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Rentrée Literária 2020: Antígona

Por Deus Me Livro · Em 24/09/2020

Continuamos a mostrar o que a Rentrée nos reserva, olhando agora para as novidades e reedições preparadas pela nossa tão estimada Antígona. Refractar, sempre.

Novidades

CAPA_o tempo do coracao“Tempo do Coração: Correspondência Ingeborg Bachmann e Paul Celan”
Tradução de Claudia Fischer e Vera San Payo de Lemos
Data de lançamento: 7 Setembro

Viena, Primavera de 1948. Na cidade ocupada pelos Aliados, cruzam-se os destinos de duas das estrelas mais brilhantes no firmamento da poesia de língua alemã, inaugurando um diálogo íntimo e literário que se estenderia por duas décadas: Ingeborg Bachmann (1926-1973) e Paul Celan (1920-1970) dedicaram a vida a um incomensurável esforço para encontrarem «as palavras certas», como poetas, amigos e amantes. Tempo do Coração reúne a correspondência dos dois autores – mantida em segredo até 2008 – e traça um retrato comovente de seres que se debatem com a escrita, os silêncios e a procura de uma voz própria depois de Auschwitz, numa constante busca pela admiração e pelo amor um do outro. Inclui também a correspondência trocada entre Bachmann e Gisèle Celan-Lestrange, mulher de Celan, e entre este e Max Frisch, companheiro de Bachmann.

CAPA_os filhos dos dias“Os Filhos dos Dias” | Eduardo Galeano
Tradução de Guilherme Pires
Data de lançamento: 6 Outubro

Os Filhos dos Dias (2011) é um calendário da história humana. Em trezentas e sessenta e seis histórias, uma para cada dia do ano, Eduardo Galeano recorda heróis esquecidos e ilustres anónimos, lendas famosas e feitos de que não reza a História, mulheres e homens de todas as épocas e dos quatro cantos do mundo, compondo o mosaico colorido da grandeza e fragilidade da vida neste planeta. Diário colectivo da humanidade em que cada página encerra uma memória da sua tortuosa biografia – da caça às bruxas às sufragistas, dos colonizadores à resistência indígena, dos ensinamentos maias aos artistas do século XX –, Os Filhos dos Dias é uma celebração da diversidade, uma defesa da dignidade, mas também uma denúncia de mordaças, venenos, iniquidades.

sobre a leitura“Sobre a Leitura” | Marcel Proust
Tradução de Miguel Serras Pereira
Prefácio de Fernando Pinto do Amaral
Data de lançamento: 19 Outubro

Prefácio originalmente escrito em 1905 para a tradução francesa de Sesame and Lillies, de John Ruskin, assinada pelo próprio Marcel Proust, agora em tradução de Miguel Serras Pereira. Neste maravilhoso elogio da leitura, Proust confessa-se um leitor apaixonado e voraz, recuando aos livros lidos saborosamente na adolescência, à sombra das avelaneiras, nos longos dias de Verão, e às dolorosas interrupções na leitura estival, impostas pelos afazeres do quotidiano. Uma reflexão que desagua, num segundo momento, no papel da leitura como arma contra a complacência perante o mundo. Um livro para amantes do universo misterioso da página, na magnífica prosa de Proust.

CAPA_fotocopias“Fotocópias” | John Berger
Tradução de Inês Dias
Data de lançamento: 2 Novembro

«Nada se perde. Tudo o que vemos permanece connosco.» Vinte e oito histórias, tão comoventes e breves como envolventes, sobre lugares, pessoas, encontros e recordações, que deixaram uma impressão indelével em John Berger: amigos e viajantes com quem o autor se cruzou na Europa e no mundo do fim do milénio, estranhos em cafés, Henri Cartier-Bresson no metro de Paris, uma viagem de ferry no Mediterrâneo, Barcelona a derreter ao sol de Verão. Fotocópias (1996) – tiradas a algo que não se possui, ou cujo original efémero é ameaçado pela passagem do tempo, mas cuja imagem queremos conservar e recordar – captura com sensibilidade o que é fugaz, flashes ou revelações, eternizando-os na página.

a praga escarlate“A Praga Escarlate” | Jack London
Tradução de Ana Barradas
Data de lançamento: 16 Novembro

2013. Uma pandemia terrível e incontrolável – a morte vermelha, a praga escarlate – varre o planeta e faz ruir a civilização. Os Estados modernos colapsam, bem como as instituições tidas por duradouras, e o mundo retrocede à barbárie: o medo reina, as pessoas isolam-se, hordas saqueiam lojas, e muitos fogem em massa das cidades. Todos estes acontecimentos são relatados em 2073 por James Smith, um dos poucos sobreviventes em São Francisco, que transmite aos netos as suas lembranças de um mundo já distante. Um texto profético sobre a vulnerabilidade da nossa civilização, publicado em 1912, e que ecoa sonoramente no presente.

