Pode dizer-se que, ao penúltimo livro da colecção Património Natural do Mundo, chegámos a uma das mais incríveis geografias do planeta, percorrendo um território que inclui “Austrália, Nova Zelândia e Pacífico” (Círculo de Leitores, 2020).
Começamos a viagem pela Austrália, aqui antes de se ter transformado num Inferno terrestre. Um continente feito de contrastes, para muito boa gente conhecido como Down Under. Como se lê por aqui, “um território fascinante, devido à sua flora e fauna singulares, com paisagens indescritíveis e cidades impressionantes, onde a civilização ocidental e a natureza exótica se encontram e formam uma mistura fulminante”.
O lugar da Grande Barreira de Coral, um dos habitats mais diversificados do planeta e que, de certa forma, recua até aos primórdios da humanidade. Um continente com uma cultura que remonta a mais de 40000 anos atrás, e que passou de ser um porto remoto do Império Britânico para um dos países mais abastados do mundo. Há aqui cascatas impressionantes, zonas rochosas, montanhas, árvores gigantes, presença aborígene, vistas de cortar a respiração, dunas, penhascos e pilares que parecem sacados ao reino da fantasia. E, claro, muita bicheza, sejam cangurus, coalas ou crocodilos (só para falar dos mais simpáticos).
Já a Nova Zelândia é um território nascido de uma lenda, que envolve semi-deuses à pesca e que, entre o norte e o sul, oferece uma paisagem diversificada: “Baías suaves no norte, montanhas altas no centro e, o sudoeste, uma esplêndida vida selvagem no Parque Nacional de Fiodland – uma viagem por uma natureza avassaladoramente bela”.
Para o final ficam as Ilhas da Oceania, “o coração do azul” composto por cerca de 7500 ilhas – Taiti, Fiji, Micronésia são algumas delas -, onde só uma em cada três é habitada. Palmeiras, praias de areia perfeitas, muita pesca e cabanas simples. Ainda assim, o abalo e a voragem do mundo fazem-se notar também aí, com danos visíveis nos recifes de coral.
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