O Jazz em Agosto está de regresso à Gulbenkian entre os dias 29 de Julho e 8 de Agosto, naquela que será a 37ª edição. Ficam as devidas apresentação à boleia do muito jazzístico comunicado de imprensa.
John Coltrane tinha desaparecido havia pouco tempo, enquanto Cecil Taylor e Ornette Coleman estavam a dar forma ao jazz vindouro quando, em 1968, Peter Brötzmann comandou uma trupe de improvisadores nas sessões que originaram o icónico álbum Machine Gun. A música explosiva gerada em torno do saxofonista alemão abriria um novo e fundamental capítulo na genealogia do jazz, em particular naquele que se desenvolvia no continente europeu e que era alimentado por fortes referências à música erudita contemporânea. É a essa energia vital que Brötzmann se propõe regressar, ao lado de Han Bennink (também presente em Machine Gun) e de Alexander von Schlippenbach, no concerto de abertura da 37ª edição do Jazz em Agosto. Mas aquilo que escutaremos estará longe de representar qualquer gesto de nostalgia, uma vez que, passadas cinco décadas, a música criada por estes incansáveis músicos continua a vibrar a corda da vertigem e da sofreguidão que só o presente pode conter.
É essa contínua invenção do presente que devemos a Brötzmann, Bennink e Schlippenbach, e que contamina todo este Jazz em Agosto (cujo design gráfico é igualmente assinado por Peter Brötzmann). Através dos projetos de Mats Gustafsson (Fire! e The End), dos solos de bateria porosos à electrónica e assegurados por Gabriel Ferrandini e Katharina Ernst ou de trompete por Luís Vicente, mas também dos frequentes concertos que navegarão por águas comuns ao jazz de vistas largas e às mais variadas declinações do imaginário rock, não rareiam exemplos de como a liberdade inaugurada por Machine Gun foi assumida como um valor primordial para toda a música que se seguiu no espaço do continente europeu.
Num ano em que procuramos ainda uma forma de recuperar a normalidade nas nossas vidas, o Jazz em Agosto assume um compromisso de reforço da presença de projectos portugueses, com a satisfação de os ver ombrear com os mais inventivos grupos a operar no Velho Continente. E retoma a sua vocação natural de tomar o pulso ao jazz que hoje se faz e que não se conforma em repetir o passado. Aqui, queremos continuar a ver a História a acontecer.
PROGRAMA
29 JUL – 08 AGO
JAZZ EM AGOSTO 2021
29 JULHO
QUINTA
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
BRÖTZMANN + SCHLIPPENBACH + BENNINK
Peter Brötzmann
Saxofone tenor, Clarinete, Taragot
Alexander von Schlippenbach
Piano
Han Bennink
Bateria
M/6 | 1h15 | 10€
Quando Peter Brötzmann e Han Bennink se juntaram pela primeira vez, em 1968, colaboraram na gravação de um dos álbuns mais influentes do jazz europeu. Passados 50 anos sobre a edição de
Machine Gun, resolveram celebrar essa data e reencontraram uma cumplicidade musical intacta, alargada à presença do igualmente histórico pianista Alexander von Schlippenbach. Alimentada pelo mesmo ímpeto voraz original, o encontro dos três enquanto trio deu origem ao álbum Fifty Years After…, mas também a uma digressão que continua a levar para palco uma música que evoca o passado, mas é toda ela presente.
