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Os nossos preferidos de 2018: Banda Desenhada

Por Deus Me Livro · Em 19/12/2018

Não dizemos que foram os melhores, até porque houve muito boa tira ilustrada que não chegou à nossa estante. De qualquer forma e entre aqueles quadradinhos em que pusemos a vista em cima, estes foram os nossos livros preferidos de 2018 no que toca à Banda Desenhada.

16. “O Imortal Punho de Ferro 3: O Livro do Punho de Ferro” | Fraction, Brubaker, Aja, Foreman
Editora: G. Floy

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Ainda que a série da Netflix tenha deixado muito a desejar, fazendo dele qualquer coisa como um Shawn Mendes da BD adaptada ao pequeno ecrã, a série de BD dedicado ao Imortal Punho de Ferro continua incrível Neste terceiro volume estão compiladas quatro histórias de homens e mulheres que atingiram o estatuto de Punho de Ferro: Wu Ao-Shi, a Rainha Pirata da Baía de Pinghai; Bei Bang-Wen, o feroz Punho de Ferro do ano 1860; Orson Randall, o Punho de Fero da Era Dourada dos Pulps; e Danny Rand, o Punho de Ferro dos nossos dias. Isto para além da conclusão da saga iniciada nos volumes anteriores e um mimo que conta A Origem de Danny Rand. Venham mais. (Crítica em breve)

15. “Moonshine 1: Sangue e Whisky” | Brian Azzarello e Eduardo Risso
Editora: G. Floy

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Depois de “100 Balas”, a dupla maravilha Azzarello/Risso regressa com uma história regada com álcool ilegal de qualidade, sangue de todos os tipos sanguíneos e um toque de sobrenatural que chega, sobretudo, com a lua cheia. Por este andar temos mais um bestseller na calha. (Crítica em breve)

14. “Tony Chu Volume Nove: Granda Frango!” | John Layman e Rob Guillory
Editora: G. Floy

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É uma daquelas expressões que, habitualmente, nos habituámos a ouvir em campos de futebol, ondas hertzianas ou cafés de bairro enquanto na televisão vai passando um qualquer jogo da bola. Neste caso, “Granda Frango!” corresponde ao Volume Nove da série Tony Chu, um detective canibal que, com tanto jeito para a investigação, não se fica atrás de um Hercule Poirot ou de um Philip Marlowe. Conhecemos também aqui a história do Colector, que resulta de inúmeras gerações de erudição, sabedoria e perícia, bem como de um guerreiro que se tornou chefe-guerreiro da culinária, conduzindo a um final que faz do 10º volume de Tony Chu um dos livros mais aguardados dos próximos meses. (Ler crítica)

13.“The Wicked + The Divine 1: O Acto de Fausto” | Gillen, McKelvie, Wilson, Cowles
Editora: G. Floy

The Wicked + The Divine, Deus Me Livro, G. Floy, Gillen, McKelvie, Wilson, Cowles

“Uma breve e geral introdução e conversa da treta”. É desta forma que Kieron Gillen classifica o prefácio que abre as portas a “O Acto de Fausto”, título do primeiro volume de “The Wicked + The Divine”, uma banda desenhada habitada por deuses armados em estrelas pop que promete ser uma das grandes séries deste ano. A arte de Jamie McKelvie, a que se juntam as cores de Matt Wilson e Dee Cunniffe, está muito bem trabalhada, fazendo muitas vezes lembrar a colorida pop art de Andy Warhol. Cada um dos deuses recebe um tratamento personalizado, tanto em termos da narrativa como do próprio desenho. Muito prometedora esta série, cujo segundo volume já chegou também às livrarias.(Ler crítica)

12.“Thor: Deus do Trovão – Os Últimos Dias de Midgard” | Jason Aaron e Esad Ribic
Editora: G. Floy

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Esta é, no que diz respeito às aventuras do mítico Thor, uma edição a tocar o épico, que serve de despedida ao deus do martelo como o conhecemos mas, também, de passagem de testemunho, numa história que terá continuação nos Especiais Marvel dedicados à Deusa do Trovão, estes com o selo da concorrente BD Marvel Goody – o primeiro já lançado e o segundo a chegar às livrarias em Junho deste ano. Nesta edição, escrita por Jason Aaron e desenhada por Esad Ribic – que consegue como que criar no papel uma película mítica de que se revestem os sonhos dos deuses -, passam também artistas convidados como Augustin Alessio, Simon Bisley e R.M. Guéra, que ilustram – cada um de uma forma muito própria – alguns contos soltos da juventude de Thor, das origens de Malekith e dos segredos por trás do pecado de Thor, que o levaram a alcançar, de certa forma, uma existência humana e limitada. (Ler crítica)