Reedições

CAPA_mendigos e altivos“Mendigos e Altivos” | Albert Cossery
Tradução de Júlio Henriques
Prefácio de Roger Grenier
3.ª edição aumentada

Eis a aguardada reedição de Mendigos e Altivos, romance de 1955, obra-prima do mestre da doce e convicta indolência, Albert Cossery. Mendigo por decisão própria, Gohar, ex-professor universitário, conduz-nos pelas ruas do Cairo a uma visão do mundo civilizado enquanto inutilidade orgânica, num explosivo cocktail de escárnio e introspecção. Edição aumentada com fotos do arquivo do autor, as primeiras páginas do seu romance inacabado, prefácio de Roger Grenier e curtos textos de homenagem de Christophe Ayad e Georges Moustaki.

 

CAPA_o outono alemao“Outono Alemão” | Stig Dagerman
Tradução, introdução e nota biográfica de Júlio Henriques
3.ª edição

«Exigia-se aos que iam atravessando este outono alemão que da sua desgraça extraíssem lições. Esquecia-se assim, porém, que a fome é um muito mau pedagogo.» No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, quando a imprensa retratava os escombros germânicos como um castigo merecido, Stig Dagerman derramava uma clarividente compaixão sobre os derrotados e questionava o direito dos vencedores de humilharem um povo espezinhado. Outono Alemão (1947) é um mergulho nas ruínas de um país desorientado, imerso na sua culpa e bloqueado por forças ocupantes. Uma reportagem com a perenidade da grande literatura, num registo objectivo e empático que inspiraria o jornalismo vindouro.

 

CAPA_mulheres“Mulheres” | Eduardo Galeano
Tradução de José Colaço Barreiros
2.ª edição

Obra sobre o fulgor de figuras femininas movidas por causas, Mulheres (2016) reúne alguns dos momentos mais felizes da escrita de Eduardo Galeano, que sempre esquadrinhou o mundo para celebrar a dignidade do ser humano. Das revolucionárias mexicanas às que lutaram na Comuna de Paris, de Joana d’Arc, Frida Kahlo e Mae West às mães da Praça de Maio, sucedem-se nesta galeria mulheres corajosas, míticas e de carne e osso, gestos de feliz insubmissão no feminino e vidas tantas vezes invisíveis e silenciadas.

 

 

CAPA_a quinta dos animais“A Quinta dos Animais” | George Orwell
Tradução de Paulo Faria
Prefácio de Christopher Hitchens
Nova tradução revista

«Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.» Nova tradução de Animal Farm (1945), revista pelo próprio tradutor, e agora com prefácio de Christopher Hitchens. Tal como a anterior edição da Antígona, esta recupera o título original da obra, contrariamente às edições que adoptaram os títulos panfletários O Porco Triunfante e – o mais conhecido – O Triunfo dos Porcos. Na linhagem dos contos de Esopo e de La Fontaine, é a fábula merecida por uma época – a nossa – em que são os homens e as mulheres que se comportam como animais.

 

CAPA_os tomates enlatados“Os Tomates Enlatados” | Benjamin Péret
Tradução de Torcato Sepúlveda
Posfácio de Júlio Henriques
Nova edição

Em 1928, nas catacumbas de Paris, aguardava-se com expectativa o volume final de uma profaníssima trindade de ficções surrealistas, que sucederia a História do Olho, de Georges Bataille, e a A Cona de Irene, de Louis Aragon. A obra foi censurada antes mesmo da sua publicação, quando a polícia, de visita a uma tipografia clandestina, deparou com as injuriosas páginas de um livro chamado Os Colhões Enraivecidos. O seu autor, Benjamin Péret («agitador, imenso poeta, contista, ensaísta, investigador incansável, um dos pilares do movimento surrealista»), só viria publicá-la em 1958 sob o pseudónimo Satyremont e com um título para toda a família: Os Tomates Enlatados. Adornado de sete beatíficas ilustrações de Yves Tanguy, este opúsculo obsceno, sacrílego, libidinoso, impossivelmente violento, relata as investidas de um visconde folgazão e da sua entourage pouco dada à abstinência, benzendo-as com poemas onde pais-nossos e ave-marias se entrelaçam com a mais debochada e prevaricadora linguagem.

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