30 JULHO
SEXTA
18:00 / AUDITÓRIO 2
LUIS VICENTE
SOLO
Luís Vicente
Trompete
M/6 | 1h00 | 5€
Músico de um registo febril, Luís Vicente desenvolve a solo uma relação com a trompete que o lança, com frequência, para zonas mais contemplativas e meditativas, sugeridas por um diálogo que – ao invés de estabelecer com outros instrumentistas – desenvolve consigo mesmo. Consigo e com a sala onde atua, abrindo-se à exploração das características acústicas do espaço como elemento fundamental do discurso. Tal como documentou em Maré (2020), o formato solo permite ao trompetista perseguir esboços melódicos e aprofundar motivos simples, mas também cair na toca do coelho da experimentação e dedicar-se a uma linguagem rarefeita. Desse choque nasce todo um novo e estimulante mundo, para o qual o músico parte sem qualquer mapa.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
THE END
ALLT ÄR INTET
Sofia Jernberg
Voz
Kjetil Møster
Saxofone tenor, Electrónica
Mats Gustafsson
Saxofone barítono, Flauta, Eletrónica
Anders Hana
Guitarra barítono, Langeleik
Børge Fiordheim
Bateria
M/6 | 1h15 | 10€
Estreado em 2018, The End é um quinteto apoiado na combinação de dois incandescentes saxofonistas escandinavos, Mats Gustafsson e Kjetil Møster, e uma fortíssima componente rítmica e textural via bateria e electrónica. A estas duas forças juntam-se a voz de Sofia Jernberg e a guitarra de Anders Hana para a criação de uma música de acentuados contrastes, que aponta tanto à busca por uma beleza poética quanto à catarse proporcionada por uma crua brutalidade sonora. The End, em particular no recém-editado Allt Är Intet (2020), ouve-se como uma implosão de géneros musicais, em que todos os recursos têm cabimento, tendo por destino a criação de uma música experimental contemporânea em que tudo pode acontecer.
31 JULHO
SÁBADO
18:00 / AUDITÓRIO 2
IGNAZ SCHICK & OLIVER STEIDLE
ILOG2
Ignaz Schick
Gira discos
Oliver Steidle
Bateria, Percussão, Electrónica
M/6 | 1h00 | 5€
Duo nascido na cena underground e experimental berlinense, cuja reputação de incendiário projeto de palco foi crescendo através de sucessivas atuações na capital alemã. O culto que se formou em torno de Ilog2, a parceria artística de Ignaz e Oliver Steidle, rapidamente se estabeleceu graças a uma criatividade fervilhante, que tanto absorve elementos do jazz, da improvisação, do noise e da música eletroacústica, quanto do hip-hop, do dubstep ou do house. Daqui resulta uma música em permanente ebulição, feita de diferentes linguagens que não param de desafiar-se, tocada em tempo real e sem qualquer trabalho prévio de produção. Explosiva e imprevisível.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
IKIZUKURI + SUSANA SANTOS SILVA
SUICIDE UNDERGROUND ORCHID
Julius Gabriel
Saxofones soprano e tenor
Gonçalo Almeida
Baixo eléctrico
Gustavo Costa
Bateria e eletrónica
Susana Santos Silva
Trompete
M/6 | 1h15 | 10€
Ikizukuri é uma técnica da gastronomia japonesa aplicada na preparação do sashimi, com recurso a “ingredientes” ainda vivos. Designa também o trio que junta o saxofonista alemão Julius Gabriel ao baixista Gonçalo Almeida e ao baterista Gustavo Costa, num caldo de referências que alia a improvisação mais desabrida a elementos decompostos do free jazz, do rock e do metal. Ao cruzarem-se na Sonoscopia com a trompetista Susana Santos Silva, em 2020, cavaram ainda mais funda a ideia de uma prática esticada sempre até ao limite e colocada diante do abismo. Ao encontro chamaram Suicide Underground Orchid (título do álbum) e, tal como com o ikizukuri, servem-nos géneros musicais num lugar entre a sublimação e a queda.
