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Síndrome de Antuérpia, João Felgar, Deus Me Livro, Clube do Livro
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Os mil folhas de 2016 com mais creme: Ficção Portuguesa

Por Pedro Miguel Silva · Em 31/12/2016

Escolhemos, de entre travessas e travessas de doçaria que nos serviram neste 2016, os 14 “mil folhas” cujo creme nos fez crescer água na boca.

1. “Síndrome de Antuérpia’’ | João Felgar
Editora: Clube do Autor

Síndrome de Antuérpia, João Felgar, Deus Me Livro, Clube do Livro
“O enredo e as personagens estão muito bem construídas, a história é simples mas cheia de enredos, tornando a leitura fluída e interessante, amarrando o leitor do início ao fim, viciando o mesmo nas histórias de vida tão variadas dos protagonistas. Num só livro, o autor consegue juntar e encruzilhar vidas diversas, onde cada uma influencia a outra sem o saber, numa espécie de efeito borboleta sem fim.” (Ler crítica)

2. “Uma Senhora Nunca” | Patrícia Müller
Editora: Quetzal

Uma Senhora Nunca, Patrícia Müller, Deus Me Livro, Quetzal
“Este “Uma Senhora Nunca” pode muito bem elogiar e propagandear os segredos e os pecados familiares – e até uma certa mesquinhez que daí advenha -, mas em altura alguma se perde no melodrama familiar, pois Maria Laura é uma personagem fortíssima, uma senhora que tenta superar todas as neuroses próprias da vida que escolheu, empurrada pela época, mas também por Policarpo e Glória.” (Ler crítica)

3. “Homens imprudentemente poéticos” | Valter Hugo Mãe
Editora: Porto Editora

Homens imprudentemente poéticos, Valter Hugo Mãe, Deus Me Livro, Porto Editora
“No entanto, estes modos de lonjura, essas tristezas alheias ou os rostos e as honras fragilizadas, trá-las Valter Hugo Mãe nas palavras e nos pedaços grotescos que convoca para as vidas destas personagens, convidando-nos a acolhê-las, preenchendo um vazio que todos carregamos e a celebrá-las, na interminável viagem que é viver.” (Ler crítica)

4. “Gramática do Medo” | Maria Manuel Viana e Patrícia Reis
Editora: Dom Quixote

Gramática do Medo, Maria Manuel Viana, Patrícia Reis, Deus Me Livro, Dom Quixote
“Ambicioso na sua forma e conteúdo, Maria Manuel Viana e Patrícia Reis construíram em “Gramática do Medo” duas mulheres reais, quase banais em determinadas ocasiões mas sempre muito peculiares. Uma amizade que dá luta, um trabalho diário que pode equiparar-se a um laço de sangue. Mas, tal como Tolstoi escreveu – plenamente aplicável à amizade retratada neste livro -, “todas as famílias felizes são parecidas, as infelizes são infelizes cada uma à sua maneira”. Cabe agora ao leitor tirar as suas próprias conclusões.” (Ler crítica)

5. “Céu Nublado com Boas Abertas” | Nuno Costa Santos
Editora: Quetzal

Céu Nublado com Boas Abertas, Nuno Costa Santos, Deus Me Livro, Quetzal
“Várias personagens ricas e um protagonista excepcional têm a capacidade de dar origem a uma bela história. “Céu Nublado com Boas Abertas” é o concretizar de uma promessa, em que o grande protagonista – o falecido João Pereira da Costa –, com a sua derradeira luta, é uma das mais fascinantes personagens. Para completar a história, tornando-a ainda mais apelativa, surgem personagens peculiares e fundamentais que vão de encontro a Nuno Costa Santos, autor e protagonista, ao mesmo tempo presente e ausente, de forma equilibrada. Alguém talentoso para intercalar histórias e se manter, de certa maneira, ausente da narrativa. Aqui, o verdadeiro valor está no que vêem os seus olhos, que nunca se intrometem nos comportamentos de cada personagem.” (Ler crítica)

6. “A Coleção Privada de Acácio Nobre” | Patrícia Portela
Editora: Caminho

A Coleção Privada de Acácio Nobre, Patrícia Portela, Deus Me Livro, Caminho
“Aquilo que fica por dizer, aliado às passagens que nos arrebatam e o perfil do homem que se traça, só permite uma construção interior que, em circunstâncias normais, é reservada à ficção que se assuma em exclusivo como tal. Mas aqui, a espaços brancos (é um livro que respira muito), toca nos mesmos pontos de estímulo. Há dois achados: o de Patrícia Portela e o do leitor.” (Ler crítica)