11. “Campeões: Mudar o Mundo” | Waid, Ramos, Olazaba, Delgado
Editora: BD Marvel Goody

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O universo Marvel está a mudar. Em anos recentes, assistimos a transformações tão atrevidas quanto  o Capitão América ser negro, o mais novo aspirante a Homem-Aranha ter origem hispânica e, last but not least, o martelo de Thor ser empunhado por uma mulher. Agora, o Especial Marvel nº 5 confirma que o planeta Marvel pertence às novas gerações com a edição de “Campeões: Mudar o Mundo”, que traz para a frente do palco heróis como Miss Marvel, Nova e Homem-Aranha (Miles Morales). Um comic de causas e com muita piada para as novas gerações. (Ler crítica)

10. “Imperatriz Volume 1” | Mark Millar e Stuart Immonsen
Editora: G. Floy

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Com argumento de Mark Millar, responsável pelo recomendadíssimo “Kick-Ass, e ilustrações de Stuart Immonsen, de quem conhecemos o trabalho em alguns volumes de Star Wars, “Imperatriz Volume Um” é um dos grandes comics que chegaram às livrarias nacionais neste primeiro trimestre de 2018, deixando a ideia de que poderemos estar perante uma série ao nível da “Saga” de Brian K. Vaughan. Com muita acção e um universo fantástico desenhado a rigor, “Imperatriz” é uma space opera que, a manter esta qualidade, se irá tornar facilmente num clássico.  (Ler crítica)

9. “Deuses Americanos” | Neil Gaiman
Editora: Saída de Emergência

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Adaptação à arte sequencial do clássico literário de Neil Gaiman, que ganha aqui um estatuto de road trip com muita mescalina à mistura. A história de Shadow Moon, que depois de sair da prisão e com a mulher morta acaba por entrar num mundo habitado por fantasmas e o prenúncio de uma guerra entre deuses, antigos e modernos. Qualquer coisa como uma Guerra Civil do Olimpo. (Crítica em breve)

8. “The Fade Out” | Ed Brubaker e Sean Philips
Editora: G. Floy

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É, no mundo da banda desenhada, a série que estará mais perto de The Big Sleep – “O Grande Abismo” na versão portuguesa -, o policial mais literário e existencialista da história da literatura assinado por Raymond Chandler. Premiado com o Eisner para a Melhor Série, “The Fade Out” decorre “naqueles anos do boom da pós-Segunda Guerra Mundial” que serviram para uma nova corrida ao ouro mas, sobretudo, para um FBI paranóico e o House Un-American Activities Committee – Comité de Actividades Anti-Americanas – porem meio mundo americano contra a outra metade sob o signo do Perigo Vermelho. E, se em termos sociais, políticos e éticos falamos de uma era negra, culturalmente acabou por resultar num dos períodos mais incríveis da história americana, que correspondeu à época do film noir. (Ler crítica)

7. “O Cemitério dos Esquecidos” | Mark Waid e Paul Azaceta
Editora: G. Floy

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Desalmado e frio como o metal de um revólver, o romance policial noir foi engendrado na América, no final dos anos 20, pelo autor Dashiell Hammett. O género trouxe um tom realista e urbano às histórias de detectives, até então baseadas no estilo inglês, apinhado de mordomos, parentes e casas de campo. A partir das linhas mestras de Hammett, muitos outros acrescentaram obra ao estilo – grandes monstros da literatura e do cinema, desde Raymond Chandler a Orson Welles, tornaram-se referências. Também a banda desenhada teve a sua quota de mestres do hard-boiled, com Frank Miller e a sua série de novelas gráficas “Sin City” à cabeça. É nesta herança literária e visual que se inscreve “O Cemitério dos Esquecidos”. (Ler crítica)

6. “Cinco Mil Quilómetros Por Segundo” | Manuele Fior
Editora: Devir

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Num livro sobre como as distâncias servem para testar relacionamentos ou inventar novas ligações, cercado pelo eterno devir e os desejos fora de tempo, Manuele Fior ilustra a melancolia de forma expressionista, como se estivesse sempre a chover para lá de uma janela onde há um bater constante. É também incrível a forma como as aguarelas ganham vida própria e distinta consoante a paisagem que habitam, tanto no traço como, sobretudo, nas cores, que se na Noruega se tingem de um azul gélido no Egipto caminham para um tom ocre, pintalgado a espaço de cores tímidas. Nunca a melancolia foi tão bem ilustrada. (Ler crítica)