01 AGOSTO
DOMINGO
18:00 / AUDITÓRIO 2
JOAO PEDRO BRANDAO
TRAMA NO NAVIO
João Pedro Brandão
Saxofone alto, Flauta, Composição
Ricardo Moreira
Piano, Órgão
Hugo Carvalhais
Contrabaixo
Marcos Cavaleiro
Bateria
Alexandra Corte-Real
Vídeo
M/6 | 1h00 | 5€
A convite da Orquestra Jazz de Matosinhos, João Pedro Brandão integrou, em Setembro de 2019, um grupo de compositores a quem foi encomendada música original para um dos grandes clássicos do cinema – O Couraçado Poutenkim, de Sergei Eisenstein. Coube-lhe a segunda parte do filme, Drama no Navio, e o investimento nessa empreitada foi tão intenso que o saxofonista resolveu não deixar a música morrer com o final da projeção. Assim, juntou um quarteto que lhe permite agora recriar esse jorro criativo, mantendo as premissas de densidade, intensidade, dramatismo e poesia resgatadas da película, mas tomando-as como faúlha para a construção de uma música nova e absorvente. A sugestão visual é aqui explorada em vídeo por Alexandra Corte-Real.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
FIRE!
DEFEAT
Mats Gustafsson
Saxofone
Johan Berthling
Baixo eléctrico
Andreas Werliin
Bateria
Goran Kajfeš
Trompete
Mats Äleklint
Trombone
M/6 | 1h15 | 10€
Ao longo dos últimos 12 anos, têm sido várias as constelações dispostas em torno do trio Fire!, formado por Mats Gustafsson, Johan Berthling e Andreas Werliin, ampliando ou retraindo uma abordagem sempre intempestiva da música improvisada. Em trio ou como orquestra, acompanhados por Jim O’Rourke ou Oren Ambarchi, as possibilidades têm sido múltiplas e a capacidade de causar espanto em quem ouve ilimitada. Desta vez, na companhia de Goran Kajfeš e Mats Äleklint, os Fire! apresentam-se como quinteto e numa formação que se abre à entrada da flauta. Tudo e nada muda a partir daí. A música já não é a mesma, quando acolhe um elemento novo; e, no entanto, continua a ser movida pelo mesmo impulso de descoberta e revelação.
05 AGOSTO
QUINTA
21:00
GRANDE AUDITÓRIO
PEDRO MOREIRA SAX ENSEMBLE
TWO MAYBE MORE
Na origem, Two Maybe More foi um espcetáculo criado pelo realizador e encenador Marco Martins em parceria com os coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz, e o palco era lugar de coabitação entre os gestos quotidianos e os movimentos coletivos do Coro Gulbenkian. A música de Pedro Moreira, encomendada pela Fundação Gulbenkian, seguia esses quadros de fricção entre o indivíduo e o coletivo. Passados sete anos, Pedro Moreira revisita essa composição com um Sax Ensemble em que se faz acompanhar por sete outros saxofonistas de exceção (Ricardo Toscano, Daniel Sousa, Tomás Marques, Bernardo Tinoco, Mateja Dolsak, Francisco Andrade e João Capinha), numa versão revista, aumentada e sedutora do equilíbrio entre a minúcia da música escrita e a urgência da improvisação.