7. “O Amor em Lobito Bay” | Lídia Jorge
Editora: Dom Quixote

O Amor em Lobito Bay, Lídia Jorge, Deus Me Livro, Dom Quixote
“Sem apontar caminhos ou exercer juízos de valor, Lídia Jorge oferece nestes nove contos parábolas abertas sobre a vida e a morte, colocando na memória o poder redentor sobre o pecado, sempre mergulhada numa sombra tão frágil quanto a ideia de humanidade.” (Ler crítica)

8. “Vamos comprar um poeta” | Afonso Cruz
Editora: Caminho

Vamos comprar um poeta, Afonso Cruz, Deus Me Livro, Caminho
“Nesta história apontada ao extremo máximo – ou, se preferirem, ao coração – do materialismo, Afonso Cruz homenageia a poesia sem precisar de usar mais do que três ou quatro versos, mostrando que o mundo é um lugar bem mais bonito quando a poesia, a criatividade e a beleza fazem parte da vida de cada um, transformando, assim e para melhor, a vida dos que estão à volta.” (Ler crítica)

9. “Eu sou a Árvore” | Possidónio Cachapa
Editora: Companhia das Letras

Eu sou a Árvore, Possidónio Cachapa, Deus Me Livro, Companhia das Letras

“As personagens são várias como vários são os epicentros da narrativa, rica, quase poética, talvez das melhores surpresas para quem não conhecia Possidónio Cachapa e uma confirmação certa para quem já o segue nas suas várias publicações anteriores.” (Ler crítica)

10. “O Meças” | J. Rentes de Carvalho
Editora: Quetzal

O Meças, J. Rentes de Carvalho, Deus Me Livro, Quetzal
“Através destes dois elementos principais, com vários pontos comuns – como o local de origem ou a história de emigração -, somos levados a ver o mundo com a tal implacável consciência social de Rentes de Carvalho, olhando as diferenças abismais das vidas singulares das pessoas deste nosso país: as desigualdades na partida para o desconhecido, as diferenças no regresso à origem, a submissão aos poderosos, a esperança cega do povo nos projectos megalómanos das gentes excêntricas e aparentemente endinheiradas.” (Ler crítica)

11. “Nem todas as baleias voam” | Afonso Cruz
Editora: Companhia das Letras

Nem todas as baleias voam, Afonso Cruz, Companhia das Letras
“Desde cedo percebemos que há aqui uma ode ao belo dentro da maldade e do mal. “Aliás, somos logo avisados para essa maneira sórdida e até perversa de alimentar esse engenho do mal, do medo e do aberrante como solução para nos mantermos à tona, à superfície da sobrevivência. Parece estranho? Se não o fosse é que seria de estranhar. Estamos novamente perante um livro intenso e imenso de Afonso Cruz, onde as personagens e as histórias se cruzam de tal forma que, mesmo a muitos quilómetros de distância, ganham uma intimidade que chega a fazer doer.” (Ler crítica)

12. “Passos Perdidos” | Paulo Varela Gomes
Editora: Tinta da China

Passos Perdidos, Paulo Varela Gomes, Deus Me Livro, Tinta da China
Em “Passos Perdidos”, conduzidos pelo romance de Anna W. e C. Brandon, terminamos com um ganho de informação sobre história e arquitectura, cinema, política e laivos de informação autobiográfica sobre o autor. O êxtase alcança-se acompanhando as personagens (e o autor) em experiências esteticamente poderosas, partilhadas através de descritivos detalhados, sedutores e íntimos. (Ler crítica)

13. “Terra Fresca” | João Leal
Editora: Quetzal

Terra Fresca, João Leal, Deus Me Livro, Quetzal
“Neste livro que questiona o livre-arbítrio, João Leal, que em tempos estudou Teologia – curso que não chegou a terminar –, aborda entre a crença e a dúvida o papel da religião no mundo, fazendo de cada homem um pedaço de massa fresca “preparando a germinação de sabe-se lá o quê“. Um livro que se lê – e que parece ter sido escrito – como um salto de fé.” (Ler crítica)

14. “O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Com Cara de Parva” | Luís Afonso
Editora: Abysmo

O Quadro da Mulher Sentada a Olhar Com Cara de Parva, Luís Afonso, Deus Me Livro, Abysmo
“Com um grande sentido de poupança, uma prosa acutilante e um sentido de humor que impele a uma reflexão mais ou menos profunda sobre a vida, Luís Afonso atravessou o portal situado entre a ilustração e o conto, e fê-lo de forma surpreendente.” (Ler crítica)

 

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Pedro Miguel Silva

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