5. “Ms. Marvel: Fora do Normal” | G. Willow Wilson e Adrian Alphona
Editora: G. Floy

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Levou para casa o prémio Hugo para Melhor Romance Gráfico em 2015 e, no ano seguinte, teve de arranjar espaço na estante para o prémio Angoulême para Melhor Série. Nestes tempos onde “inclusão”, “género” e “igualdade” são bandeiras desfraldadas com e sem vento, “Ms. Marvel: Fora do Normal” é um livro que poderia ser vendido como um manifesto aos quadradinhos, ao mesmo tempo que leva a cabo a missão auto-proposta pela Marvel de renovar o seu leque de super-heróis e temáticas. (Ler crítica)

4. “Monstress 2” |Marjorie Liu e Sana Takeda
Editora: Saída de Emergência

monstress-2

O primeiro volume prometeu muito, mas a verdade é que esta sequela de Monstress cumpre bem o papel de manter Monstress como uma das mais estranhas e cativantes séries de BD da actualidade, situada num mundo pintado por um amante da Art Déco. Neste segundo volume Maika chega à cidade de Thyria, controlada por piratas, antes de uma visita pouco guiada à Ilha dos Ossos. A missão de Maika é clara: descobrir os segredos da sua falecida mãe. Fantasia negra do melhor (Crítica em breve)

3. “Afirma Pereira” | Pierre-Henry Gomont (adaptado do romance de Antonio Tabucchi)
Editora: G. Floy

Afirma Pereira, G. Gloy, Deus Me Livro, Pierre-Henry Gomont, Antonio Tabucchi

Gomont capta toda a melancolia de uma cidade sitiada, mostrando-nos “aquele céu atlântico, cristalino” mas, também, os terraços, os estendais, as ruas apertadas, os largos movimentados, o tropicalismo do Príncipe Real, o Jardim Botânico ou o Cais do Sodré.Romance existencial que exulta as convicções sobre o medo, o humanismo sobre o pavor do comprometimento, “Afirma Pereira” ganha aqui uma representação visual sublime, herdeira da tradição da BD francófona, numa edição servida em capa dura e em grande formato que oferece ainda um caderno de esboços e desenhos da viagem de documentação que Gomont fez a Lisboa no Verão de 2015. (Ler crítica)

 

2. “Os Fabulosos Feitos de Fantomius” (mini-série de 5 volumes) | Marco Gervasio
Editora: BD Marvel Goody

Os Fabulosos Feitos de Fantomius, Goody, Deus Me Livro, Marco Gervasio

É, no que toca às edições com o selo Disney que chegaram às bancas em 2018, muito provavelmente o acontecimento maior. Com a assinatura de Marco Gervasio, a colecção “Os Fabulosos Feitos de Fantomius” apresenta ao leitor algumas das mais incríveis histórias do Ladrão Cavalheiro, mais conhecido por Fantomius, que nasceu a partir das aventuras do Superpato – e que Gervasio tão bem desenvolveu como o seu antecessor. O homem por detrás da máscara e do fato de Fantomius dá pelo nome de Lorde Quackett, que “liberta o cavalheiro da paixão imposta pela sua etiqueta“, impondo desta forma “a sua vingança contra a sociedade que despreza“. De acordo com o universo criado por Marco Gervasio, será o diário de Fantomius que, mais tarde, dará origem ao Superpato. (Ler crítica)

1. “Descender: Estrelas de Lata” | Jeff Lemire e Dustin Nguyen
Editora: G. Floy

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Tendo como inspirações mais ou menos óbvias Astro Boy ou o Kubrickiano “2001: A Space Odyssey”, Descender conta com as ilustrações de Dustin Nguyen, conhecido por títulos como Detective Comics, Batman: Streets of Gotham ou Batman Li`l Gotham, que mereciam bem ser penduradas em lugar de destaque no Louvre dos comics, isto se tal monumento existisse. Nguyen que aqui, para além de desenhar, trata ainda das artes-finais e das cores, num resultado surpreendente que vive muito do efeito aguarela, bem como da forma como consegue captar em imagens a essência da escrita de Lemire. Tudo somado, temos de certa forma um paralelo com a série “Saga”, nem que seja pelo ar espacial, o grande argumento e o desenho refinado. O final, de arrepiar os pelos dos braços, das pernas e da barba – para quem a tenha -, comprova que estamos perante uma das melhores séries comics da actualidade, que lutará taco a taco com Saga pelo domínio espacial. Sorte a nossa. (Ler crítica)

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