Pedro Moreira
Saxofone tenor
Mateja Dolsak
Saxofone tenor
Ricardo Toscano
Saxofone alto
Daniel Sousa
Saxofone alto
Tomás Marques
Saxofone soprano
Bernardo Tinoco
Saxofone soprano
Francisco Andrade
Saxofone barítono
João Capinha
Saxofone barítono
Mário Franco
Contrabaixo
Luis Candeias
Bateria
M/6 | 1h15 | 10€
06 AGOSTO
SEXTA
18:00 / AUDITÓRIO 2
GABRIEL FERRANDINI
HAIR OF THE DOG
Gabriel Ferrandini
Bateria, Percussão, Amplificadores
Miguel Abras
Electrónica
Vasco Futscher
Escultura
Helder Nelson
Técnico de som
M/6 | 1h00 | 5€
Na sequência de uma série de concertos que pensou e preparou ao longo de um ano na Galeria Zé dos Bois, um ciclo intitulado Volúpia das Cinzas, o baterista Gabriel Ferrandini assumiu o seu primeiro álbum como líder e criou o projeto Volúpias. Segue-se agora Hair of the Dog, publicado pela nova editora Canto Discos, primeiro álbum a solo de Ferrandini, no qual espalha a sua criatividade indomada por bateria, percussão e eletrónica, vincando o quanto a sua prodigiosa técnica nunca se impõe a uma musicalidade sem rédeas. Um disco que tanto incorpora as ferramentas do jazz quanto as qualidades da música contemporânea, com doses iguais de composição em tempo real e de apurado trabalho de estúdio, que passa agora a conhecer vida de palco.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
HEDVIG MOLLESTAD
EKHIDNA
Torstein Lofthus
Bateria
Erlend Slettevoll
Piano eléctrico, Sintetizadores
Marte Eberson
Piano eléctrico, Sintetizadores
Hedvig Mollestad
Guitarra eléctrica
Ole Mofjell
Percussão
Susana Santos Silva
Trompete
M/6 | 1h15 | 10€
Projecto capitaneado pela guitarrista norueguesa Hedvig Mollestad, Ekhidna alimenta-se de sonoridades claramente identificáveis com o hard rock e o rock progressivo, dispensando a presença do baixo para se apoiar numa armada de teclados e percussões, sobre a qual a guitarra de Mollestad e a trompete convidada de Susana Santos Silva descrevem sucessivos voos picados. Trazendo para um universo jazzístico referências tão inesperadas quanto Black Sabbath, Pink Floyd, Santana ou Iron Maiden, Mollestad não receia mergulhar numa cartografia musical dos anos 70 e 80 para apresentar uma proposta que actualiza esse passado de acordo com uma visão despudorada do que pode ser hoje o jazz.
07 AGOSTO
SÁBADO
18:00 / AUDITÓRIO 2
KATHARINA ERNST
EXTRAMETRIC
Katharina Ernst
Percussão
M/6 | 1h00 | 5€
Música profundamente enigmática e desconcertante, o solo da percussionista austríaca Katharina Ernst é um constante assalto aos sentidos. Com recurso a uma enorme panóplia de sons, autênticos ou transformados pelo uso de distorção e outros efeitos, Ernst desenvolveu para o seu álbum de estreia,
Extrametric, um acervo de camadas rítmicas que desenvolve através de uma série de estudos. E isso tanto significa a investida em composições abstratas e liquefeitas, quanto a abordagem de padrões e estruturas reconhecíveis, numa exibição tão extraordinária de possibilidades criativas do que pode ser um solo de bateria e percussão que custa a crer que, em palco ou em disco, Katharina Ernst esteja, de facto, sozinha.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
ANTHROPIC
NEGLECT
José Lencastre
Saxofones tenor e alto
Jorge Nuno
Guitarra eléctrica
Felipe Zenícola
Baixo eléctrico
João Valinho
Bateria
M/6 | 1h15 | 10€
Anthropic Neglect é uma estimulante banda de rock na qual foi instalado um saxofone. Quer isto dizer que sobre a electricidade crepitante da guitarra e do baixo eléctricos, e da tensão assegurada pela bateria, há um saxofone que deambula à solta por cima destes elementos, adentrando e abandonando essa linguagem mais rockeira, criando uma música movediça, avessa a qualquer estabilidade. O entendimento do quarteto foi tão imediato que, após um primeiro encontro na Fábrica do Braço de Prata, estes músicos associados a várias formações de jazz de vanguarda e à banda de rock psicadélico Signs of the Silhouette, passaram logo para estúdio aquilo que então descobriram: um encaixe feito de espontaneidade e de nervo.
