como Bling Project ou TNT, surgiram convites para colaborar com nomes sonantes da cultura urbana portuguesa, como Sam The Kid ou Fred Ferreira (Buraka Som Sistema, Orelha Negra). O primeiro registo discográfico surgiu naturalmente. “Em Contraste” fixou o nome de Amaura no mapa da melhor Soul e R&B feita em Portugal. Em 2023 chega o sucessor “Sub-Espécie”, uma assumida libertação interior após a perda da mãe. O álbum parte de um imenso vazio para se transformar e elevar, quer como celebração da vida, quer como ode ao amor próprio. Dividido em três partes, cada uma com o seu produtor (DJ Player, Tayob e Iuri Rio Branco), junta-lhe os convidados Capicua, TNT, Fred (Orelha Negra), João Gomes (Orelha Negra, Fogo-Fogo) e Renato Godinho.

15 Julho

Filho de uma cantora lírica e de um contrabaixista, Tomás Wallenstein também revelou o seu talento na música. Compositor e letrista dos Capitão Fausto, uma das bandas mais relevantes do actual panorama musical português, revelou desde muito cedo uma curiosidade para com os mais variados instrumentos, tocando piano, violino, baixo, guitarra e até mesmo bateria. Apesar de ter estudado arquitectura, cedo percebeu que a sua verdadeira vocação estaria em cima dos palcos. Além da sua carreira com os Capitão Fausto e das inúmeras colaborações, destaca-se também por ser um dos criadores da Cuca Monga, uma editora responsável pelo lançamento de artistas como Ganso, Luis Severo, Zarco, Reis da República ou Rapaz Ego. Confrontado com uma permanência prolongada dentro de casa, os últimos anos trouxeram a Tomás Wallenstein a oportunidade de se aproximar de um universo que até agora lhe fora distante. O tempo livre canalizado para horas sentado ao piano levou o cantautor a apropriar-se de canções e músicas que pura e simplesmente acabara de ouvir. Depois das experiências ao vivo, chegou o disco. “Vida Antiga” é uma homenagem à obra dos autores seleccionados, uma celebração da língua portuguesa, e uma vontade de aproximar Portugal e Brasil através da sua música. Neste novo trabalho de Tomás Wallenstein podemos encontrar versões de artistas como Erasmo Carlos, Zeca Afonso, B Fachada, Luís Severo, Cartola, Tim Bernardes ou José Mário Branco, intercaladas por duas composições de Satie e Debussy.

Irma nasceu em Lisboa, mas a sua identidade reflecte uma forte influência da cultura angolana, até porque Angola é o país de origem dos avós com quem cresceu. Aos 12 anos herdou uma guitarra da mãe, instrumento que nunca mais parou de explorar, ao mesmo tempo que se aventurava na escrita de canções, primeiro dentro do seu quarto e aos poucos com a porta aberta para o mundo. O lançamento de “Primavera”, o seu álbum de estreia, marca o nascimento de uma promissora cantora, letrista e compositora da nova geração de artistas portugueses. O single de apresentação, “A Qualquer Hora”, foi escrito dez anos antes e recordava que “não há condição para amar. Não há tempo, não existe lugar, nem forma de se amar melhor ou pior.” Depois de “Vejo-te Aqui”, música que lançou em colaboração com Tiago Nacarato e que continua em alta rotação nas principais rádios nacionais, a artista preparou o sucessor do seu álbum de estreia. “Próxima Vez” e “Fica Comigo” são dois dos temas do novo EP, “Filha da Tuga”.

Surma inspira-se no silêncio para criar o seu próprio universo de canções, feitas de jazz, electrónica e uma multiplicidade de outras influências, explorando caminhos nem sempre óbvios, mas com uma forte identidade, a sua própria fonética, criando momentos únicos que nos podem levar dos fiordes nórdicos a cidades cosmopolitas. A carreira de Surma tem emitido uma luz especial e rara, traduzida pela adição de prémios e impressionantes conquistas que nos explicam o alcance da sua música, das suas ideias e da sua personalidade. “Antwerpen”, editado em 2017, fê-la percorrer o mundo, atuando mais de 250 vezes por uma quinzena de países, entre pequenos clubes a imponentes festivais ao ar livre. Ao longo deste extenso passeio, que fez para mostrar o seu disco de estreia, Surma acumulou ainda inúmeros projectos paralelos – bandas sonoras, sonoplastia, música para teatro e dança, colaborações com outros músicos -, mostrando a sua energia, mas também a sua generosidade e vontade de ir além, fazendo mais e, sobretudo, diferente. O novo disco, “alla”, é um desafio sem barreiras, onde se rodeia de várias participações de variados géneros musicais para adensar e consolidar ainda mais o seu universo tão próprio. Em palco, o álbum é apresentado num formato de trio onde cabem também, para além de Débora Umbelino, os cúmplices João Hasselberg e Pedro Melo Alves, surpreendendo a plateia com a frescura de uma Surma renovada, intensa e livre, e levando o público à descoberta da sua nova estética.

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