“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”. É com base neste princípio que Michael Rosen conta a história da sua família, juntando este livro a mais de uma centena de livros infanto-juvenis que escreveu ao longo dos seus 50 anos de carreira.
Com o intuito de expor aos jovens a importância de se respeitar o passado e de conhecermos as nossas origens, o autor parte da sua curiosidade na história dos seus antepassados para fazer uma breve viagem ao passado, e compreender as vivências dos seus familiares ao longo da Segunda Guerra Mundial.
Muito curto, com uma paginação muito generosa e uma abordagem bastante resumida, “Os que Desapareceram em Auschwitz” (Oficina do Livro, 2020) revela-se um livro de grande importância, na medida em que se junta a muitos outros títulos que pretendem manter a História viva e homenagear as vítimas de uma das maiores catástrofes humanitárias do século XX.
Tal como nos livros “Em Breve”, de Morris Gleitzman, ou “Diário”, de Anne Frank, “Os que Desapareceram em Auschwitz” procura explorar pormenores das várias fases por que os europeus passaram com a chegada da guerra e as tentativas desesperadas de sobrevivência.
“Fotografem, façam filmes, reúnam testemunhos. A certa altura da História um idiota vai erguer-se e dizer que isto nunca aconteceu”, afirmou o General Dwight D. Eisenhower no final da guerra. Ainda que o termo Auschwitz continue a ser uma fonte de rendimento para muitos projectos em todo o mundo, ainda é preciso continuar a falar do tema.
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