08 AGOSTO
DOMINGO
18:00 / AUDITÓRIO 2
JOAO LOBO
SIMORGH
Norberto Lobo
Guitarra eléctrica
Soet Kempeneer
Contrabaixo, Baixo eléctrico, Teclados
João Lobo
Bateria, Voz
M/6 | 1h00 | 5€
Há muito que a bateria de João Lobo e a guitarra de Norberto Lobo (sem qualquer parentesco) vêm encontrando repetidas ocasiões para alimentar e continuar um diálogo que nunca repete as mesmas conversas. De forma mais recorrente, essa parceria tem acontecido no colectivo Oba Loba ou em formações partilhadas com Giovanni Di Domenico, ainda que tenham tocado também em duo e no trio Norman. Em Simorgh, projecto liderado por João Lobo, juntam-se ao baixista Soet Kempeneer, e aquilo que aqui acontece a três confirma superiormente tudo o que deles conhecemos: a coexistência entre uma noção depurada de beleza (assente em melodias abençoadas) e uma desarmante queda para a abstracção. Sempre com uma inventividade que rouba o fôlego.
21:00 / GRANDE AUDITÓRIO
ROOTS MAGIC
TAKE ROOT AMONG THE STARS
Alberto Popolla
Clarinetes
Errico De Fabritiis
Saxofone alto
Gianfranco Tedeschi
Contrabaixo
Fabrizio Spera
Bateria
Eugenio Colombo
Flauta
Francesco Lo Cascio
Vibrafone
M/6 | 1h15 | 10€
Podem as histórias de encruzilhadas, de hecatombes amorosas, de trabalhos físicos árduos nos campos de algodão e nos caminhos-de-ferro e de relações de opressão estar na essência dos blues e da música
popular norte-americana. Mas isso não impede que encontrem um eco universal em músicos do outro lado do Atlântico, como acontece de forma sublime com os italianos Roots Magic – um quarteto editado pela portuguesa Clean Feed – que, em ocasiões especiais como esta, é expandido para sexteto. Partindo de um cardápio de temas da autoria de Skip James, Charley Patton, Sun Ra ou Ornette Coleman, os blues surgem aqui em toda a sua dimensão espiritual e na sua linhagem africana, reenquadrados, a espaços, por um léxico próprio do free jazz. Uma música que, em vários sentidos, ignora fronteiras.
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EDIFÍCIO SEDE
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Segunda a sábado
10:00–18:00
Em dias de espectáculo, a bilheteira abre 1 hora antes, para venda exclusiva de bilhetes para esse evento.
Como Chegar
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São Sebastião (linhas azul e vermelha) e Praça de Espanha
(linha azul)
AUTOCARRO
716, 726, 756, 746, 713, 742
Parque de estacionamento
PARQUE DA FUNDAÇÃO
(dias úteis a partir das 17:30; fins de semana a partir das 10:00)
. Tarifa: 2€
Acessibilidade Elevador, rampas e instalações sanitárias disponíveis para visitantes com necessidades especiais
Passe Grande Auditório
—
65€
(8 concertos):
BRÖTZMANN + SCHLIPPENBACH + BENNINK
THE END
IKIZUKURI + SUSANA SANTOS SILVA
FIRE!
PEDRO MOREIRA SAX ENSEMBLE
HEDVIG MOLLESTAD
ANTHROPIC NEGLECT
ROOTS MAGIC
Passe Auditório 2
—
25€
(6 concertos):
LUIS VICENTE
IGNAZ SCHICK & OLIVER STEIDLE
JOAO PEDRO BRANDAO
GABRIEL FERRANDINI
KATHARINA ERNST
JOAO LOBO
A Fundação Calouste Gulbenkian adotou as orientações da Direção-Geral da Saúde para prevenir a transmissão da Covid-19 em equipamentos culturais. Os espectadores são sentados com um lugar de intervalo, desencontrados entre filas, sendo o uso de máscara obrigatório durante os eventos. Foram também implementadas normas rigorosas de higienização dos espaços.
As portas abrem 45 minutos antes da hora do espectáculo.
Aconselhamos que chegue com a devida antecedência.
Dirija-se à entrada que corresponde à zona indicada no seu bilhete – assistentes de sala e elementos da segurança estarão presentes para dar apoio. Os espetáculos não têm intervalo.
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