Depois de ter lançado uma mão cheia de discos que poucos terão ouvido, sob o nome de Breezy Lovejoy, Anderson Paak fez-se um homenzinho quando participou em 6 das canções de “Compton”, disco do reputado Dr. Dre.
Se recuramos no tempo e procurarmos nas enciclopédias musicais online, estas contarão que Paak, nascido e criado na californiana Oxnard, teve a sua primeira experiência como músico numa banda de igreja, por detrás de uma bateria, o que ao pé de outros episódios da sua cronologia não deixa de ser uma história para meninos.
Já mais crescido, Paak foi ajudante numa quinta em Santa Barbara, dedicada ao cultivo de marijuana, mas um despedimento inesperado colocou-o numa situação complicada em termos de finanças. A mão salvadora veio de Shafiq Husayn, dos Sa-Ra, que o contratou como assistente e com total acesso ao Sa-Ra Studio. Paak não se fez rogado e terminou, então, o seu disco de estreia intitulado “O.B.E., Vol. 1”, lançado em 2012 ainda como Breezy Lovejoy, mas não teve tempo de o promover uma vez que partiu em digressão como baterista de Haley Reinhart, então concorrente ao American Idol.
O primeiro disco como Anderson Paak, o EP “Cover Art”, foi lançado em 2013, mas foi “Venice”, editado um ano depois – disco que contou com a produção de nomes como DJ Nobody ou Tokimonsta -, que serviu de propulsor à sua carreira, que pouco depois teve essa cereja que foi participar no álbum de Dr. Dre.
Em 2016 lançou “Malibu”, que contou com convidados como 9th Wonder, Rapsody ou Kaytranada, um disco que esteve entre o que melhor se pôde ouvir nesse ano. Uma rodela que, fazendo uma ponte com a forma de um arco-íris entre Stevie Wonder e Kendrick Lamar, oferecia um recital de Soul, Funk, Blues e Hip-Hop. No dia 4 de Abril, na alfacinha Meo Arena, caberá a Anderson Paak a abertura do concerto de Bruno Mars. Espera-se por isso uma primeira parte com muitos golos. E, se possível, com direito a goleada.
Sem Comentários